dc.contributorBrasil, Patrícia
dc.contributorLinhares, Alexandre da Costa
dc.creatorJustino, Maria Cleonice Aguiar
dc.date2018-08-06T13:16:37Z
dc.date2018-08-06T13:16:37Z
dc.date2013
dc.date.accessioned2023-09-26T20:28:00Z
dc.date.available2023-09-26T20:28:00Z
dc.identifierJUSTINO, Maria Cleonice Aguiar. Efetividade da vacina oral contra rotavírus humano espécie A e monitoramento das amostras v irais circulantes em Belém, Pará, Brasil. 2013. 117 f. Tese (Doutorado em pesquisa clínica em doenças infecciosas)-Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2013.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/27903
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8857525
dc.descriptionGlobalmente, os rotavírus da espécie A (RVA) são a principal causa de doença diarreica aguda grave em crianças abaixo de cinco anos de idade, sendo responsáveis por mais de um terço de todas as hospitalizações por diarreia e 453.000 óbitos a cada ano, principalmente nos países em desenvolvimento. Ensaios clínicos multicêntricos envolvendo aproximadamente 100.000 crianças na América Latina, Europa, África e Ásia demonstraram a segurança e a eficácia da vacina monovalente contra RVA de origem humana (Rotarix ® , GlaxoSmithKline, Bélgica), em prevenir gastroenterite grave causada por esse agente viral em crianças. No Brasil essa vacina foi introduzida no Programa Naci onal de Imunizações em 6 de março de 2006, sob a denominação de Vacina Oral contra Rotavírus Humano (VORH). Realizou-se estudo caso-controle de base hospitalar que avaliou a efetividade da vacina através da vigilância diária das hospitalizações por gastroenterite ocorridas entre crianças nascidas após seis de março de 2006, em quatro clínicas selecionadas em Belém, Pará. Consentimento por escrito foi obtido dos pais/responsável legal pela criança antes de sua inclusão no estudo. Após a hospitalização, amostras de fezes dessas crianças foram coletadas e enviadas à Seção de Virologia do Instituto Evandro Chagas para detecção dos RVA por ensaio imunoenzimático (ELISA). As amostras positivas foram posteriormente genotipadas por reação em cadeia da polimerase precedida de transcrição reversa (RT-PCR). No primeiro ano (2008-2009), 538 crianças foram incluídas no estudo como casos (gastroenterite grave por RVA) e pareadas, de acordo com a idade, a 507 controles hospitalares e 346 domiciliares; estes, sem quaisquer sintomas de gastroenterite. Haviam recebido esquema vacinal completo quanto a VORH (duas doses) 54%, 61% e 74% dos casos, controles hospitalares e domiciliares, respectivamente Ressaltem-se as taxa s de cobertura vacinal de 81,18% e 84,38% em 2008 e 2009, respectivamente. A efetividade da vacina foi de 75,8% (IC95%: 58,1-86,0) utilizando-se controles domiciliares e 4 0,0% (IC95%: 14,2-58,1) frente aos hospitalares. Entre crianças de 3-11 meses e maiore s de 12 meses de idade as taxas de efetividade alcançaram 95,7% (IC95%: 67,8-99,4) e 6 5,1% (IC95%: 37,2-80,6), respectivamente, usando controles domiciliares. Menor efetividade foi observada ao utilizar controles hospitalares, sendo de 55,6% (IC95%: 12,3 -77,5) nos grupos etários de 3-11 meses. Houve diferença estatisticamente significativa na duração dos sintomas de febre, diarreia, vômitos, alteração do estado geral e tempo de hospi talização entre os pacientes que receberam esquema completo com a VORH (duas doses) em relação àqueles que receberam somente uma dose e os que não foram imunizados. Foi realiza do o monitoramento dos genótipos circulantes de RVA através de vigilância dos casos de gastroenterite por um período de três anos (2008 a 2011). No primeiro ano, o genótipo G2P [4] predominou representando 82,0% das hospitalizações, e a efetividade vacinal especí fica frente a este genótipo alcançou 75,4% (IC95%: 56,7-86,0) usando controles domiciliares e 38,9% (IC95%: 11,1-58,0) entre controles hospitalares Nos anos seguintes observou-se predomínio do genótipo G1P[8] e dos padrões mistos no que se refere à especificidade G ou P. Os resultados obtidos nesse estudo demonstraram a boa efetividade da vacina VORH frent e aos casos graves de gastroenterite causada por RVA em condições reais na população est udada, inclusive contra genótipo distinto daquele contido na composição da vacina. A lém disso, permitiu o monitoramento da circulação de amostras virais no período de três anos consecutivos em Belém, Pará, demonstrando variação nos genótipos circulantes ao longo do estudo; o que corrobora a hipótese de flutuação natural das amostras circulantes ao longo do tempo
dc.descriptionWorldwide especies A rotavirus (RVA) remains the most important cause of acute, severe diarrheal disease among children aged less than five years, accounting for over one-third of diarrhea-related hospitalizations and 453,000 deaths annually. Multi-centric clinical trials involving around 100,000 children in Latin America, Europe, Africa, and Asia have demonstrated the safety and efficacy of the monovalent vaccine with an attenuated human species A G1P[8] RVA strain (RotarixTM, GlaxoSmithKline, Rixensart, Belgium). Efficacy was particularly significant against severe childhood gastroenteritis. This vaccine was introduced into the Brazilian National Immunization Program on March 6, 2006, thereafter being nationally named \201CVacina oral contra Rotavirus Humano\201D (\201CVORH\201D). A hospitalbased, case-control study was conducted in four pediatric clinics located in Belém, Pará, with the main objective of assessing the effectiveness of RotarixTM. This study involved children born after 6 March 2006, and included daily surveillance for gastroenteritis-related hospitalizations in the study area. Written informed consent was obtained from the parents or legal guardians of children before enrolment. Fecal samples were obtained following hospitalization and transported to the Virology Section of \201CInstituto Evandro Chagas\201D for detection of RVA by enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). Rotavirus-positive samples were subsequently genotyped using the reverse-transcription, polymerase chain reaction (RT-PCR). During the first year of the study (2008-2009), 538 children were included as cases, that is, laboratory-confirmed rotavirus-related gastroenteritis, and paired with age-matched hospital-controls (n=507) and neighborhood controls (n=346) without any gastroenteritis symptoms. A full RVA vaccination course (2 doses) was provided to 54%, 61% and 74% of cases, hospital controls and neighborhood controls, respectively Official rotavirus vaccine coverage rates for the region were reported to be 81.18% and 84.38% in 2008 and 2009, respectively. Vaccine effectiveness rates of 75.8% (95%CI: 58.1-86.0) and 40% (95%CI 14.2-58.1) were achieved using neighborhood and hospital controls, respectively. Using neighborhood controls, vaccine effectiveness rates were 95.7% (95%CI: 67.8-99.4) and 65.1% (95%CI: 37.2-80.6) among children aged 3-11 months and >12 months, respectively. Lower vaccine effectiveness was achieved when using hospital controls: 55.6% (95%CI: 12.3-77.5). There was a statistically significant difference in duration of symptoms of fever, diarrhea, vomiting, days of behaviour change and hospitalization among patients who received full series vaccination compared to those who received only one dose and those who were not immunized. Monitoring of circulating rotavirus strains was conducted concurrently with the case-control study and extended up to 2011. During the first year of surveillance G2P[4] strains were predominant, accounting for 82.0% of circulating strains among hospitalized children. Vaccine effectiveness against gastroenteritis caused by this genotype yielded 75.4% (95%CI: 56.7-86.0) and 38.9% (95%CI: 11.1-58.0) as based on analyses using neighborhood and hospital controls, respectively. In the following two years there was a trend for increasing prevalence of G1P[8] strains, and a significant proportion of species A rotaviruses bearing mixed G- and P-genotype specificities. In conclusion, this study showed a good vaccine efficacy of \201CVORH\201D, \201Cunder real conditions\201D, against severe rotavirus gastroenteritis in children in Belém, Brazil, including a significant heterotypic protection against G2P[4] strains which are fully distinct from the vaccine composition. The long-term monitoring of circulating rotavirus strains showed a variation of genotypes during the study; this strongly suggests a natural fluctuation of strains over time
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.subjectGastroenterite
dc.subjectVacinas Contra Rotavírus
dc.subjectEfetividade
dc.subjectGenotipo
dc.titleEfetividade da vacina oral contra rotavírus humano espécie A e monitoramento das amostras v irais circulantes em Belém, Pará, Brasil
dc.typeThesis


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