dc.contributorGuimarães, Monick Lindenmeyer
dc.creatorLeite, Thaysse Cristina Neiva Ferreira
dc.date2019-12-10T18:12:12Z
dc.date2019-12-10T18:12:12Z
dc.date2019
dc.date.accessioned2023-09-26T21:15:58Z
dc.date.available2023-09-26T21:15:58Z
dc.identifierLEITE, Thaysse Cristina Neiva Ferreira. Estudo das quasispécies de HIV-1 no contexto da terapia antirretroviral iniciada durante a infecção aguda e da terapia de resgate com maraviroque. 2019. 134 f. Tese (Doutorado em Biologia Parasitária) - Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2019.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/37817
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8871747
dc.descriptionA recomendação atual do Ministério da Saúde do Brasil é oferecer a terapia antirretroviral combinada (cART) para todos os indivíduos infectados pelo HIV-1 assim que diagnosticados, independente de seu status imunológico e/ou virológico. A cART quando iniciada precocemente visa uma mais rápida e melhor recuperação imunológica e a diminuição da transmissão. No entanto, o seu impacto no tamanho, na composição e na diversidade do reservatório, necessita ser melhor caracterizado. Estudo 1: O primeiro trabalho desta tese teve como objetivos avaliar o efeito do início da cART precoce no tamanho do reservatório proviral e avaliar a complexidade das quasispécies no plasma e nas células mononucleares do sangue periférico (PBMC). O estudo incluiu dez indivíduos infectados pelo HIV diagnosticados na fase aguda da infecção (Fiebig II-V), e os momentos antes (PREART) e 12 meses (M12ART) após a cART foram avaliados. O tempo médio para atingir a supressão viral foi de três meses. Em M12ART, observamos aumento de ~ 200 células T CD4 + (P = 0,008) e normalização da relação CD4/CD8 [1,0 Intervalo interquartil (IIQ): 0,88-1,18), P = 0,016], bem como diminuição significativa nos níveis de RNA (~ 4 log, P = 0,004) e DNA (~ 1 log, P = 0,002) do HIV-1 Também detectamos pequena redução na diversidade proviral, e diminuição significativa na entropia normalizada de Shanonn (HSN). Esses resultados sugerem uma redução significativa no tamanho e complexidade do DNA total de HIV-1 no reservatório de PBMC e a restauração imunológica independente da da contagem de RNA viral inicial, da contagem de células T CD4 + ou do subtipo de HIV-1. Diante do surgimento de mutações que conferem resistência aos fármacos, novos alvos terapêuticos foram desenvolvidos. Estudo 2: O maraviroque (MVQ) visa bloquear o correceptor de entrada CCR5, e seu uso no Brasil é como opção resgate nos indivíduos multi-experimentados. Nesse estudo, avaliamos o impacto da cART incluindo MVQ nas quasispécies virais R5 e X4-trópicas em indivíduos com infecção crônica pelo HIV e multi-experimentados. Dos 20 indivíduos recrutados, apenas 8 apresentaram vírus R5 pelo sequenciamento convencional da região V3 e foram incluídos nesse análise. O sequenciamento de nova geração (NGS) foi realizado para avaliar as quasispécies virais antes (PREMVC) e 1 ano após a cART contendo MVQ (POSTMVC). Foi observado recuperação imunológica (média de aumento de ~200 células T CD4+) A ix terapia contendo MVQ foi capaz de manter/alcançar o controle virológico para todos os indivíduos estudados, apesar da presença de uma pequena frequência de variantes X4 em PREMVC (5,4 a 34,4%) em 3/8 indivíduos. Em dois desses, as variantes X4 dominaram na visita POSTMVC, apesar da supressão viral ao longo do estudo. Cinco indivíduos apresentaram variantes R5 em ambos momentos. Nossos achados demonstraram que a terapia contendo MVQ foi efetiva para a maioria dos indivíduos estudados e que o uso de NGS antes e durante a terapia contendo MVQ é importante no monitoramento de quasispécies virais. Em conjunto, podemos concluir que os estudos desenvolvidos nessa tese reforçam o conhecimento sobre a dinâmica das quasispécies virais sob a pressão seletiva da cART iniciada precocemente, e do uso da terapia contendo MVQ.
dc.descriptionThe Brazilian Ministry of Health's current recommendation is to offer combination antiretroviral therapy (cART) for all HIV-1 infected individuals as soon as they are diagnosed, regardless of their immunological or virological status. A cART when started early aims for faster and better immune recovery and decreased transmission. However, its impact on the size, composition, and diversity of the reservoir needs to be better characterized. Study 1: The aim of this study was to evaluate the effect of early cART on proviral reservoir size and to evaluate the complexity of quasispecies in plasma and peripheral blood mononuclear cells (PBMC). The study included ten HIV-infected individuals diagnosed in the acute phase of infection (Fiebig II-V), and the moments before (PREART) and 12 months (M12ART) after cART were evaluated. The mean time to reach viral suppression was three months. In M12ART, we observed a gain of ~ 200 CD4 + T cells (P = 0.008) and a normalization of the CD4 / CD8 ratio [1.0 (Interquartile range (IQR): 0.88-1.18), P = 0.016], as well as a significant decrease in HIV-1 RNA (~ 4 log, P = 0.004) and DNA (~ 1 log, P = 0.002) levels. We also detected a small reduction in proviral diversity and a significant decrease in HSN. These results suggest a significant reduction in the size and complexity of total HIV-1 DNA in the PBMC reservoir and the immune restoration independent of the initial viral RNA count, CD4 + T cell count or HIV-1 subtype. Faced with the emergence of mutations that confer resistance to drugs, new therapeutic targets have been developed. Study 2: The maraviroc (MVC) aims to block the CCR5 input coreceptor, and since its use was being introduced in Brazil as a rescue in the treatment-experienced individuals. Given this, we propose to evaluate the impact of cART including MVC on the viral R5 and X4-tropic quasispecies in chronic and multi-experienced individuals. Of the 20 individuals recruited, only 8 presented R5 viruses by conventional V3 region sequencing andwerer included in that analysis. New generation sequencing (NGS) was performed to evaluate viral quasispecies before (PREMVC) and one year after cART containing MVC (POSTMVC). Immunologic recovery (mean increase of ~ 200 CD4 + T cells) was observed. MVQ-containing therapy was able to maintain/achieve virological control for all subjects, despite the presence of a small frequency of X4 variants in PREMVC (5.4 to 34.4%) in 3/8 individuals. In two of these, X4 variants dominated the POSTMVC visit despite viral suppression throughout the study. Five individuals presented R5 variants at both times. Our findings demonstrated that MVQ-containing therapy was effective for most of the individuals studied and the use of NGS before and during MVQ-containing therapy is important in monitoring viral quasispecies. Taken together, we can conclude that the studies developed in this thesis reinforce the knowledge about the dynamics of viral quasispecies under the selective pressure of early-initiated cART and the use of the MVQ-containing therapy.
dc.description2020-05-17
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.subjectHIV-1
dc.subjectReservatório
dc.subjectDiversidade
dc.subjectQuisispécies
dc.subjectMaraviroc
dc.subjectHIV-1
dc.subjectTerapia antirretroviral de alta atividade
dc.subjectAntirretrovirais
dc.titleEstudo das quasispécies de HIV-1 no contexto da terapia antirretroviral iniciada durante a infecção aguda e da terapia de resgate com maraviroque
dc.typeThesis


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