dc.contributorLuz, Paula Mendes
dc.contributorGrinsztejn, Beatriz
dc.contributorNunes, Estevão Portela
dc.contributorVelasque, Luciane de Souza
dc.contributorLopes, Guilherme Santoro
dc.creatorCoelho, Lara Esteves
dc.date2016-05-16T12:51:24Z
dc.date2016-05-16T12:51:24Z
dc.date2013
dc.date.accessioned2023-09-26T22:22:09Z
dc.date.available2023-09-26T22:22:09Z
dc.identifierCOELHO, L. E. Avaliação da incidência de doenças oportunistas na coorte de pacientes infectados pelo HIV em acompanhamento no Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas - IPEC/Fiocruz. 2013. 66 f. Dissertação (Mestrado em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas) - Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2013.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/14282
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8878408
dc.descriptionIntrodução: O advento da terapia antirretroviral de alta potência (ARTc) modificou dramaticamente a história natural de infecção pelo HIV. O aumento da sobrevida e qualidade de vida dos pacientes infectados pelo HIV foi acompanhado por um aumento gradual da ocorrência de doenças não diretamente relacionadas à Aids. No entanto, as doenças oportunistas persistem como uma das principais causas de morte e hospitalização nesta população. A ocorrência de doenças oportunistas na era pós-ARTc está na maior parte das vezes associada ao diagnóstico tardio e à falha virológica em pacientes em uso de cART. Artigo 1: Revisão sistemática sobre a incidência de doenças oportunistas e suas tendências temporais, comparando resultados publicados de países de alta renda e de países de baixa/média renda. Foi realizada busca sistemática de publicações sobre doenças oportunistas e infecção pelo HIV nas seguintes bases de dados: Pubmed, Web of Science, Lilacs e Google scholar. 37 publicações foram incluídas, sendo 25 estudos conduzidos em países de alta renda e 12 estudos conduzidos em países de baixa/média renda. Conclusões: Foi observada redução da taxas de incidência de doenças oportunistas tanto em países de alta quanto em países de baixa/média renda. A maior parte dos estudos é oriunda de países de alta renda. Não foram encontrados estudos brasileiros que reportassem taxas anuais de incidência de doenças oportunistas. Artigo 2:Estimar a incidência de doenças oportunistas na coorte de pacientes infectados pelo HIV do IPEC no período de 1987-2012, determinar variáveis associadas a incidência de doenças oportunistas na era pós-ARTc. 3.378 pacientes com idade superior a 18 anos foram incluídos, destes, 1.119 (33%) apresentaram doença oportunista durante o estudo. Os pacientes incluídos apresentavam uma idade média de 35 anos e mediana tempo de seguimento foi de 1279,5 dias. De 1987-1990 para 2009-2012 a taxa de incidência de doenças oportunistas diminuiu de 295.4/1000 pessoas-ano para 34.6/1000 pessoas-ano. A tuberculose foi a doença oportunista mais incidente na população do estudo. Os fatores associados a aumento da taxa incidência de doenças oportunistas na era pós cART foram: categoria de exposição “homem que faz sexo com homem” comparada à exposição heterossexual, maiores tempos desde o diagnóstico da infecção pelo HIV, carga viral HIV elevada, uso de profilaxia para PCP e presença de doenças oportunistas no momento inclusão. Último período do estudo, escolaridade >8 anos, CD4 >350 células/mm3, uso de cART e isoniazida profilática foram associados à redução da taxa de incidência de doenças oportunistas. Conclusões: As taxas de incidência de doenças oportunistas diminuíram ao longo dos anos; Tuberculose permanece como a principal doença oportunista na população do estudo; Diagnóstico da infecção pelo HIV e início de acompanhamento tardios estão associados a aumento da incidência de doenças oportunistas na nossa população na era pós cART; O uso de cARTe de isoniazida profilática se associaram com a diminuição da incidência de doenças oportunistas.
dc.descriptionThe advent of highly active antiretroviral therapy (cART) dramatically changed the natural history of HIV infection . The gain in survival and quality of life of HIVinfected patients were accompanied by a gradual increase in incidence of diseases not directly related to AIDS. However, opportunistic illnesses remain the main cause of hospitalization and death in this population. The occurrence of opportunistic diseases in the post-cART era is mainly associated with late HIV diagnosis and linkage to care and to virological failure in cART experimented patients. Article 1: Systematic review of the incidence of opportunistic illnesses and their temporal trends, comparing published results of high-income and low/middle-income settings. We performed a systematic search of publications on opportunistic infections and HIV infection in the following databases: PubMed, Web of Science, Lilacs and Google scholar. 37 publications were included, 25 studies conducted in high-income settings and 12 studies in low/middle-income settings. Conclusions: We observed a reduction in the incidence rates of opportunistic diseases both in high and low/middle-income settings. Most of the studies are from high-income settings. No Brazilian studies were found that reported on annual incidence rates of opportunistic illnesses. Article 2: To estimate the incidence of opportunistic illnesses in the IPEC cohort of HIV-infected patients in the period of 1987-2012; to determine variables associated with the incidence of opportunistic illnesses in the post-cART. 3,378 patients aged 18 years or older were included, of whom 1,119 (33%) had an opportunistic illness during follow-up. Patients enrolled had a mean age of 35 years and median follow-up time of 1279.5 days. From 1987-1990 to 2009- 2012 the incidence rate of opportunistic illnesses decreased from 295.4/1000 person-years to 34.6/1000 person-years. Tuberculosis was the most incident opportunistic illness in our cohort. The factors associated with increased incidence of opportunistic infections in the post cART era were: exposure category "men who has sex with men" compared to heterosexual exposure, longer time since HIV diagnosis, high HIV viral load at cohort entry, use of PCP prophylaxis and presence of opportunistic illness at enrollment. Most recent period of the study, higher educational level, CD4 counts> 350 cells/mm3, use of cART and isoniazid prophylaxis were associated with reduced incidence of opportunistic illnesses. Conclusions: The incidence rates of opportunistic illnesses decreased over the years; Tuberculosis remains the most incident opportunistic illness; Late HIV diagnosis and linkage to care were associated with increased incidence of opportunistic diseases in our population; Use of cART and isoniazid prophylaxis were associated with decreased incidence of opportunistic diseases.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.subjectHIV
dc.subjectAIDS
dc.subjectIncidência
dc.subjectInfecções oportunistas relacionadas com a AIDS
dc.subjectHAART
dc.subjectHIV
dc.subjectAIDS
dc.subjectIncidence
dc.subjectOpportunistic Illness
dc.subjectHAART
dc.subjectHIV
dc.subjectSíndrome de Imunodeficiência Adquirida
dc.subjectTerapia Antirretroviral de Alta Atividade
dc.subjectInfecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS
dc.subjectIncidência
dc.titleAvaliação da incidência de doenças oportunistas na coorte de pacientes infectados pelo HIV em acompanhamento no Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas - IPEC/Fiocruz
dc.typeDissertation


Este ítem pertenece a la siguiente institución