dc.creatorFundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca
dc.date.accessioned2017-07-24T14:43:28Z
dc.date.accessioned2023-09-05T15:53:33Z
dc.date.available2017-07-24T14:43:28Z
dc.date.available2023-09-05T15:53:33Z
dc.date.created2017-07-24T14:43:28Z
dc.date.issued2009
dc.identifierRADIS: Comunicação e Saúde. Rio de Janeiro: FIOCRUZ/ENSP, n. 78, fev. 2009. 20 p. Mensal.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20269
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8671912
dc.description.abstractCaros leitores, como já devem estar percebendo, este editorial não foi escrito pelo Rogério, que mensalmente lhes dá as boas-vindas: ele saiu de férias (10 dias, após 4 anos de trabalho ininterrupto aqui e à frente do Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz), antes de uma viagem, com nosso repórter Adriano, a São Gabriel da Cachoeira, interior do Amazonas, onde acontecerá o 1º Curso de Capacitação de agentes indígenas de saúde numa aldeia às margens do Rio Xié. A julgar pelo entusiasmo da dupla, em breve teremos grande reportagem sobre a construção da saúde dos povos que habitam a região. Confiram nas próximas edições. E cá estou, preocupadíssima em não fazer feio diante de vocês, leitores tão atentos. Uma boa notícia estampa a capa desta edição. Farmanguinhos deu início à fabricação do genérico brasileiro Efavirenz e em breve produzirá outro antirretroviral, só que para crianças soropositivas. Será o primeiro comprimido no mundo para esta faixa de idade. E as pílulas pediátricas também beneficiarão milhares de crianças africanas. Mais notícia boa vem de Bio-Manguinhos, outra unidade da Fiocruz, que concluiu o processo de nacionalização da produção de testes rápidos de HIV e já se prepara para repetir o feito em leishmaniose e leptospirose, além de biofármacos para tratamento de câncer sistêmico, leucemia, hepatite C e outras doenças graves que consomem enormes recursos do país. É o Serviço Público dando respostas positivas na construção de nossa independência do mercado farmacêutico externo, produzindo o que não é do interesse da iniciativa privada, porque não é rentável, mas que salva milhares de vidas aqui e em outros países pobres. Radis foi até Fortaleza, ao 4º Simbravisa, que reuniu 2.500 participantes e ressaltou a importância da presença da sociedade na construção da saúde pública. Os debatedores da mesa “Comunicação, consumo e a construção da (in)consciência sanitária” qualificaram a propaganda de medicamentos como inaceitável e criticaram Estado e Anvisa por permitirem a veiculação desta propaganda sem análise prévia; duas semanas depois, a Resolução 96/2008 da Anvisa confirmou a preocupação dos especialistas: a pressão da indústria, que alegou “censura” e “violação da liberdade de expressão”, barrou o mecanismo da anuência prévia. O avanço da Reforma Psiquiátrica no Brasil, que completou 30 anos em 2008, pede a construção de novas estratégias, como relata o pesquisador Paulo Amarante. No Pós-Tudo, um texto que nos liberta da culpa de sermos os “construtores” de nossas próprias doenças. Bom saber que não sou 100% responsável pela minha incapacidade de mudar meu estilo de vida, como recomendam as campanhas, e que meu pratinho de planta (que já eliminei) não foi mais responsável pela disseminação da dengue do que as motosserras que devastam nossas florestas. Ufa... Justa Helena Franco Subcoordenadora do Programa RADIS
dc.languagepor
dc.publisherFundação Oswaldo Cruz/ENSP
dc.rightsopen access
dc.titleRADIS - Número 78 - Fevereiro
dc.typePeriodical


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