dc.contributorPimentel, Maria Inês Fernandes
dc.contributorPacheco, Sandro Javier Bedoya
dc.contributorSchubach, Armando de Oliveira
dc.contributorAndrade, Carlos Augusto Ferreira de
dc.contributorMelo,Maria Helena de Araújo
dc.contributorMadeira, Maria de Fátima
dc.creatorSaheki, Mauricio Naoto
dc.date2015-12-29T16:20:06Z
dc.date2015-12-29T16:20:06Z
dc.date2013
dc.date.accessioned2023-09-26T22:29:46Z
dc.date.available2023-09-26T22:29:46Z
dc.identifierSAHEKI, M. N. Ensaio clínico de não inferioridade, randomizado, controlado, cego, de antimoniato de meglumina em dose baixa versus dose alta para leishmaniose cutânea americana no Rio de Janeiro, Brasil. 2013. 78 f. Dissertação (Mestrado profissional em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas) – Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Rio de Janeiro, RJ, 2013.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/12458
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8879967
dc.descriptionFundamento: Na atualidade, há um corpo crescente de pesquisas que apontam para novas drogas e esquemas alternativos de antimônio para o tratamento da leishmaniose tegumentar americana (LTA). Nesse contexto, as recomendações dos consensos mais recentes convergem para a necessidade urgente de ensaios clínicos na LTA. Embora o tratamento alternativo com dose baixa de antimônio venha sendo utilizado nos últimos 30 anos, a evidência disponível provém de dois estudos retrospectivos, dois estudos prospectivos e relatos de caso. Em nosso conhecimento, este é o terceiro estudo randomizado que compara dose baixa com a dose alta de antimônio pentavalente (Sb5+) para o tratamento da LTA. Métodos: Em um estudo de não inferioridade, randomizado, controlado, cego realizado no estado do Rio de Janeiro, uma área endêmica de transmissão de Leishmania (Viannia) braziliensis, o tratamento em dose baixa de antimoniato de meglumina (5 mg Sb5+/kg/dia durante 30 dias) foi comparado com o tratamento em dose alta (20 mg Sb5+/kg/dia durante 20 dias) para leishmaniose cutânea americana (LCA). Participantes com idade \2265 13 anos com diagnóstico parasitológico de LCA foram randomizados para tratamento com dose baixa ou dose alta de antimoniato de meglumina. Os investigadores foram mascarados para o tratamento alocado. O desfecho primário foi a cura clínica no dia 360 nas populações de intenção de tratar modificada (mITT) e por protocolo (PP). Os desfechos secundários foram tempo de epitelização, tempo de cura clínica, grau de redução da lesão e da úlcera no dia 30. A margem de não inferioridade predeterminada foi de 15%. Este estudo foi registrado no endereço eletrônico ClinicalTrials.gov, registro número NCT01301924 Resultados: Entre outubro de 2008 e dezembro de 2011, um total de 60 pacientes com LCA foi alocado para receber tratamento com antimoniato de meglumina em dose baixa ou em dose alta (30 por grupo). Na população de mITT, o desfecho primário foi atingido em 76,7% dos pacientes em dose alta versus 73,3% dos pacientes em dose baixa (diferença de risco 3,3%, IC 95% unicaudal: -15,2 a 21,9%; p=0.15) (não inferioridade não demonstrada). Na análise PP, a cura clínica no dia 360 foi observada em 84,6% dos pacientes em dose alta versus 75,9% em dose baixa (diferença de risco 8,8%, IC 95% unicaudal: -9,2% a 26,7%; p=0,28) (não inferioridade não demonstrada). Não foi observada diferença significativa nos desfechos secundários. Embora a diferença na frequência de efeitos adversos não tivesse sido significativa entre os grupos de tratamento, pacientes tratados em dose alta tiveram efeitos adversos clínicos (p=0,04) e laboratoriais (p=0,01) mais graves do que aqueles que receberam dose baixa. Interpretação: Este estudo pode constituir como evidência para as recomendações de um consenso recente que determina a utilização dos dias 180 a 360 como o desfecho de tempo ideal para avaliar cura clínica e levanta a questão intrigante sobre o melhor tempo para definir cura clínica na LTA. Embora a hipótese de não inferioridade não tenha sido formalmente determinada neste estudo, tendo em vista sua segurança e tolerabilidade, o tratamento com antimônio em dose baixa pode ser considerada como uma alternativa aceitável em pacientes incapazes de tolerar ou que apresentem contraindicação ao tratamento padrão em alta dose de antimônio
dc.descriptionBackground: There is an expanding field of research focusing on alternative schemes of antimony and new drugs to treat American tegumentary leishmaniasis (ATL). In thi s setting, recent guidelines convey that clinical trials are urgently needed. Although the alternative low dose antimony treatment has been used for the past 30 years, the available evidence comes from two retrospective, two prospective cohort studies and case reports. To o ur knowledge, this is the third randomized trial comparing low dose and high dose pentavalent antimony (Sb5+) to treat ATL. Methods: In a randomized, controlled, single blind, non - inferiority trial undertaken in Rio de Janeiro State, Braz il, an endemic area of Leishmania (Viannia) braziliensis transmission, low dose regimen of meglumine antimoniate (5 mg Sb5+/kg/day for 30 days) was compared with high dose regimen (20 mg Sb 5+/kg/day for 20 days) to treat American cutaneous leishmaniasis ( ACL). Participants aged ≥ 13 years with parasitologically confirmed ACL were randomly assigned to low dose or high dose treatment with meglumine antimoniate. Investigators were masked to treatment allocation. The primary endpoint was clinical cure at day 3 60 on modified intention to treat (mITT) and per protocol (PP) populations. Secondary endpoints were time to epithelization, time to clinical cure, adverse events, degree of total lesion and ulcer diameter reduction at day 30. The predetermined non - inferio rity margin was 15%. This trial is registered with ClinicalTrials.gov, number NCT01301924. Results: Between October, 2008, and December, 2011, a total of 60 patients with ACL were randomly assigned to low dose or high dose treatment of meglumine antimoniat e (30 per group). In the mITT population, the primary endpoint was reached in 76.7% given standard high dose versus 73.3% of patients given low dose treatment (risk difference 3.3%, one sided 95% CI: - 15.2 to 21.9%; p=0.15) (non - inferiority not confirmed). In PP analysis, clinical outcome was successful in 84.6% of patients given high dose versus 75.9% of patients given low dose treatment (risk difference 8.8%, one sided 95% CI: - 9.2% to 26.7%, p=0.28) (non - inferiority not confirmed). There were no signific ant differences in secondary measures. Although the occurrence of adverse events was not significantly different, patients in the high dose regimen were significantly more likely to have severe clinical (p=0.04) and laboratory (p=0.01) adverse events than those assigned to the low dose treatment. Interpretation: This study parallels a recent guideline that recommends day 180 - 360 as the ideal endpoint for clinical cure and raises the intriguing question about the optimal cutoff time to define clinical cure i n cutaneous leishmaniasis. Although the hypothesis of non - inferiority was not formally met in this trial, given its safety and tolerability, the low dose antimony regimen could be regarded as an acceptable alternative in patients unable to tolerate or who have a contraindication to the standard high dose treatment.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.subjectEnsaio Clínico Controlado Aleatório
dc.subjectAntimônio
dc.subjectLeishmaniose Cutânea
dc.subjectLeishmania braziliensis
dc.titleEnsaio clínico de não inferioridade, randomizado, controlado, cego, de antimoniato de meglumina em dose baixa versus dose alta para leishmaniose cutânea americana no Rio de Janeiro, Brasil
dc.typeDissertation


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