dc.contributorGuimarães, Vanessa Fernandes
dc.contributorMano, Sonia Maria Figueira
dc.contributorGondim, Grácia de Miranda
dc.contributorMonken, Maurício
dc.contributorAlmeida, Carla da Silva
dc.creatorRibeiro, Marta Gomes da Fonseca
dc.date.accessioned2020-02-20T17:44:41Z
dc.date.accessioned2023-09-05T16:10:09Z
dc.date.available2020-02-20T17:44:41Z
dc.date.available2023-09-05T16:10:09Z
dc.date.created2020-02-20T17:44:41Z
dc.date.issued2018
dc.identifierRIBEIRO, Marta Gomes da Fonseca. Divulgação científica e promoção da saúde: a interação do agente de controle de endemias com a população de Rocha Miranda. 2018. 115 f. Dissertação (Mestrado em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde) – Fundação Oswaldo Cruz, Casa de Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2018.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/40108
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8675182
dc.description.abstractDurante anos o homem explorou a natureza de diversas maneiras, desmatando florestas, domesticando animais, produzindo resíduos, que de alguma forma alteraram o ciclo de vetores e de hospedeiros de microrganismos patogênicos presente no ambiente, resultando em diversas doenças que afetam os seres humanos (SOUZA et al., 2015). No Brasil, nos mutiplos territórios do Sistema Único de Saúde (SUS), o enfrentamento de doenças endêmicas, como a dengue e a malária é realizado pelos Agentes de Controle de Endemias (ACE). Tais agentes atuam no município do Rio de Janeiro prioritariamente na prevenção e controle do vetor Aedes aegypti, que transmite os vírus da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana. Neste sentido, este estudo buscou analisar as ações realizadas por esses agentes e sua interação com a comunidade no bairro onde atuam, sob a perspectiva da divulgação da ciência. A metodologia aplicada para o desenvolvimento da pesquisa foi pautada em abordagem qualitativa. O instrumento de pesquisa foi entrevista, realizada a partir de roteiro com questões abertas. As entrevistas foram efetuadas com os agentes e moradores de suas áreas de atuação. As respostas às questões abertas foram analisadas pelo método do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Pode-se identificar a presença dos quatros modelos de comunicação Pública da Ciência de Lewenstein (2013) nos discursos analisados, ou seja, dos modelos de déficit, contextual, de conhecimento leigo e de engajamento público, sendo que o primeiro predominou no discurso dos ACE. Esta estratégia está de certa forma em sintonia com o desejo de receber maiores informações sobre as doenças causadas pelo Aedes aegypti expresso pelos moradores, que também gostariam que mais ações fossem desenvolvidas no bairro para controlar este vetor. Nos DSC dos moradores o engajamento pode ser observado pelas ações individuais por eles realizadas em suas residências. Porém, podemos observar que este engajamento é relativo, pois, não reflete empoderamento para a reinvindicação junto ao poder público de ações e políticas que garantam o seu direito a saúde. Os moradores reconhecem o papel do Estado, mas não consideram que esteja sob sua governança fazer com que ele seja cumprido. Os ACE também enfatizam que não percebem muitas mudanças nos determinantes socioambientais que ocasionam o aumento da incidência de vetores como saneamento básico e coleta de lixo insuficientes, ou seja, ações que dependem da esfera pública. Os resultados sugerem a importância da adoção de estratégias para promoção do engajamento coletivo da população. Desta maneira, é essencial que seja desenvolvida uma dimensão educativa dialógica às ações do ACE, priorizando o respeito às diferenças, onde os saberes científicos e populares sobre as questões ambientais sejam interligados afim de que ocorra a promoção do engajamento da população no controle das arboviroses.
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.titleDivulgação científica e promoção da saúde: a interação do agente de controle de endemias com a população de Rocha Miranda
dc.typeDissertation


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