dc.contributorPenido, Carmen
dc.contributorHenriques, Maria das Graças
dc.contributorPons, Andrea Henriques
dc.contributorGomes, Rachel Novaes
dc.contributorFigueiredo, Rodrigo Tinoco
dc.contributorBenjamim, Claudia Farias
dc.contributorSouza, Mariana Conceição de
dc.creatorBornstein, Victor Ugarte
dc.date2016-02-26T13:34:37Z
dc.date2016-02-26T13:34:37Z
dc.date2010
dc.date.accessioned2023-09-26T21:51:33Z
dc.date.available2023-09-26T21:51:33Z
dc.identifierBORNSTEIN, V. U. Estudos dos linfócitos T γδ e αβ na inflamação pulmonar no modelo experimental de sepse grave. 2010. 55f. Dissertação (Mestrado em Biologia Celular e Molecular) - Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Oswaldo Cruz, Rio de janeiro, RJ, 2010
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/12856
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8873840
dc.descriptionA sepse é uma das principais doenças causadoras de óbitos em unidades de tratamento intensivo. Ademais, a forma grave dessa síndrome induz uma imunossupressão prolongada que causa diversas complicações, a maior parte dessas relacionadas a infecções pulmonares. O conhecimento atual sobre a imunossupressão induzida por sepse grave é muito limitado; no entanto já foi demonstrado que esta condição induz disfunções em linfócitos T CD4 e células dendríticas devido a alterações epigenéticas. O objetivo do presente trabalho foi o de estudar os linfócitos T \03B3\03B4 no pulmão durante a sepse grave assim como possíveis dinfunções destas células durante a imunossupressão pós-sepse. Para isso, a sepse grave foi induzida em camundongos C57BL/6 através da ligação e perfuração do ceco (CLP; 9 perfurações com agulha de 21 gauge e tratamento com antibiótico por 3 dias), modelo experimental descrito por ser capaz de desencadear e manter um estado de imunossupressão. No primeiro dia após a CLP os números de linfócitos T \03B3\03B4 e \03B1\03B2 se encontram elevados no pulmão. No 3º dia, o número de linfócitos T \03B1\03B2 retornou a níveis basais, no entanto, os números de linfócitos T \03B3\03B4 continuaram elevados. A análise por citometria de fluxo da expressão de anexina V, CD25, e c-Fos, sugere que este número aumentado de linfócitos T \03B3\03B4 no 3º dia após CLP seja devido a uma rápida e duradoura proliferação destas células em órgãos linfóides secundários e não devido a uma diminuição da morte celular, evento característico da sepse. De modo interessante, o aumento da expressão de CD25 por linfócitos T \03B3\03B4 foi observada tanto no pulmão (3º e 10º dia após CLP) quanto no baço (1º, 3º e 10º dia após CLP), em tempos anteriores aos observados para os linfócitos T \03B1\03B2. No 10º dia após a CLP, os camundongos já se encontram recuperados da sepse, contudo, os linfócitos T \03B3\03B4 e \03B1\03B2 apresentam uma incapacidade de migrar em direção ao pulmão inflamado, como foi observado em ensaio de transferência adotiva. Em contrapartida, no 10º dia, um maior número de linfócitos T \03B3\03B4 (mas não \03B1\03B2) recuperados do pulmão de animais pós-sépticos estão produzindo IL-17, enquanto há um menor número de linfócitos T \03B3\03B4 IL-10+ ou IFN- \03B3+. Este aumento na produção de IL-17 foi acompanhado de um aumento do número de neutrófilos. Em síntese, esses dados sugerem que, diferente dos linfócitos T \03B1\03B2, os linfócitos T \03B3\03B4 apresentam um perfil pró-inflamatório durante a imunossupressão pós-sepse grave induzida por CLP.
dc.descriptionSepsis is a major cause of death at intensive care units. Severe sepsis also leads to systemic long-term immunosuppression, which causes several c omplications, most of them related to lung infections. The current knowledge about sepsis-indu ced immunosuppression is poor; however it has been demonstrated that post-septic mice present dendritic and CD4 T cells dysfunction caused by epigenetic changes. In the present work, we aime d to investigate lung γδ T cells during severe sepsis and whether these cells were immunocompetent during immunosuppression post-sepsis. For that, severe sepsis was induced in C57BL/6 mice by cecal ligation and puncture (CLP; 9 punctures with 21 gauges needle and antibiotics tre atment for 3 days), a model previously described as triggering and maintaining immunosuppr ession. One day after CLP, both γδ and αβ T lymphocyte numbers were increased in lung tissue. A t day 3, αβ counts return to basal levels due to a post-sepsis apoptotic event; however, γδ T cell numbers remained elevated. This phenomenon seems to be due to an early and long-lasting prolif eration of γδ T cells (as compared to αβ ), instead of to decreased cell death rate, as assesse d by flow cytometry using annexin V, CD25, and c-Fos staining. Interestingly, the increase in CD25 expression by γδ T cells was observed in lung (3 rd and 10 th days post-CLP) and spleen (1 st , 3 rd and 10 th day post-CLP), at early time points than the ones observed for αβ T cells. At the 10 th day after CLP, mice were recovered from sepsis, bu t splenic γδ and αβ T cells showed a disability to migrate towards inf lamed lung in a cell adoptive transfer assay. Nevertheless, during day 10 th , lung γδ T cells (but not αβ T cells) recovered from post-septic mice produced increased IL-17 levels, w hereas decreased the production of IFN- γ and IL-10, showing a Th17-like response. The increased IL-17 production was accompanied by neutrophil infiltration in the lungs. In summary, t hese data suggest that, in contrast to other T lymphocytes, γδ T cells seem to maintain an effective immune-respo nse in the lungs during severe sepsis-induced immunosuppression caused by CLP.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.subjectLinfócitos T
dc.subjectImunossupressão
dc.subjectPneumonia
dc.subjectSepse
dc.titleEstudos dos linfócitos T γδ e αβ na inflamação pulmonar no modelo experimental de sepse grave
dc.typeDissertation


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