dc.creatorRezende, Adryene Milanez
dc.creatorSchall, Virgínia Torres
dc.creatorModena, Celina Maria
dc.date.accessioned2016-10-11T02:46:55Z
dc.date.accessioned2023-09-05T15:57:04Z
dc.date.available2016-10-11T02:46:55Z
dc.date.available2023-09-05T15:57:04Z
dc.date.created2016-10-11T02:46:55Z
dc.date.issued2011
dc.identifierREZENDE, A. M.; SCHALL, V. T.; MODENA, C. M. Aspectos psicossociais do câncer na adolescência. In: CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PSICOLOGIA HOSPITALAR, 8., 2011, Curitiba. Resumos Eletrônicos... Curitiba: Sociedade Brasileira De Psicologia Hospitalar, 2011, p. 81.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/16176
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8672606
dc.description.abstractO tratamento oncológico promove várias alterações corporais, o que pode gerar constrangimento, rebaixamento da auto-estima , prejudicar a socialização dos pacientes e mudança da percepção do próprio corpo .Considerando que a aparência física tem um importante impacto na auto-estima do sujeito e que o tratamento oncológico e o adoecer podem provocar alterações nestas representações, esse estudo teve como objetivo delinear as principais mudanças corporais e suas repercussões psicossociais. Material e Métodos- A pesquisa, financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais, foi realizada com seis adolescentes hospedados em uma Casa de Apoio em Belo Horizonte (MG), sendo três de cada gênero com idades entre de 12 a 16 anos. O estudo teve como referência a pesquisa qualitativa com abordagem fenomenológica. Utilizou-se o autorretrato em forma de desenho e a realização de entrevista aberta com roteiro semi-estruturado para auxiliar a compreensão dessas vivências. Para organização e análise dos dados foi utilizado a Análise de Conteúdo de Bardin (1979).Resultados e discussões - Os dados foram categorizados em: efeitos colaterais (alopécia, alteração de peso e fadiga); alterações indiretas (escola e alimentação) e desenhos e vivências .Nas entrevistas os sintomas relatados decorrentes do tratamento foram manifestados pela queda do cabelo, aumento de peso, inchaço nas bochechas e menor disposição física para atividades como correr e brincar. Uma adolescente relatou não conhecer sobre sua doença. Os desenhos apresentaram projeções de finalização do tratamento e aspirações como, por exemplo, uma adolescente portadora de osteossarcoma que teve uma das pernas amputadas e representou no desenho os dois membros inferiores. A grande maioria, como efeito colateral apresentava alopécia, porém nos desenhos traziam a presença de cabelo. Três adolescentes apresentaram resistência inicial a realização do desenho sendo que um deles só aceitou desenhar uma outra pessoa qualquer. Conclusões: As entrevistas e desenhos demonstram que a adolescência vivenciada juntamente com o câncer é um processo significantemente difícil e complexo. O diagnóstico aumenta o sentimento de desamparo, de perda do controle do próprio corpo e da situação em que se encontra. As modificações corporais da adolescência associadas aos efeitos colaterais dos tratamentos tornam-se impactantes para o paciente, enfatizando-se a necessidade de um espaço para que esses possam falar sobre sua vivência e assim descobrir novas formas de enfrentamento que possam amenizar o impacto biopsicossocial em suas vidas.
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.titleAspectos psicossociais do câncer na adolescência
dc.typePapers presented at events


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