dc.contributorCarvalho, Raimundo Wilson de
dc.creatorLyra, Denise Alves de Lima
dc.date.accessioned2021-10-18T23:21:29Z
dc.date.accessioned2023-09-05T16:00:05Z
dc.date.available2021-10-18T23:21:29Z
dc.date.available2023-09-05T16:00:05Z
dc.date.created2021-10-18T23:21:29Z
dc.date.issued2021
dc.identifierLYRA, Denise Alves de Lima. Diagnóstico da situação epidemiológica da leishmaniose visceral canina na Ilha da Marambaia, município de Mangaratiba, estado do Rio de Janeiro RJ. 2021. 120 f. Tese (Doutorado em Saúde Pública e Meio Ambiente) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2021.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/49457
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8673214
dc.description.abstractA Ilha da Marambaia, localizada no município de Mangaratiba é uma área de proteção ambiental, administrada pela Marinha do Brasil. A população residente é composta por militares e civis. Esta região apresenta casos de leishmaniose visceral canina desde 2009, porém sem registro de casos humanos até o momento. A existência de mata nas proximidades das residências, a presença de cães soro reativos para a Leishmania infantum circulando livremente, a ocupação humana desordenada, assim como a ausência de saneamento básico e de tratamento de resíduos são fatores que podem estar associados a manutenção da zoonose na região. Tendo como base essas informações, este estudo objetivou avaliar a magnitude da doença na ilha através de inquérito sorológico censitário da população canina e entomológico, analisar os fatores sociodemográficos e ambientais que possam estar correlacionados com a transmissão da doença, bem como sua distribuição espacial. A infecção canina foi avaliada através dos testes TR-DPP® como triagem e o ELISA como confirmatório. De um total de 75 cães avaliados, quatro revelaram-se positivos para TR-DPP® e deles três foram confirmados no ELISA, apurando-se prevalência de 5%. O inquérito entomológico indicou baixa densidade dos vetores, com apenas 135 espécimes pertencentes a duas espécies somente, foram elas: Nyssomyia intermedia, com 129 e Migonemyia migonei, com 6, este último já incriminado na transmissão da L. infantum. Observou-se que a população civil da Ilha vive em condições precárias de saneamento, com acúmulo de matéria orgânica no peridomicílio e muito próxima à mata nativa, fatores que favorecem a presença e adaptação dos flebotomíneos ao ambiente. Conforme a distribuição espacial apurou a leishmaniose visceral canina está concentrada na região Leste e Oeste, onde se detectou também a maior vulnerabilidade social e ambiental da ilha. Os resultados obtidos apontam para a necessidade de se manter a ilha sob vigilância rotineira anual, desenvolvendo-se inquéritos canino e entomológico e busca ativa e ou passiva de casos humanos. Além de orientação sanitária da população ilhoa, uma vez que, a prevalência apurada foi cinco vezes maior que o limite considerado de segurança para o Ministério da Saúde.
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.titleDiagnóstico da situação e pidemiológica da leishmaniose visceral canina na Ilha da Marambaia, município de Mangaratiba, estado do Rio de Janeiro RJ
dc.typeThesis


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