dc.contributorAmarante, Paulo Duarte de Carvalho
dc.creatorQuintas, Renata Martins
dc.date2018-03-25T19:21:55Z
dc.date2018-03-25T19:21:55Z
dc.date2008
dc.date.accessioned2023-09-26T20:55:31Z
dc.date.available2023-09-26T20:55:31Z
dc.identifierQUINTAS, Renata Martins. A ação territorial do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) enquanto indicativo de sua natureza substitutiva. Saúde em debate. 2008. 114 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2008.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/25484
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8866257
dc.descriptionA presente dissertação tem por objetivo investigar as possibilidades de atuação de um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) em relação ao território. O referencial teórico fornecido pela Psiquiatria Democrática Italiana e pela experiência santista de formulação de um programa de saúde mental introduz serviços que atuam como substitutivos ao modelo manicomial, por promoverem rupturas em relação ao modo de funcionamento centrado no hospital psiquiátrico. O território torna-se ator estratégico para a transformação da relação entre psiquiatria, loucura e sociedade. Enquanto conjunto de referências sociais, de códigos de funcionamento intrapessoais que conformam um imaginário e uma realidade social que inclui ou exclui o diferente, o território é palco de exercício para a transformação cultural em relação ao fenômeno da loucura. No contexto do Sistema Único de Saúde (SUS), o CAPS, criado na intenção de substituir as internações em hospitais psiquiátricos, é alçado à categoria de modalidade de serviço a partir das portarias ministeriais, e se difunde nacionalmente enquanto lugar de referência e tratamento para pessoas que sofrem com transtornos mentais. A produção de serviços substitutivos no âmbito do SUS desafia os serviços a romperem com a trajetória de uma reforma reduzida a dimensão técnico-assistencial, para se reaproximarem das transformações éticas, conceituais, jurídicas e sociais que compõem o movimento da Reforma Psiquiátrica no Brasil. Para tanto, torna-se necessário que extrapolem as vias do olhar clínico tradicional, e incorporem em suas práticas diversas formas de saber de pacientes, familiares e do território. Tomou-se como campo de investigação um CAPS situado no município do Rio de Janeiro, para verificar como se organiza o seu fazer cotidiano, investigando as possibilidades de suas ações, tanto no seu interior quanto em relação ao território, potencializarem transformações nos modos de se conceber e lidar com a loucura. Utilizou-se de observação participante e entrevistas semi-estruturadas com alguns profissionais do serviço. A investigação ressalta a importância de fazer chegar ao cotidiano deste dispositivo um entendimento das transformações que pode operar.
dc.descriptionThe present dissertation aims to investigate the possibilities of action of a Psychosocial Care Center (CAPS) in relation to its territory. The theoretical reference provided by the Italian Democratic Psychiatry and by the experience from Santos of a mental health program introduces services which act as a replacement for the madhouse model as they promote a rupture concerning the psychiatric hospital work. The territory becomes a strategic actor to the transformation of the relationship among psychiatry, insanity and society. As a group of social references, of intrapersonal functioning codes which confront a social imaginary and reality that include or exclude the different, the territory is a stage of exercise to the cultural transformation in relation to the phenomenon of madness. In the context of SUS (Sistema Único de Saúde), the CAPS, created in order to replace the continuous treatments in psychiatric hospitals, is included in the category of health services by the ministerial decrees, and is spread nationally as a place of reference and treatment for people who suffer from psychiatric disorders. The production of substitutive services related to SUS challenges the services to break with a trajectory of a reform reduced to a technical-assistance dimension, in order to approach again to the ethical, conceptual, judicial and social transformations which are part of the Brazilian Psychiatric Reform movement. Therefore, it is necessary to go beyond the traditional clinic view, and include in the praxis different ways of knowing the patients, families and territory. A CAPS in the state of Rio de Janeiro was taken as a field of investigation in order to verify how its everyday praxis is organized, investigating the possibilities of its actions, either inside the institution or in relation to the territory, strengthen transformations in the ways of conceiving and dealing with insanity. A participant observation was used as well as semi-structured interviews with some professionals who work in the CAPS. The investigation emphasizes the importance of making the everyday work reach an understanding of the transformations it can operate.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.subjectServiços Substitutivos
dc.subjectTerritório
dc.subjectReforma Psiquiátrica
dc.subjectClínica
dc.subjectSubstitutive Services
dc.subjectTerritory
dc.subjectPsychiatric Reform
dc.subjectClinic
dc.subjectSaúde Mental
dc.subjectSistema Único de Saúde
dc.subjectDesinstitucionalização
dc.subjectReforma dos Serviços de Saúde
dc.subjectServiços de Saúde Mental
dc.subjectTranstornos Mentais
dc.titleA ação territorial do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) enquanto indicativo de sua natureza substitutiva
dc.typeDissertation


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