Overview of LGBT homicides in Brazil: spatial analysis and statistical modeling, 2002 to 2016

dc.contributorSilva, Cosme Marcelo Furtado Passos da
dc.creatorMendes, Wallace Góes
dc.date2021-08-31T23:14:22Z
dc.date2021-08-31T23:14:22Z
dc.date2019
dc.date.accessioned2023-09-26T20:30:19Z
dc.date.available2023-09-26T20:30:19Z
dc.identifierMENDES, Wallace Góes. Panorama dos homicídios de LGBT no Brasil: análise espacial e modelagem estatística, 2002 a 2016. 2019. 151 f. mapas. Tese (Doutorado em Epidemiologia em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2019.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/48877
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8858369
dc.descriptionReferencial teórico: A população de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros (LGBT) há tempos mostra-se excluída da sociedade, uma realidade oriunda da marginalização, largamente observados em nosso cotidiano. Nas últimas décadas os homicídios no Brasil passaram a representar um grave problema social e de saúde pública, sendo o país o que mais registra crimes letais contra LGBT no mundo. Objetivo: Descrever as características dos homicídios de LGBT no mundo e no Brasil, por meio de uma análise espacial e modelagem estatística. Método: Iniciou-se por uma revisão sistemática, incluindo todos os tipos de estudos quantitativos sobre homicídios de LGBT no mundo; logo após foi feita uma análise espacial e modelagem estatística dos homicídios de LGBT ocorridos no Brasil. Resultados: As vias públicas e as residências das vítimas são os lugares mais comuns das ocorrências dos crimes. As armas brancas são as mais usadas no acometimento contra homossexuais masculinos e as armas de fogo para transgêneros, mas ainda é comum os espancamentos, asfixia e outras crueldades com as vítimas. Estas estão na faixa etária entre 20 a 49 anos e tendem a ser brancas ou pardas. As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste apresentaram as taxas de homicídios de LGBT acima da nacional, justamente as regiões com IDH mais baixos, comparadas às regiões Sul e Sudeste. O modelo estatístico ajustado incluiu duas variáveis explicativas, que foram: IDHM e número de estupros. O IDHM resultou num coeficiente negativo, indicando que quando esse índice aumenta a taxa de homicídios de LGBT diminui. O número de estupros apresentou um coeficiente positivo, indicando que quando esses delitos aumentam a taxa de homicídios de LGBT também aumenta. Conclusão: Os homicídios contra LGBT são, em geral, \201Ccrimes de ódio\201D e um grave problema de saúde pública por vitimizar jovens, principalmente os transgêneros. Esses crimes precisam ser enfrentados pelo poder público, iniciando pela criminalização da homofobia e de elaboração de políticas públicas que diminuam a cultura do ódio e disseminem o respeito à diversidade.
dc.descriptionTheoretical framing: The Lesbian, Gay, Bisexual and Transgender (LGBT) people has long been excluded from society, a reality that comes from marginalization, widely observed in our daily lives. In the last decades homicides in Brazil have come to represent a serious social and public health problem, being the country "the one that registers most lethal crimes against LGBT in the world". Objective: To describe the characteristics of LGBT homicides in the world and in Brazil, through a spatial analysis and statistical modeling. Method: Begins by a systematic review, including all types of quantitative studies on LGBT homicides in the world; soon afterwards there is a spatial analysis and statistical modeling of the homicides of LGBT occurred in Brazil. Results: The public streets and the homes of the victims are the most common places of crime occurrences. White guns are most commonly used in dealing with homosexual men and firearms for transgenders, but beatings, suffocation and other cruelties to victims are still common. The victims are between the ages of 20 and 49 and tend to be white or brown. The North, Northeast and Central-West regions presented LGBT homicide rates above the national level, precisely the lowest HDI regions, compared to the South and Southeast regions. The adjusted statistical model included two explanatory variables, which were: HDI and Number of rapes. The HDI resulted in a negative coefficient, indicating that when this index increases the LGBT homicide rate decreases. The number of rapes showed a positive coefficient, indicating that when these crimes increase the rate of LGBT homicides also increases. Conclusion: Homicides against LGBT are generally "hate crimes" and a serious public health problem for victimizing young people, especially transgenders. These crimes need to be addressed by the public authorities, starting with the criminalization of homophobia and policy making reduce the culture of hatred and disseminate respect for diversity.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.subjectHomicídio
dc.subjectPopulação LGBT
dc.subjectHomofobia
dc.subjectMortalidade
dc.subjectSexualidade
dc.subjectHomicide
dc.subjectLGBT People
dc.subjectHomophobia
dc.subjectMortality
dc.subjectSexuality
dc.subjectHomicídio
dc.subjectMinorias Sexuais e de Gênero
dc.subjectHomofobia
dc.subjectViolência
dc.subjectRevisão Sistemática
dc.subjectSexualidade
dc.subjectAnálise Espacial
dc.subjectAnálise de Regressão
dc.titlePanorama dos homicídios de LGBT no Brasil: análise espacial e modelagem estatística, 2002 a 2016
dc.titleOverview of LGBT homicides in Brazil: spatial analysis and statistical modeling, 2002 to 2016
dc.typeThesis


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