dc.contributorKoifman, Rosalina Jorge
dc.creatorLeimann, Beatriz Consuelo Quinet
dc.date.accessioned2012-09-06T01:10:55Z
dc.date.accessioned2023-09-05T15:57:56Z
dc.date.available2012-09-06T01:10:55Z
dc.date.available2023-09-05T15:57:56Z
dc.date.created2012-09-06T01:10:55Z
dc.date.issued2007
dc.identifierLEIMANN, Beatriz Consuelo Quinet. Epidemiologia da meningite criptocócica no estado do Rio de Janeiro no período de 1994 a 2004. 2007. 79 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2007.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4595
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8672783
dc.description.abstractO principal agente de meningite fúngica no mundo é uma levedura capsulada que apresenta duas espécies distintas: Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii, que fazem parte do complexo C. neoformans. Com o aparecimento da AIDS, houve expressivo aumento na incidência da criptococose. Posteriormente, o uso de antifúngicos profiláticos e a introdução da HAART levaram à redução desta incidência. Objetivamos determinar o perfil epidemiológico da meningite criptocócica no Estado do Rio de Janeiro no período de 1994 a 2004, com base nos dados da Assessoria de Meningite, setor do Centro de Vigilância Epidemiológica da SSE-RJ e, também, avaliar em que medida o perfil epidemiológico disponível no sistema nacional (SINAN) refletiria as ocorrências da meningite criptocócica no ERJ, no período de 2000 a 2004. Um total de 696 casos novos de meningite criptocócica foram registrados no período de 1994 a 2004, representando uma taxa de incidência média anual de 0,45 casos por 100.000 habitantes. Houve predominância do sexo masculino no período, a média de idade foi de 35,9 anos, a AIDS foi a única enfermidade preexistente registrada, estando presente em 61,2% do total de pacientes, e a letalidade foi de 51,8%. No período, não se observou diminuição na incidência após a introdução da HAART. Entretanto, considerando que a incidência de AIDS registrou aumento no período no ERJ e que não foi identificado aumento na incidência da meningite criptocócica, isto sugere que poderia ter havido redução da meningite criptocócica entre os pacientes infectados pelo HIV. A meningite criptocócica, como as demais meningites, deve ser notificada através da Ficha de Investigação Individual de Meningites do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. O banco de dados do SINAN foi comparado com um novo banco, denominado “banco ampliado”, composto pelos casos de meningite criptocócica do SINAN, da Assessoria de Meningite e dos registros do laboratório do Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião. O SINAN captou 65,7% dos casos presentes no “banco ampliado”, entre 2000 e 2004. A incidência de meningite criptocócica está subestimada no SINAN, mas o perfil dos casos notificados neste sistema reflete o perfil do total de casos, considerando o “banco ampliado” como próximo ao universo dos pacientes com meningite criptocócica no Estado. Não foram observadas diferenças na faixa etária, na proporção homens: mulheres, na letalidade ou no percentual de recidivas.
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.titleEpidemiologia da meningite criptocócica no estado do Rio de Janeiro no período de 1994 a 2004
dc.typeDissertation


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