Enteroparasitoses in indians populations in Brazil: a systematic revision of the scientific production

dc.contributorVentura, Ricardo Santos
dc.creatorVieira, Giovane Oliveira
dc.date2012-09-06T01:11:27Z
dc.date2012-09-06T01:11:27Z
dc.date2003
dc.date.accessioned2023-09-26T20:23:38Z
dc.date.available2023-09-26T20:23:38Z
dc.identifierVIEIRA, Giovane Oliveira. Enteroparasitoses em populações indígenas no Brasil: uma revisão sistemática da produção científica. 2003. 66 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2003.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4841
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8855907
dc.descriptionOs povos indígenas no Brasil vêm experimentando, ao longo do tempo, experiências distintas de interação com a sociedade nacional. Não obstante, é inquestionável a intensidade dos processos de mudanças sócio-econômicas, culturais e ambientais, com amplos impactos sobre a saúde. A ineficiência dos sistemas de informações impossibilita o delineamento e a análise satisfatória do perfil epidemiológico dos povos indígenas, ainda que seja evidente que as doenças infecto-parasitárias representem uma das principais causas de morbimortalidade. O enteroparasitismo constitui um importante agravo à saúde indígena. Ainda que o número de pesquisas desenvolvidas nas últimas décadas seja reduzido, nota-se que têm crescido em número. O objetivo desta pesquisa foi avaliar, de forma crítica e sistematizada, a produção científica sob a forma de artigos, dissertações/teses e resumos de congresso que abordem o enteroparasitismo em populações indígenas no Brasil. Os resultados indicam que, apesar do aumento da produção científica abordando o tema e do incremento da complexidade metodológica dos mesmos, ainda há acentuadas lacunas no que diz respeito à qualidade dos dados apresentados. A ampla maioria dos estudos é de prevalência. Em muitos estudos não foi possível identificar quais foram os procedimentos amostrais utilizados, tendo em geral prevalecido a amostragem por conveniência. Uma importante parcela dos estudos não apresenta os resultados especificando a ocorrência do parasitismo por sexo e/ou idade. Há grande heterogeneidade quanto aos critérios de diagnóstico adotados, com predomínio de técnicas qualitativas. Poucos mencionaram técnicas para determinação da intensidade parasitária. Não há uniformidade quanto à apresentação os fatores de exposição, tornando difícil o resgate dessas informações. Em geral, os estudos apontam para altas prevalências de parasitismo por helmintos (sobretudo Ascaris lumbricoides e ancilostomídeos) e protozoários, bem como de poliparasitismo. Na parte final da dissertação, os achados são contextualizados levando em consideração o crescimento das pesquisas em saúde indígena no âmbito da saúde coletiva no Brasil. É também apontada a necessidade de uma maior padronização das pesquisas sobre enteroparasitismo, de modo a aumentar a comparabilidade e, eventualmente, subsidiar os serviços de saúde com informações relevantes para efetuar intervenções.
dc.descriptionThe patterns of interaction of indigenous peoples with Brazilian national society have been highly heterogeneous. Notwithstanding, it is evident that indigenous peoples in Brazil have undergone major socio-economic, cultural and environmental changes, with broad impacts upon their health. The lack of adequate epidemiological information precludes the characterization of their health profile, although it is known that infectious and parasitic diseases are major causes of morbidity and mortality. Intestinal parasitism is an important health problem in indigenous peoples and a growing number of investigations on this topic have been carried out in recent years. The goal of this study was to evaluate, in a critical and systematic way, the scientific production (scientific papers, thesis, dissertations and abstracts) about intestinal parasitism in indigenous peoples in Brazil. The results show that, despite a noticeable increase in scientific production and in the complexity of methodological design, it is still necessary to improve the quality of the data reported. The majority of the studies are cross-sectional investigations. In a large number of papers it was not possible to identify the sampling procedures utilized. Several studies do not report the results by age and sex categorizations. There is a high heterogeneity of diagnostic procedures, with a predominance of qualitative techniques. Few studies report quantitative information, including egg counts. There is a lack of uniformity concerning the description of exposure factors. In general, the results of the studies analyzed show high prevalence rates by helminths (Ascaris lumbricoides e Ancilostomidae in particular) and protozoans, as well as high frequencies of poliparasitism. The increased interest on the topic of intestinal parasitism in indigenous x peoples is discussed in relation to recent developments of public health in Brazil. It is argued that more attention should be paid to the standardizing of data collection and presentation, what would help to increase comparability and provide health services with relevant epidemiological information on intestinal parasitism in indigenous peoples.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.subjectPopulações Indígenas
dc.subjectEnteropatias Parasitárias
dc.subjectPerfis Epidemiológicos
dc.subjectLiteratura de Revisão
dc.subjectÍndios Sul-Americanos
dc.subjectIndigenous Peoples
dc.subjectParasitic Enteropathies
dc.subjectEpidemiological Profiles
dc.subjectReview Literature
dc.subjectSouth American Indians
dc.subjectEnteropatias Parasitárias
dc.subjectÍndios Sul-Americanos
dc.subjectRevisão
dc.subjectPerfil de Saúde
dc.titleEnteroparasitoses em populações indígenas no Brasil: uma revisão sistemática da produção científica
dc.titleEnteroparasitoses in indians populations in Brazil: a systematic revision of the scientific production
dc.typeDissertation


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