Rede Cegonha no Brasil: o componente pré-natal e parto na percepção das usuárias do SUS

dc.contributorDantas Junior, Garibaldi Gurgel
dc.contributorDiniz, George Tadeu Nunes
dc.contributorDantas Junior, Garibaldi Gurgel
dc.contributorSouza, Wayner Vieira de
dc.contributorLima, Tereza Rebecca de Melo e
dc.creatorMelquiades, Julianne Melo dos Santos.
dc.date2022-06-22T15:09:49Z
dc.date2022-06-22T15:09:49Z
dc.date2019
dc.date.accessioned2023-09-26T20:28:48Z
dc.date.available2023-09-26T20:28:48Z
dc.identifierMELQUIADES, Julianne Melo dos Santos.. Rede Cegonha no Brasil: o componente pré-natal e parto na percepção das usuárias do SUS. 2019. 110 p. :il., graf., tab.$$c30 cm.. Dissertação, (Mestrado)-Instituto Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Recife, 2019.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/53434
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8857816
dc.descriptionA atenção pré-natal de qualidade deve proporcionar ações resolutivas e acolhedoras às gestantes, bem como coordenar o acesso, necessário à oferta de serviços adequados na gestação, parto e pós-parto, essenciais na prevenção e proteção de eventos adversos na saúde obstétrica. O objetivo desse estudo foi analisar a percepção das usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) sobre a orientação recebida durante as consultas do pré-natal e a internação para o parto realizadas entre 2013 e 2014 no Brasil. Realizou-se um estudo de corte transversal, analítico, com dados fornecidos pela Ouvidoria do SUS. Foram incluídas 42.657 mulheres, na primeira fase do estudo, e na segunda fase, foi utilizado um recorte amostral com 7.857, que tiveram seus partos em maternidades públicas e privadas conveniadas ao SUS e realizado os testes de qui-quadrado, análise de resíduos padronizados e modelos de regressão logística. Na primeira fase observou-se que residir no Norte do país, ter de 20 a 39 anos, casada, sem renda e sem plano de saúde apresentaram associação positiva com a ausência de informação sobre orientações do pré-natal. Na segunda fase, observou-se no modelo final que as variáveis idade de 14 a 19 anos (p=0,0005); expectativa negativa do pré-natal (p=0,0006) e nenhuma expectativa do pré-natal (p=0,0004); não aferiu pressão arterial em todas as consultas (p= 0,0015); nenhum estímulo ao tipo de parto (p=0,0000); não foi orientada em qual hospital deveria ter o bebê (p=0,0000); não tiveram acompanhante de sua escolha (p=0,0000); não receberam remédio ou anestesia quando solicitado para alívio da dor (p=0,0019); não foram orientadas sobre os procedimentos feitos (p=0,0000); não foram orientadas sobre a posição do parto (p=0,0000); demorou a ser atendida (p=0,0515), potencializam a probabilidade de não ter recebido orientação. Na percepção das usuárias, o pré-natal e parto da Rede Cegonha não tem cumprido as normas preconizadas relacionadas à orientação do SUS. Contudo, é necessário melhorar as informações oferecidas às gestantes com repercussão sobre partos e nascimento no Brasil (AU).
dc.descriptionQuality prenatal care should provide resolute and welcoming actions to pregnant women, as well as coordinate the access needed to provide adequate services during pregnancy, childbirth and postpartum, essential in the prevention and protection of adverse events in obstetric health. The aim of this study was to analyze the perception of users of the Unified Health System (SUS) about the guidance received during prenatal consultations and hospitalization for childbirth performed between 2013 and 2014 in Brazil. An analytical cross-sectional study was conducted using data provided by the SUS Ombudsman. A total of 42,657 women were included in the first phase of the study, and in the second phase, a 7,857 sample cut-off was used, which had their deliveries in public and private maternity hospitals accredited by SUS and performed the chi-square tests, standardized residue analysis and Logistic regression models. In the first phase, it was observed that living in the north of the country, being between 20 and 39 years old, married, without income and without health insurance, were positively associated with the lack of information on prenatal guidance. In the second phase, it was observed in the final model that the variables age from 14 to 19 years (p = 0.0005); negative prenatal expectation (p = 0.0006) and no prenatal expectation (p = 0.0004); did not measure blood pressure in all consultations (p = 0.0015); no stimulus to type of delivery (p = 0.0000); was not advised in which hospital should have the baby (p = 0.0000); had no companion of their choice (p = 0.0000); received no medicine or anesthesia when asked for pain relief (p = 0.0019); were not oriented on the procedures performed (p = 0.0000); they were not oriented about the position of delivery (p = 0.0000); delayed to be attended (p = 0.0515), potentiate the probability of not receiving orientation. In the users' perception, the prenatal and delivery of the Stork Network has not met the recommended standards related to SUS guidance. However, it is necessary to improve the information offered to pregnant women with repercussions on childbirth and birth in Brazil (AU).
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.subjectCuidado pré-natal
dc.subjectGestantes
dc.subjectParto obstétrico
dc.subjectPrenatal care
dc.subjectPregnant women
dc.subjectObstetric delivery
dc.subjectCuidado prenatal
dc.subjectMujeres embarazadas
dc.subjectParto obstétrico
dc.subjectSoins prénataux
dc.subjectFemmes enceintes
dc.subjectAccouchement obstétrical
dc.subjectCuidado pré-natal
dc.subjectGestantes
dc.subjectParto obstétrico
dc.subjectQualidade da assistência à saúde
dc.subjectBrasil
dc.subjectPlanos e Programas de Saúde
dc.subjectSistema Único de Saúde
dc.subjectEstudos transversais
dc.subjectConhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde
dc.titleRede Cegonha no Brasil: o componente pré-natal e parto na percepção das usuárias do SUS
dc.typeDissertation


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