La sociedad y la sexualidad de personas invidentes: prejuicio, curiosidad, indiferencia o falta de conocimiento?;
A sociedade e a sexualidade da pessoa cega: preconceito, curiosidade, indiferença ou falta de conhecimento?

dc.creatorOrnelas França, Dalva Nazaré
dc.date2013-02-03
dc.date2023-03-22T19:05:05Z
dc.date2023-03-22T19:05:05Z
dc.date.accessioned2023-09-06T17:51:21Z
dc.date.available2023-09-06T17:51:21Z
dc.identifierhttps://revistas.unimilitar.edu.co/index.php/rlbi/article/view/573
dc.identifier10.18359/rlbi.573
dc.identifierhttp://hdl.handle.net/10654/43175
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8693144
dc.descriptionThis study aims to identify and analyze how blind people define the perception of not blind to their sexuality. Participated eleven (11) blind people of both genders, aged between 22 and 54 years, educational level from elementary to upper incomplete. Interviews were conducted semi-structured and focus group sessions with a tape recorder. The interviews and focus group sessions were transcribed in full and analyzed qualitatively in the light of hermeneutic dialectic, seeking a link between the empirical and the theoretical. Two categories emerged: 1) A blind person seen as asexual; 2) Lack of knowledge as a generator of curiosity and indifference. The interviews and group sessions revealed: that blind people realize that society considers them as asexual devoid of sexual desires and unable to manage their own lives, that the lack of knowledge about blindness leads society to see their sexuality as curiosity, reaching the indiscretion and mistrust or simply invisibility, blind people already recognize changes have occurred in society in the sense of inclusion in many ways, but evaluate the prejudice against sexuality is still great. We conclude that the attitudes of discrimination and prejudice in society towards sexuality of blind people, is the result of a socio historical segregation of people with disabilities. We point to the need to seek new paradigms, to give to those people, respect to differences, autonomy, dignity and fundamental rights.
dc.descriptionEste estudio tiene como objetivo identificar y analizar cómo las personas ciegas definen la percepción de las no ciegas con respecto a su sexualidad. Participaron once (11) personas con ceguera congénita de ambos sexos, con edades comprendidas entre los 22 y 54 años y nivel educativo entre primaria a superior incompleta. Se realizaron entrevistas semi-estructuradas y sesiones de grupos focales con una grabadora. Las entrevistas y sesiones de grupos focales fueron transcritas en su totalidad y se analizaron cualitativamente, a la luz de la dialéctica hermenéutica, en busca de una relación entre lo empírico y lo teórico. Emergieron dos categorías: 1) Una persona ciega vista como asexual; 2) La falta de conocimiento como generadora de curiosidad e indiferencia. Las entrevistas y sesiones de grupo revelaron que la sociedad les considera como asexuadas, carentes de deseos sexuales e incapaces de manejar sus propias vidas; que la falta de conocimiento sobre la ceguera lleva a la sociedad a ver la sexualidad del ciego como curiosidad, indiscreción, desconfianza o simplemente invisibilidad. Las personas ciegas reconocen algunos cambios en la sociedad en el sentido de la inclusión en varios aspectos, pero estiman que el prejuicio en relación a la sexualidad es muy grande. Se concluye que las actitudes de discriminación y prejuicio de la sociedad hacia la sexualidad de las personas ciegas es resultado de una construcción histórica-social de segregación hacia las personas con discapacidad. Se destaca la necesidad de buscar nuevos paradigmas para que pueda brindarse a estas personas respeto por la diferencia, autonomía, dignidad y derechos fundamentales.
dc.descriptionEste estudo teve por objetivo analisar como as pessoas cegas definem a percepção dos não cegos em relação a sua sexualidade. Participaram 11 (onze) pessoas com cegueira congênita de ambos os gêneros, com idades entre 22 e 54 anos e nível educacional do fundamental ao superior incompleto. Foram realizadas entrevistas semi estruturadas e sessões de grupo focal, com uso de gravador. As entrevistas e as sessões de grupo focal foram transcritas na integra e analisadas qualitativamente, à luz da hermenêutica dialética, buscando uma articulação entre os dados empíricos e os referenciais teóricos. Emergiram duas categorias: 1) A pessoa cega vista como assexuada; 2) Falta de conhecimento como gerador de curiosidade e indiferença. Os depoimentos e as sessões grupais evidenciaram: que as pessoas cegas percebem que a sociedade as considera como assexuadas destituídas de desejos sexuais e incapazes de gerir a própria vida; que a falta de conhecimento sobre a cegueira leva a sociedade a ver a sexualidade dos cegos como curiosidade, indiscri- ção, desconfiança ou simplesmente invisibilidade. As pessoas cegas reconhecem já ter ocorrido mudanças na sociedade no sentido da inclusão sob vários aspectos, mas avaliam que o preconceito em relação à sexualidade ainda é grande. Concluímos que as atitudes de discriminação e preconceito da sociedade, em relação à sexualidade das pessoas cegas, é resultado de uma construção histórica social de segregação das pessoas com deficiência. Apontamos para necessidade de construir novos paradigmas, para que possa proporcionar a essas pessoas, o respeito às diferenças, a autonomia, a dignidade e a seus direitos fundamentais.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagespa
dc.publisherUniversidad Militar Nueva Granada
dc.relationhttps://revistas.unimilitar.edu.co/index.php/rlbi/article/view/573/334
dc.relation/*ref*/•Amaral, L. A. (1994). Pensar a diferença: deficiência. Brasília: Corde.
dc.relation/*ref*/•Amor-Pan, J.R. (2003). Afetividade e Sexualidade na pessoa portadora de deficiência mental. Trad. Maria Stela Gonçalves. São Paulo: Loyola, p. 446.
dc.relation/*ref*/•Brasil, Presidência da Republica, Secretaria Especial dos Direitos Humanos (2008). A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência: versão comentada. 2ed. Brasília.
dc.relation/*ref*/•Cerqueira, C. C. França, D. N. O. (2011). Vulnerabilidade de pessoas com cegueira às IST e HIV/AIDS: Um estudo a partir de usuários de um centro de apoio Pedagógico em Feira de Santana – BA. Sitientibus, No. 44, pp. 23-42.
dc.relation/*ref*/•Cordeiro, I. D.; Pinto, A. P. (2008). Aids e deficiências: os direitos humanos como interface. Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Programa Nacional de DST e AIDS. Brasília - DF
dc.relation/*ref*/•Ferreira, A. B. H. (1986). Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro. Nova Fronteira.
dc.relation/*ref*/•França, D. N. O.; Azevêdo, E. E. S. (2002). Imagem Corporal de adolescentes com cegueira em escolas públicas de Feira de Santana, 105 f. Dissertação (Mestrado em Educação Especial). Universidade Estadual de Feira de Santana e Centro de Referencia Latino-americano para La Educacion Especial – Havana – Cuba.
dc.relation/*ref*/•Franco, J. R. Denari, F. E. (2011). A Sociedade e a Cegueira: Discriminação e Exclusão. Nossos Meios RBC. Ver. Azul. Artigo 1 (1). Acesso maio 2012.
dc.relation/*ref*/•Freitas, A. F.; Seidl, E. F. (2011). “Estudo sobre a heteronomia na assistência em saúde a crianças e adolescentes com necessidades especiais”. Revista Bioética. Brasília, vol. 19, No. 1, pp.119-140, Conselho Federal de Medicina.
dc.relation/*ref*/•Garrafa, V. Porto, D. (2002). Bioética, poder e injustiça: por uma ética de Intervenção. Mundo Saúde, Jan/Mar; 26 (1), pp. 6-45.
dc.relation/*ref*/•Goffman, E. (2008). Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. [tradução de Márcia Bandeira de Mello Leite Nunes], Rio de Janeiro: LTC, 4 ed.
dc.relation/*ref*/•Gomes, G. (2007, dezembro). Saúde elabora políticas de educação sexual para pessoas com deficiência. Agência Brasil, Brasília. Recuperado em 21 janeiro de 2013 http//WWW.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/12/matéria.2007 1211.9070495213/view.
dc.relation/*ref*/•ICO - Conselho Internacional de oftalmologia. http://www.icoph.org/pt/ recuperado em 15 de dezembro de 2012.
dc.relation/*ref*/•Lebedeff, T. B. (1994.). Aprendendo com o toque: reflexões e sugestões para uma educação sexual adaptada ao portador de deficiência visual. Revista Brasileira de Educação Especial, Marília, vol. 1, No. 2, pp. 31-37,
dc.relation/*ref*/•Maia, A. C. B. (2008). Enxergando através do amor: deficiências sensoriais e sexualidade ou o amor e os sentidos. In: Assumpção Jr., F. B. Almeida, T. (org.). Sexualidade, Cinema e Deficiência. São Paulo: Livraria Medica Paulista.
dc.relation/*ref*/•Minayo, M. C. S. (2010). O Desafio do Conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Hucite, 12ed.
dc.relation/*ref*/•Nunes, S. S.; Lomonaco, J. F. B. (2011). Desenvolvimento de conceitos em cegos congênitos: caminhos de aquisição do conhecimento. Psicologia escolar e educacional. vol. 12, No. 1, Campinas-SP: 2008. revista@abrapee.psc.br recuperado 20 de janeiro de 2013.
dc.relation/*ref*/•Omote, S. (1994). “Deficiência e não deficiência: recortes do mesmo tecido”. In: Revista Brasileira de Educação Especial [online], Marília, vol. 1, No. 2, pp. 65-73, recuperado em 15 de dezembro de 2012.
dc.relation/*ref*/•Pinel, A. C. (1993). A restauração da Vênus de Milo: dos mitos à realidade sexual da pessoa deficiente. In: M. Ribeiro (org.). Educação sexual: novas idéias, Novas conquistas. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, pp. 307-325.
dc.relation/*ref*/•Reinaldo, A. (2004). “O principio da autonomia e os aspectos éticos do cuidado na assistência em saúde mental”. Mundo Saúde. Jul/Set; 28 (3), pp. 332-5.
dc.relation/*ref*/•Ribeiro, L. L. G. (2010). Manual dos Direitos da Pessoa com Deficiência. São Paulo: Verbatim.
dc.relation/*ref*/•United Nations General Assembly Meeting, 183 (1948). Paris. Universal Declartion of Human Rights…Disponivel em http//www.unicrio.org.br/BibliotecaTextos.php?=udhr.htm.
dc.rightsDerechos de autor 2016 Revista Latinoamericana de Bioética
dc.sourceRevista Latinoamericana de Bioética; Vol. 13 Núm. 24-1 (2013): Bioética: nuevas tendencias.; 88-95
dc.source2462-859X
dc.source1657-4702
dc.subjectSexuality
dc.subjectBlindness Society
dc.subjectHuman Rights
dc.subjectSexualidad
dc.subjectCeguera
dc.subjectSociedad
dc.subjectDerechos Humanos
dc.subjectSexualidade
dc.subjectCegueira
dc.subjectSociedade
dc.subjectDireitos Humanos.
dc.titleThe society and sexuality of blind people: prejudice, curiosity, indifference or lack of knowledge?
dc.titleLa sociedad y la sexualidad de personas invidentes: prejuicio, curiosidad, indiferencia o falta de conocimiento?
dc.titleA sociedade e a sexualidade da pessoa cega: preconceito, curiosidade, indiferença ou falta de conhecimento?
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/article
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion


Este ítem pertenece a la siguiente institución