dc.contributorAlmeida, Marcia Soalheiro de
dc.contributorMiranda, Cláudio Torres de
dc.creatorFerracciu, Cristiane Cunha Soderini
dc.date.accessioned2016-04-15T12:54:42Z
dc.date.accessioned2023-09-05T15:55:15Z
dc.date.available2016-04-15T12:54:42Z
dc.date.available2023-09-05T15:55:15Z
dc.date.created2016-04-15T12:54:42Z
dc.date.issued2013
dc.identifierFERRACCIU, Cristiane Cunha Soderini. Distúrbio de voz relacionado ao trabalho e estratégias de enfrentamento em professoras da rede pública estadual de Alagoas. 2013. 153 f. Tese (Doutorado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2013.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/13797
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8672254
dc.description.abstractO presente estudo teve como objetivo analisar o distúrbio de voz relacionado ao trabalho e estratégias de enfrentamento em professoras da rede pública estadual de Alagoas. Trata-se de uma investigação epidemiológica de corte seccional-analítico com 110 professoras do ensino fundamental da rede estadual de ensino de Alagoas, que foram submetidas à análise perceptivo-auditiva da voz e preenchimento dos seguintes protocolos: Condição de Produção Vocal do Professor – CPV-P; Perfil de Participação e Atividades Vocais – PPAV; Protocolo de Estratégias de Enfrentamento das Disfonias – PEED; Índice de Capacidade para o Trabalho – ICT; e a Escala de Desequilíbrio Esforço-Recompensa- DER. Foi utilizado o Índice de Concordância de Kappa a fim de medir o grau de concordância entre os momentos para cada um dos avaliadores e o Coeficiente Alfa de Cronbach para verificar a consistência interna das escalas ICT, PPAV, DER e PEED. Foram utilizados teste de qui-quadrado de Pearson e t-Student (ou Exato de Fisher e Mann-Whitney quando necessário), modelos de regressão de Poisson multivariado e o teste de Wald para verificar se o modelo era estatisticamente significativo (p < 0,001). Os softwares estatísticos usados para análise dos dados foram SPSS na versão 17 e o STAT na versão 11. Os principais resultados encontrados foram: média de idade de 45,81 anos ± 7,41 anos, 95,5% com ensino superior completo, 50,9% lecionavam de 11 a 20 anos e 49,1% apresentaram carga horária semanal de 21 a 30 horas. 67,3% referiram que sempre há poeira no local, 54,5% que a escola é sempre ruidosa (54,5%), 50,9% que o ruído é sempre desagradável e sempre forte (45,5%). 57,3% referem ritmo de trabalho estressante, 54,5% relatam que fatores do trabalho interferem na sua saúde, 56,4% referem indisciplina em sala de aula e 47,3% referem brigas. Os sintomas vocais mais frequentes foram: garganta seca (54,5%), pigarro (42,7%) e ardor na garganta (42,7%). “Falar muito” foi o hábito no trabalho mais frequente com 80,0%. 44,6% das professoras do grupo CDV lecionavam de 11 a 20 anos (p = 0,028); 49,1% lecionavam em duas a três escolas (p= 0,004); 48,6% trabalhavam em escolas que sempre tinham depredações (p= 0,037); 50,0% afirmaram que sempre havia violência contra os funcionários (p= 0,008); 66,7% faltavam sempre ao trabalho por alterações vocais (p= 0,025); e 57,1% apresentaram como sintoma a secreção/catarro na garganta (p=0,019). 44,0% da faixa etária mais jovem (até 39 anos) apresentaram Alto DER e 60,0% com Baixo ICT trabalhavam em outro local diferente da escola (p=0,011). Nas análises das regressões multivariadas, as associações que se mantêm com o distúrbio de voz são: tempo que leciona, intervenção da polícia na escola, tiros, fumaça no local de trabalho, temperatura agradável e tamanho da sala adequado ao número de alunos. Portanto, os grupos CDV e SDV apresentaram diferenças significantes entre as variáveis tempo que leciona, n° de escolas que leciona, depredações, violência contra os funcionários, já faltou ao trabalho por alterações vocais e secreção/catarro na garganta e autopercepção vocal. Não houve associação significante entre a presença do distúrbio de voz e a perda da capacidade para o trabalho, o impacto vocal nas atividades diárias, o estresse no trabalho e os tipos de estratégias de enfrentamento, porém se verificou que as professoras CDV apresentam uma tendência ao uso de estratégias-foco no problema. A faixa etária acima de 11 anos de docência, a ocorrência sempre de intervenção da polícia na escola, de tiros, de fumaça no local e nunca ser adequado o tamanho da sala ao número de alunos foram os fatores independentes associados à presença de distúrbio de voz.
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.titleDistúrbio de voz relacionado ao trabalho e estratégias de enfrentamento em professoras da rede pública estadual de Alagoas
dc.typeThesis


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