| dc.description.abstract | São cada vez mais os utilizadores de internet em todo o mundo e a pandemia por COVID-19 veio aumentar a disponibilidade para se estar online, quer para trabalhar, quer para lazer. Atualmente as tecnologias são um dos recursos mais recorrentes dos pais para o entretenimento dos f ilhos, o que expõe as crianças e jovens cada vez mais cedo e mais tempo aos ecrãs e, consequentemente a riscos para o seu desenvolvimento. Objetivo: Avaliar a perceção parental sobre os comportamentos e dependência das tecnologias em jovens dos 12 aos 18 anos, no período de conf inamento devido à pandemia por COVID-19. Método: Estudo exploratório com base num protocolo online, no qual foram avaliadas variáveis: sociodemográf icas, académicas, profissionais, do comportamento online (do próprio e dos f ilhos) e psicológicas. Participaram 335 pais com uma idade média de 42 anos (DP= 8,78) e com f ilhos entre os 12 e os 18 anos. Resultados: Existem 8.4% dos pais que considera que há uma dependência online num nível moderado, uma vez que os comportamentos online dos f ilhos têm consequências que afetam não só os próprios, como a família, durante a 1ª fase do conf inamento social. E há uma associação entre a dependência online e do smartphone, de acordo com a perceção dos pais. A idade (pais mais velhos) e as alterações no funcionamento familiar são fatores associados a maior dif iculdade sentida em criar estratégias de supervisão e orientação dos comportamentos dos f ilhos relacionados com a internet. Neste contexto há um fator protetor, uma vez que grande parte dos pais sente que aumentou as suas competências digitais. Conclusão: É cada vez mais importante ajudar as famílias a construir estratégias que permitam o controlo do uso excessivo e de comportamentos de risco online, capacitando-as a desenvolver estratégias mais ef icazes de supervisão. | |
