dc.contributorFaria Neto, Hugo Caire de Castro
dc.contributorBozza, Fernando Augusto
dc.contributorReis, Patrícia Alves
dc.contributorMartins, Patrícia Machado R. e Silva
dc.contributorDal Pizzol, Felipe
dc.contributorTibiriçá, Eduardo Vera
dc.contributorSilva, Adriana Ribeiro
dc.contributorPamplona, Fabrício A.
dc.creatorAlexandre, Pedro Celso Braga
dc.date2016-03-10T13:16:19Z
dc.date2016-03-10T13:16:19Z
dc.date2014
dc.date.accessioned2023-09-26T20:07:23Z
dc.date.available2023-09-26T20:07:23Z
dc.identifierALEXANDRE, P. C. B. Disfunção cerebral associada à sepse: papel das estatinas na prevenção do dano cognitivo em modelo de sepse experimental. 2014. 94f. Tese (Doutorado em Biologia Celular e Molecular) - Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, 2014.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/13077
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8849018
dc.descriptionA sepse é um dos mais graves problemas de saúde pública mundial, apresentando uma estimativa de 19 milhões de casos por ano. É caracterizada por uma resposta inflamatória sistêmica frente uma infecção. O cérebro é um dos primeiros órgãos a ser afetado. A disfunção no sistema nervoso central se manifesta tipicamente por delirium, déficit de atenção e dano cognitivo. As estatinas são fármacos que têm a capacidade de bloquear a enzima HMG-CoA redutase, reduzindo a síntese de colesterol endógeno. Recentemente, foi observado que as estatinas, apresentam efeitos anti-inflamatórios, com potencial para prevenir a disfunção cerebral em modelo experimental de malária cerebral. Objetivamos neste estudo avaliar a capacidade do tratamento das estatinas em reduzir a neuroinflamação e proteger do dano cognitivo no modelo (ISC) de sepse. Para isso, foi coletado o conteúdo cecal, diluído em solução salina, e centrifugado, sendo sobrenadante recolhido para administração nos animais por via (i.p.) na dose de 5 mg/g (0,5 mL) (n = 5-8/grupo). Os controles receberam 0,5 mL de solução salina. Os animais foram tratados 6, 24 e 48 h após a indução da sepse com imipenem (30 mg/kg de peso corporal, por via subcutânea \2013 s.c.) e 1,0 ml de solução salina (s.c.). As estatinas (atorvastatina e sinvastatina) foram administrados v.o. 1 hora antes e 6, 24 e 48 h após a infecção (20 mg/kg). A mortalidade foi observada por 96 h e um escore de gravidade avaliado. O perfil de citocinas inflamatórias, o dano oxidativo e os níveis de mieloperoxidase foram determinados em 6 e 24 h Além disso, foram avaliados a adesão e rolamento de leucócitos foram avaliados no cérebro dos animais a ativação da microglia, a disfunção da barreira hematoencefálica e alterações na microcirculação vascular cerebral. Após 15 dias analisamos o dano cognitivo utilizando testes comportamentais de esquiva inibitória e o labirinto aquático de Morris. Não observamos diferença significativa no percentual de sobrevida comparando os animais que receberam injeção do sobrenadante cecal (ISC) tratados (56%, 53%) com os animais ISC sem tratamento (37%). Observamos níveis significativamente mais baixos de citocinas pró-inflamatórias (IL-1, IL-6) e quimiocinas (KC/CXCL1 e MCP-1/CCL2) quando comparamos animais ISC tratados e não-tratados. Observamos também uma diminuição no dano oxidativo no cérebro 6 h após a indução da sepse nos grupos tratados com estatina. Observamos que o tratamento com estatinas conferiu proteção à microvasculatura capilar em 24 h, com redução da adesão e rolamento de leucócitos e dos níveis de MPO 6 e 24 h após a indução da sepse Além disso, o tratamento com estatinas foi capaz de proteger os animais ISC do dano cognitivo recuperando a memória aversiva e a memória espacial. Podemos concluir que as estatinas protegeram os animais do dano cognitivo no modelo de sepse induzida pela ISC, reduzindo níveis de mediadores inflamatórios e disfunção microvascular cerebral. Desta forma, as estatinas, podem ser alvos terapêuticos interessantes para futuros ensaios clínicos focados na prevenção do declínio cognitivo gerado pela sepse
dc.descriptionSepsis is one of the most serious problems in worldwide public health, with an estimated 19 million cases a year. It is characterized by a systemic inflammatory response against infection. The brain is one of the first organs to be affected. The dysfunction in the central nervous system (CNS) is typically manifested by delirium, cognitive impairment and attention deficit. The statins are drugs with the ability to inhibit the HMG-CoA reductase enzymatic activity, reducing endogenous cholesterol synthesis. Recently, it was observed that statins have anti-inflammatory effects, with the potential to prevent brain dysfunction in an experimental model of cerebral malaria. We aimed in this study to evaluate the capacity of statins to reduce neuroinflammation and protect from cognitive impairment in an experimental model of sepsis (CSI). For this purpose, the cecal content was collected, diluted in saline solution and centrifuged, and the supernatant collected for administration in animals (i.p.) at a dose of 5 mg/g (0.5 mL) (n= 5-8/grupo). The controls received 0.5 mL of saline. The animals received antibiotic therapy 6, 24 and 48 hours after induction of sepsis with imipenem (30 mg/kg, subcutaneously - s.c.) and 1.0 ml of saline (s.c.). Statins (atorvastatin and simvastatin) were administered orally 1 h before and 6, 24 and 48 h post-infection (20 mg/kg). Mortality was observed for 96 h and a clinical score reported. The profile of cytokines, oxidative stress and myeloperoxidase levels were determined at 6 and 24 h. Moreover, adhesion and rolling of leukocytes in brain, microglial activation, dysfunction of the blood brain barrier (BBB) and vascular changes in the cerebral microcirculation were assessed. After 15 days we analyzed the cognitive impairment using behavioral tests of inhibitory avoidance task and Morris Water Maze. There was no significant difference in survival curve comparing the percentage of animals that received cecal supernatant (ISC) treated with atorvastatin and sinvastatin (56%, 53%) with ISC untreated animals (37%) . We observed significantly lower levels of proinflammatory chemokines (KC/CXCL1 and MCP-1/CCL2) and cytokines (IL- 1, IL -6) when comparing untreated or statin-treated animals . We also observed a decrease in oxidative stress in the brain 6 hours after induction of sepsis in ISC-stimulated groups. We observed that treatment with statins protected the capillary microvasculature within 24 h, with reduced adhesion and rolling of leukocytes and MPO levels 6 and 24 h after sepsis induction. Furthermore, treatment with statins was able to protect animals from cognitive impairment recovering both aversive and spatial memory. We can conclude that statins protected animals from cognitive damage in ISC model of sepsis by reducing levels of inflammatory mediators and cerebral microvascular dysfunction. Thus, statins seem to be interesting therapeutic targets for future clinical trials focused on prevention of cognitive decline generated by sepsis.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.subjectSepse
dc.subjectManifestações Neurocomportamentais
dc.subjectInibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases
dc.subjectTranstorno do Deficit de Atenção com Hiperatividade
dc.titleDisfunção cerebral associada à sepsepapel das estatinas na prevenção do dano cognitivo em modelo de sepse experimental
dc.typeThesis


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