dc.contributorReis, Mitermayer Galvão dos
dc.contributorKo, Albert Icksang
dc.contributorBiondo, Alexander Welker
dc.contributorFranke, Carlos Roberto
dc.contributorAthanazio, Daniel Abensur
dc.creatorFraga, Deborah Bittencourt Mothé
dc.date2019-09-11T13:33:25Z
dc.date2019-09-11T13:33:25Z
dc.date2008
dc.date.accessioned2023-09-26T20:10:57Z
dc.date.available2023-09-26T20:10:57Z
dc.identifierFRAGA, Deborah Bittencourt Mothé. Avaliação do papel do cão como reservatório na transmissão da leptospirose urbana. 2008. 78 f. Tese (Doutorado em Biotecnologia em Saúde) - Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz, Fundação Oswaldo Cruz, Salvador, 2008.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/35492
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8850660
dc.descriptionA leptospirose é uma zoonose de importância global. Em diversas cidades brasileiras, transformou-se em uma séria ameaça à saúde pública. Leptospiras patogênicas são carreadas por diversos mamíferos, e os cães são, junto com os roedores, reservatórios potenciais para infecção humana nos ambientes urbanos. Nos locais endêmicos, os cães domésticos podem atuar como reservatórios para a infecção humana por leptospiras. A estreita relação entre as pessoas e os cães pode facilitar a transmissão de cepas de leptospira originalmente carreadas pelos ratos devido ao freqüente contato entre os cães e roedores peridomiciliares. O objetivo do estudo foi determinar se os cães domésticos contribuem para a transmissão urbana da leptospirose para humanos e outros animais. Um estudo de corte transversal foi realizado de junho a outubro de 2005 com cães domésticos e os seus proprietários em Pau da Lima, uma comunidade carente na cidade de Salvador, Brasil. Dos 61 domicílios incluídos no estudo, um total de 97 cães foi avaliado e 36 deles foram soropositivos, resultando em 37% de prevalência. Os fatores de risco para a infecção canina por leptospiras foram identificados como idade ≥ 24 meses, raça mestiça e o hábito de caçar ratos. Além disso, residir na zona mais pobre, a ≥ 5 metros acima do ponto mais baixo no vale e presença de vegetação próxima ao domicílio também foram fatores identificados como associados a soroprevalência. O sorogrupo infectante previsto pelo teste de microaglutinação em 83% dos cães foi o Icterohaemorrhagiae. Os dois isolados obtidos de amostras de urina dos cães foram caracterizados como pertencentes ao mesmo sorogrupo através de sorogrupagem. Os isolados dos cães foram comparados por VNTR, com cepas isoladas em Salvador de um rato e de um caso humano de leptospirose grave, e todos os três exibiram o mesmo perfil genético. Uma associação positiva foi observada entre a soroprevalência de cães soropositivos e os proprietários desses cães. Os dados apresentados nos permitem concluir que os cães de áreas endêmicas e pobres da cidade de Salvador apresentam freqüente contato com roedores, exibem alta soroprevalência para aglutininas anti-leptospira, e podem representar quando infectados, um fator de risco para exposição humana as leptospiras patogênicas.
dc.descriptionLeptospirosis is a zoonosis of global importance. It has become a serious health threat in several Brazilian cities. Pathogenic leptospires are carried by several mammals; dogs are along with rodents potential sources of human infection in the urban environments. In places where the disease is endemic, domestic dogs may act as reservoirs for leptospiral infection to humans. Close relationship between the canine and human populations may facilitate transmission of strains originally carried by rats, since dogs may acquire infection due to their common contact with peridomiciliary rodents. The aim of the study was to determine whether domestic dogs contribute for the urban transmission of leptospirosis. A cross-sectional serosurvey was performed from June to October 2005 in domestic dogs and their owners in Pau da Lima, a slum community in the city of Salvador, Brasil. From 61 households, a total of 97 dogs were enrolled and 36 of them were seropositive, resulting in a prevalence of 37%. Risk factors for canine leptospirosis infection were identified to be age > 24 months, mixed- breed and rat hunting. Additional risk factors included resided in the poorest zone, in a household located < 5 meters above lowest point in the valley and vegetation near to the household. The serogroup Icterohaemorragiae was recognized as most common predicted infective serogroup (83%) by microscopic agglutination test in canine serum samples. Two isolates obtained from canine urine samples were characterized as the same serogroup by serogrouping. Canine isolates were compared by variable number of tandem repeats (VNTR) analysis with clinical strains from one rat and one human being case of severe leptospirosis, both from Salvador, and all three exhibited the same DNA fingerprinting. A positive association was observed between human seroprevalence and being owner of seropositive dogs. Thus, we concluded that dogs from poor community of Salvador, endemic for leptospirosis, have common contact with rodents, exhibit a high seroprevalence for antileptospiral agglutinins and represent a risk factor for human exposure to pathogenic leptospires.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherCentro de Pesquisas Gonçalo Moniz
dc.rightsopen access
dc.subjectLeptospirose
dc.subjectFatores de Risco
dc.subjectLeptospira
dc.subjectCães
dc.subjectLeptospirosis
dc.subjectRisk Factors
dc.subjectLeptospira
dc.subjectDogs
dc.titleAvaliação do papel do cão como reservatório na transmissão da leptospirose urbana
dc.typeThesis


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