dc.contributorBezerra, Daniel Pereira
dc.contributorFreitas, Luiz Antonio Rodrigues de
dc.contributorDamasceno, Karine Araujo
dc.contributorSales, Caroline Brandi Schlaepfer
dc.creatorSantos, Luciano de Souza
dc.date.accessioned2018-07-04T18:27:05Z
dc.date.accessioned2023-09-05T16:13:29Z
dc.date.available2018-07-04T18:27:05Z
dc.date.available2023-09-05T16:13:29Z
dc.date.created2018-07-04T18:27:05Z
dc.date.issued2018
dc.identifierSANTOS, L. S. Estudo do potencial citotóxico do alcaloide aporfínico xilopina. 2018. 88 f. il. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa) – Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Gonçalo Moniz, Salvador, 2018.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/27293
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8675819
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: O câncer é uma doença multifatorial iniciada por mutações genéticas que causam um descontrole na proliferação celular. A quimioterapia é um dos métodos mais importantes para trata-lo; entretanto, os fármacos disponíveis atualmente apresentam limitações relacionados a alta toxicidade e ao desenvolvimento de resistência. A xilopina é um alcaloide aporfínico encontrado principalmente em plantas da família Annonaceae, e estudos prévios realizados no nosso laboratório revelaram que esta apresenta atividade citotóxica promissora.OBJETIVOS: O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial citotóxico do alcaloide aporfínico xilopina em diferentes modelos celulares. MATERIAL E MÉTODOS: A xilopina foi isolada da planta Xylopia leavigata utilizando técnicas clássicas de cromatografia e testada contra diferentes tipos de linhagens de células cancerígenas (HepG2, HL-60, HCT116, SCC9, HSC3, MCF7, K562 e B16-F10) e não cancerígenas (MRC5 e PBMC), através do ensaio do alamar blue após 72 h de incubação em modelo 2D, e em modelo 3D utilizando células de carcinoma de cólon humano HCT116. Posteriormente, células HCT116 foram incubadas por 24 e 48 h com a xilopina (1, 2 e 4 μg/mL) e o número de células viáveis foi determinado pelo ensaio de exclusão com o azul de tripam. A análise do ciclo celular, o potencial transmembrânico mitocondrial, marcação para anexina V/iodeto de propídio e a quantificação de espécies reativas de oxigênio/nitrogênio (ERO/ERN) foram determinadas por citometria de fluxo. A ativação de caspase 3 e os níveis de glutationa reduzida foram determinados por ensaio colorimétrico. RESULTADOS: A xilopina apresentou valores de CI50 para células cancerígenas que variaram de 1,91 e 7,84 μg/mL para as linhagens HCT116 e SCC9, respectivamente, e apresentou valores de CI50 de 7,53 e 5,39 μg/mL para células não cancerígenas MRC5 e PBMC, respectivamente. Células HCT116 tratadas com xilopina apresentaram uma redução no número de células viáveis, parada do ciclo celular na fase G2/M, aumento da fragmentação do DNA internucleossomal, aumento da externalização de fosfatidilserina, redução do potencial transmembrânico mitocondrial e aumento da atividade de caspase 3. A apoptose induzida por xilopina foi prevenida pelo pré-tratamento com um inibidor de caspase 3 (Z-DEVD-FMK), mas não por um inibidor de p53 (pifitrina-α cíclica), indicando morte celular por apoptose mediada por caspase por uma via independente de p53. Um aumento de ERO/ERN, incluindo peróxido de hidrogênio e óxido nítrico, mas não ânion superóxido, e diminuição de glutationa reduzida também foram observados. O pré-tratamento com o antioxidante N-acetil-cisteína reduziu os níveis de ERO e a apoptose induzida pela xilopina, indicando a ativação da via de apoptose mediada por ERO. CONCLUSÕES: Em conclusão, a xilopina possui uma citotoxicidade potente para diferentes linhagens celulares cancerígenas, induz estresse oxidativo e provoca a parada do ciclo celular na fase G2/M que desencadeia a apoptose mediada por caspase por uma via independente de p53 em células HCT116.
dc.languagepor
dc.publisherInstituto Gonçalo Moniz
dc.rightsopen access
dc.titleEstudo do potencial citotóxico do alcaloide aporfínico xilopina
dc.typeDissertation


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