dc.contributorSarno, Euzenir Nunes
dc.contributorNery, José Augusto da Costa
dc.creatorMaia, Raquel Cristina
dc.date2019-12-10T15:52:35Z
dc.date2019-12-10T15:52:35Z
dc.date2019
dc.date.accessioned2023-09-26T20:28:05Z
dc.date.available2023-09-26T20:28:05Z
dc.identifierMAIA, Raquel Cristina. Recidiva de hanseníase em pacientes tratados com poliquimioterapia 12 doses. 2019. 116 f. Dissertação (Mestrado em Medicina Tropical) - Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2019.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/37767
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8857555
dc.descriptionIntrodução: O conceito de recidiva em hanseníase jamais foi bem estabelecido. Apesar disso, o reconhecimento precoce das características de recorrência da doença após o tratamento poliquimioterápico atual, com 12 doses, é de grande importância para o melhor controle da endemia e a prevenção de graves incapacidades físicas. Parâmetros confiáveis, que possam ser utilizados na rede pública de saúde, precisam ser identificados. Objetivo: Descrever os casos de recidiva de hanseníase e os fatores a ela associados, em pacientes tratados com 12 doses de poliquimioterapia (PQT) no Ambulatório Souza Araújo (ASA). Métodos: Variáveis epidemiológicas e clínico laboratoriais de 8 pacientes que apresentaram recidiva da doença, entre janeiro de 1998 e junho de 2017, foram coletadas do banco de dados do ASA. Os dados foram organizados em textos descritivos da história de cada paciente, partindo do diagnóstico da hanseníase até o final do tratamento da recidiva. Para permitir a interpretação visual de cada caso, 8 linhas temporais foram elaboradas, com aspectos relevantes em destaque Resultados: O número de recidivas foi pequeno em relação ao total de casos. As características encontradas em maior número foram: sexo masculino, idade superior a 40 anos, formas clínicas borderlines, índice baciloscópico (IB) inicial maior que 4 e final, maior que 3. O aumento do IB foi parâmetro útil, mas não o melhor, em todos os casos, para o diagnóstico da recidiva. Dentre elas, 7 ocorreram a partir do quinto ano após a alta. Houve 2 pacientes que não apresentaram lesões cutâneas quando recidivaram. Acometimento visual, orquite, epistaxe e dor lombar, em alguns casos, precederam o diagnóstico da recidiva. A análise histopatológica foi decisiva em 2 casos. Conclusões: O diagnóstico da recidiva, estabelecido através de dados clínico laboratoriais no contexto da história de cada paciente, parece fidedigno. Foram descritos fatores de risco conhecidos e também características pouco relatadas em associação à atividade da doença. Futuras pesquisas são necessárias para verificar a relevância das características identificadas.
dc.descriptionIntroduction: The concept of relapse in leprosy has never been well established. However, the early recognition of characteristics related to the recurrence of the disease, after discharge of multidrug therapy with 12 doses, is of great importance for a better endemy control and prevention of severe physical disabilities. Objective: To describe the leprosy relapsed cases and its associated factors in patients treated with 12 doses of multidrug therapy (MDT) at Souza Araújo Outpatient Clinic (ASA) Methods: Epidemiological, clinical and laboratory variables of 8 patients who presented recurrence of the disease between January 1998 and June 2017 were collected from the ASA database. The data were organized in texts describing the history of each patient, starting from leprosy diagnosis until the end of relapse treatment. In order to allow a visual interpretation of each case, 8 timelines were elaborated, with relevant aspects highlighted Results: The number of relapses was small if compared to the total number of treated cases. The characteristics found in higher numbers were: male, age over 40 years, borderlines clinical forms, initial bacilloscopic index (BI) greater than 4 and final, greater than 3. The BI increase was a useful parameter, but not the best one in all cases, for the diagnosis of relapse. Among them, 7 occurred from the fifth year after discharge. 2 patients did not present skin lesions when they relapsed. Visual impairment, orchitis, epistaxis and low back pain, in some cases, preceded the diagnosis of relapse. The histopathological analysis was mandatory in 2 cases. Conclusions: The diagnosis of relapse established by clinical laboratory data in the context of each patient's history seems reliable. Known risk factors have been described, as well as poorly reported characteristics associated with disease activity. Future research is needed to verify the relevance of the identified characteristics.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.subjectHanseníase
dc.subjectRecidiva
dc.subjectPoliquimioterapia
dc.subjectDiagnóstico
dc.subjectHanseníase
dc.subjectRecidiva
dc.subjectQuimioterapia combinada
dc.subjectDiagnóstico
dc.titleRecidiva de hanseníase em pacientes tratados com poliquimioterapia 12 doses
dc.typeDissertation


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