dc.contributorWaissmann, William
dc.creatorAtaíde, Rita de Cássia Natividade
dc.date.accessioned2017-07-12T13:16:28Z
dc.date.accessioned2023-09-05T16:00:48Z
dc.date.available2017-07-12T13:16:28Z
dc.date.available2023-09-05T16:00:48Z
dc.date.created2017-07-12T13:16:28Z
dc.date.issued2016
dc.identifierATAÍDE, Rita de Cássia Natividade. O direito à saúde e o diagnóstico tardio do câncer de mama na região sudoeste da Bahia. 2016. 72 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2016.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20049
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8673366
dc.description.abstractO objetivo deste trabalho foi analisar os fatores que contribuem para o diagnóstico tardio do câncer de mama em mulheres da Região Sudoeste da Bahia atendidas no SUS, à luz do direito à saúde garantido na Constituição e nas ações previstas na Política Nacional de Atenção Oncológica. O diagnóstico tardio da doença (estádio III e IV da classificação TNM) ocorreu em 47,8% dos casos matriculados em 2015 na Unacon de Vitória da Conquista em estádio III e IV, onde foi realizado um estudo descritivo, com inclusão de 30 mulheres em tratamento. Aplicado formulário semiestruturado. As variáveis foram comparadas pelo teste qui-quadrado de Pearson por simulação Monte Carlo, nível de confiança de 95% (α = 0,05). Os dados objetivos também foram analisados levando em consideração as falas das pacientes. A média de idade foi de 56 anos (± 11,5), predominando mulheres de cor parda e negra (83,3%), casadas (50%), com baixo grau socioeconômico e de escolaridade (63,3%). Apenas 30% responderam já ter suas mamas examinadas numa UBS, associada à região de Itapetinga (p < 0,05). Algumas pacientes relacionaram a falta do ECM ao descaso do profissional. 60% das mulheres nunca haviam feito a mamografia antes e dentre as que fizeram, houve associação com a faixa etária de 51-69 anos (p < 0,05). Houve relatos de dificuldade de acesso. A maioria (80%) informou saber fazer o autoexame, independente de outras variáveis (p > 0,05), no qual 70% tiveram como primeiro achado o nódulo na mama. A maioria (76,6%) teve acesso à primeira consulta em até 03 meses, havendo associação com a faixa etária entre 51- 69 anos (p < 0,05). 30% não tiveram o câncer reconhecido nesta consulta, a maioria na rede pública, com depoimentos contundentes. Apenas 16,7% fizeram seus exames diagnósticos exclusivamente pelo SUS, associação com a região de Vitória da Conquista (p < 0,05), sendo a biópsia apontada como mais difícil. Referidos sentimentos na confirmação da doença. Neste estudo, os principais fatores do diagnóstico tardio do Ca de mama na região foram: tempo de realização da primeira consulta após a detecção do sinal/sintoma na mama; falta de reconhecimento da doença pelos profissionais de saúde na primeira consulta; e tempo entre a primeira consulta e a confirmação da doença. Esforços devem ser concentrados na educação permanente dos profissionais, na educação em saúde da população, na estruturação da rede especializada dos municípios e no desafio da organização da rede de atenção oncológica. A região tem potencial para diminuir a distância entre o texto legal de universalidade, integralidade, gratuidade e equidade e a realidade.
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.titleO direito à saúde e o diagnóstico tardio do câncer de mama na região sudoeste da Bahia
dc.typeDissertation


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