dc.contributorCunha, Ademir Batista da
dc.contributorBarroso, Paulo Feijó
dc.contributorRocha, Antonio Sergio Cordeiro da
dc.creatorVilela, Felippe Dantas
dc.date2014-07-22T13:53:02Z
dc.date2014-07-22T13:53:02Z
dc.date2011
dc.date.accessioned2023-09-26T22:09:50Z
dc.date.available2023-09-26T22:09:50Z
dc.identifierVILELA, Felippe Dantas. Avaliação do risco de doença cardiovascular em indivíduos com infecção pelo vírus da imunodeficiência humana. 2011. 62 f. Dissertação (Mestrado em Cardiologia e Infecção) – Fundação Oswaldo Cruz, Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas e Instituto Nacional de Cardiologia, Rio de Janeiro, 2011.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/8046
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8875620
dc.descriptionFundamentos: O tratamento da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH) tornou-a uma condição crônica e havendo o desenvolvimento de doenças como a doença aterosclerótica coronariana (DAC). Não existe ainda definição sobre a avaliação de risco cardiovascular para a população com VIH. Para isto, é necessário conhecimento do risco cardiovascular desta população. O escore de cálcio das artérias coronárias (ECAC) é útil para detecção precoce e estratificação do risco da DAC. Este estudo procurou analisar fatores e escores de risco de DAC e investigar o uso do ECAC nesta população. Métodos: Estudo transversal com adultos infectados pelo VIH, sem sintomas cardiovasculares ou história de DAC. Foram obtidos dados demográficos, clínicos e antropométricos, glicemia e lipidograma. Foram avaliados o escore de risco de Framingham (ERF) e ECAC. Variáveis categóricas foram comparadas pelo quiquadrado ou teste exato de Fisher e as contínuas pelo teste t de Student ou teste de Mann-Whitney. A análise de concordância entre ERF e ECAC usou estatística kappa Resultados: Foram estudados 40 pacientes, de 45,9 ± 8,1 anos. Dois ou mais fatores de risco ocorreram em 82,5%. A idade de risco para DAC foi observada em 30,0%, hipertensão arterial em 55,0%, diabetes em 10,0%, tabagismo em 35,0%, dislipidemia em 67,5% e história familiar de DAC precoce em 57,5%. Alterações do colesterol total, LDL-colesterol, HDL-colesterol e triglicerídeos foram detectadas em, respectivamente, 30,0%, 25,0%, 82,5% e 52,5%. Todos os pacientes encontravam-se em uso de terapia anti-retroviral, com 52,5% em uso de inibidores de protease (IP). Apenas o HDL-colesterol e os triglicerídeos alterados foram mais frequentes nos em uso de IP. A avaliação clínica do risco cardiovascular através do ERF classificou 72,5% dos pacientes como baixo risco, 25,0% como risco moderado e 2,5% como risco elevado. Foi encontrada calcificação coronariana (ECAC>0) em 32,5% dos indivíduos. De acordo com os percentis do ECAC, 67,5% tiveram risco baixo, 17,5% risco moderado e 15,0% risco alto. No total, 32,5% dos indivíduos mudaram de classificação de risco após a avaliação do ECAC. Dentre os pacientes classificados em baixo risco pelo ERF, 13,7% foram reclassificados pelo ECAC para alto risco e 10,3% para risco moderado. Daqueles com risco moderado, 50% foram para baixo risco pelo ECAC e 10% para alto. O único paciente de alto risco permaneceu nessa categoria após o ECAC. A concordância entre a estratificação do risco pelo ERF e pelo ECAC obteve um kappa de 0,435 Conclusões: Houve elevada prevalência de fatores de risco para DAC na população estudada, sendo a dislipidemia o mais frequente. Os níveis de HDL-colesterol e de triglicerídeos foram os mais afetados, tendo sido associados ao uso de IP. O risco avaliado pelo ERF foi baixo na maioria da população. Entretanto, ECAC>0 foi encontrado em cerca de um terço da população, estratificando esse subgrupo como de moderado a alto risco cardiovascular. O ECAC reclassificou o risco de 32,5% dos indivíduos, demonstrando a necessidade de reavaliar as estratégias para mensuração do risco cardiovascular na população com infecção pelo VIH
dc.descriptionBackground: Current treatment for human immunodeficiency virus (HIV) infection has turned it into a chronic condition and has allowed infected individuals to develop diseases such as atherosclerotic coronary artery disease (CAD). Specific strategies for cardiovascular risk stratification in the infected population have not been developed yet. For that, it is necessary to have larger knowledge of this population´s cardiovascular risk. Coronary artery calcium score (CACS) is a useful tool for cardiovascular risk stratification. This study tried to analyze cardiovascular risk factors and risk scores and to investigate the use of CACS in this population. Methods: This was a cross-sectional study. Adults subjects with HIV infection and without cardiovascular symptoms or a history of CAD were studied. Demographic, clinical and anthropometric data as well as serum glucose and lipids, were obtained. The Framingham risk score (FRS) and CACS were analyzed. Categorical variables were compared by chi-square or Fisher´s exact test, and continuous variables were analyzed by Student´s t test or Mann-Whitney´s test. An analysis of concordance between FRS and CACS was performed using kappa statistic. Results: Forty patients, aged 45.9 ± 8.1 years, were studied. Two or more risk factors were found in 82.5%. Age of risk for CAD was observed in 30.0%, systemic hypertension in 55.0%, diabetes in 10.0%, smoking in 35.0%, dyslipidemia in 67.5% and family history of early CAD in 57.5%. Altered levels of total cholesterol, LDLcholesterol, HDL-cholesterol and triglycerides were found in 30.0%, 25.0%, 82.5% and 52,5%, respectively. All patients were under use of antiretroviral therapy, and 52.5% took protease inhibitors. Only HDL-cholesterol and triglycerides were more frequently altered in patients taking protease inhibitors. Clinical evaluation of risk using the FRS classified 72.5% of patients as low risk, 25.0% as moderate risk and 2.5% as high risk. Coronary calcification (CACS>0) was found in 32.5%. According to CACS percentiles, 67.5% had low risk, 17.5% moderate risk and 15.0%, high risk. Globally, 32.5% had classification changed after CACS. Among patients classified as low risk by the FRS, 13.7% were reclassified by CACS to high risk and 10.3% to moderate risk. Among those with moderate risk, 50% went to low risk and 10% to high risk after CACS. The only patient with high risk was kept in this category after CACS. Concordance between risk stratification by the FRS and CACS had a kappa=0.435. Conclusions: There was a high prevalence of risk factors for CAD in the studied population, the most frequent being dyslipidemia. HDL-cholesterol and triglycerides were the most affected and associated with the use of protease inhibitors. Risk evaluated by the FRS was low in the majority. However, CACS>0 was found in over one third of the population, stratifying this subgroup as moderate to high cardiovascular risk. CACS reclassified risk in 32.5% of the individuals, demonstrating the need to re-evaluate the strategies for measurement of cardiovascular risk in the HIV-infected population.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.subjectAterosclerose
dc.subjectDoença da Artéria Coronariana
dc.subjectHIV
dc.subjectEstudos Transversais/estatística & dados numéricos
dc.titleAvaliação do risco de doença cardiovascular em indivíduos com infecção pelo vírus da imunodeficiência humana
dc.typeDissertation


Este ítem pertenece a la siguiente institución