The solitude of a castaway: Claudia Roquette-Pinto’s poetics in the gardens of Corola

dc.contributorUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.creatorBorsato, Fabiane Renata [UNESP]
dc.date2014-06-24T19:53:44Z
dc.date2014-06-24T19:53:44Z
dc.date2011
dc.date.accessioned2023-09-09T08:33:18Z
dc.date.available2023-09-09T08:33:18Z
dc.identifierhttp://seer.fclar.unesp.br/letras/article/view/5720
dc.identifierRevista de Letras, v. 51, n. 2, 2011.
dc.identifier1981-7886
dc.identifier0101-3505
dc.identifierhttp://hdl.handle.net/11449/106937
dc.identifierWOS:000208717900006
dc.identifierISSN1981-7886-2012-52-1-83-100.pdf
dc.identifier9535861411923524
dc.identifier0000-0001-9293-676X
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8756983
dc.descriptionA obra Corola, de Claudia Roquette-Pinto (2000), apresenta um projeto poético consistente advindo do emprego de recursos expressivos metalinguísticos e da coesa estrutura da obra. O recurso à intratextualidade favorece a unidade e as reflexões metalinguísticas dos 48 poemas que compõem a obra. O diálogo com a tradição literária é simultâneo à consciência dos enunciadores de que a poesia de Corola é intervalar e físsil. Os 47 primeiros poemas sem título de Corola constroem forte relação de continuidade e interdependência reveladora da presença de uma “teoria” do fazer poético baseada em intempéries. O lirismo de Corola não apresenta marcas de autocomiseração em relação à situação de náufrago anunciada no último poema da obra. Os adjetivos exausto, roto, desacreditado, atribuídos ao eu poético, fazem com que ele se desdobre em outro, apreciador crítico de seus próprios ruídos poéticos e refém consciente de um tempo lacunar e intermitente que favorece a construção de uma poética da paciente espera pelo resgate da poesia e do desdobramento em leitor-espectador de si mesmo e do texto poético. Analisaremos alguns procedimentos metalingüísticos e as inquietações compositivas anunciadas pelos eus poéticos de Corola, além da recorrente figura do jardim como espaço poético.
dc.descriptionThe work Corola, by Claudia Roquette-Pinto (2000), introduces a consistent poetic project arising from the use of expressive metalinguistic resources and of its cohesive structure. Resorting to intratextuality promotes the unity and the metalinguistic reflections of the book’s 48 poems. The dialog with the literary tradition is simultaneous with the awareness of the enunciators that the poetry of Corola is intervallic and fissile. The initial 47 untitled poems build a strong relationship of continuity and revealing interdependence of a presence of a “theory” of the poetic creation based on misfortunes. The lyricism in Corola does not present marks of self-pity related to the castaway situation announced in the last poem of the work. The adjectives exhausted, torn, discredited ascribed to the poetic self, make it unfold into another, critical appreciator of their own poetic noises and a conscious hostage of an intermittent and lacunar time which favors the construction of a poetics of a patient wait for the rescue of the poetry and of the development into a reader-spectator of himself or herself and of the poetic text. We will analyze some metalinguistic procedures and compositional concerns announced by Corola’s poetic selves, as well as the recurrent figure of the garden as a poetic space.
dc.descriptionUNESP – Universidade Estadua Paulistal “Júlio de Mesquita Filho”. Departamento de Literatura. Araraquara – SP – Brasil. 14800-901 –
dc.descriptionUNESP – Universidade Estadua Paulistal “Júlio de Mesquita Filho”. Departamento de Literatura. Araraquara – SP – Brasil. 14800-901 –
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.relationRevista de Letras
dc.relation0,100
dc.relation0,100
dc.rightsAcesso aberto
dc.sourceRevista de Letras
dc.subjectCorola
dc.subjectClaudia Roquette-Pinto
dc.subjectMetalinguagem
dc.subjectJardim
dc.subjectMetalanguage
dc.subjectGarden
dc.titleSolidão de náufrago: a poética de Claudia Roquette-Pinto nos jardins de Corola
dc.titleThe solitude of a castaway: Claudia Roquette-Pinto’s poetics in the gardens of Corola
dc.typeArtigo


Este ítem pertenece a la siguiente institución