dc.contributorAndrade, Cláudio de Moraes
dc.contributorAmorim Filho, Luiz de Melo
dc.contributorMarins, Victor Augustus
dc.contributorAbrão, Alexandre
dc.contributorAndrade, Cláudio de Moraes
dc.creatorEspir, Thaís Tibery
dc.date.accessioned2014-10-07T19:33:48Z
dc.date.accessioned2023-09-05T15:44:49Z
dc.date.available2014-10-07T19:33:48Z
dc.date.available2023-09-05T15:44:49Z
dc.date.created2014-10-07T19:33:48Z
dc.date.issued2005
dc.identifierESPIR, T. T. A endoscopia digestiva como fator de risco para a transmissão da hepatite C. 2005. 80 f. Dissertação (Mestrado em Vigilância Sanitária)- Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, Rio de Janeiro, 2005.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/8536
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8670014
dc.description.abstractA hepatite C constitui, na atualidade, um dos maiores problemas de saúde pública. A transmissão do vírus da hepatite C pode-se dar através da transfusão de sangue, uso de drogas intravenosas, uso de cocaína intranasal, transplantes de órgãos por parte de doadores infectados, cirurgias, procedimentos odontológicos e endoscopias. A provável transmissão interpessoal da infecção pelo HCV por endoscopia aumentou a preocupação com os procedimentos endoscópicos, os estudos demonstram uma alta taxa de contaminação do endoscópio após procedimentos em pacientes HCV positivos. Determinar o risco de transmissão do HCV pela endoscopia digestiva. Estudo caso-controle em doadores de sangue. Foi aplicado um questionário padrão envolvendo diversos fatores de risco para a transmissão da hepatite C. Foram selecionados 54 doadores com sorologia positiva para o HCV (caso) e 199 doadores com sorologia negativa para o HCV (controle) de ambos os sexos com idade entre 18 e 65 e que doaram sangue até dezembro de 2002. Realizou-se também uma enquête em cinco serviços públicos de endoscopia digestiva, com o intuito de observar as diversas técnicas e materiais utilizados na limpeza e desinfecção do endoscópio. Dos 54 doadores HCV positivos, 40 (74,1 por cento) nunca fizeram endoscopia digestiva, 14 (25,9 por cento) fizeram o procedimento antes da detecção do vírus. Em relação ao grupo controle, dos 199 doadores com sorologia negativa para o HCV, 176 (88,4 por cento) nunca fizeram endoscopia e 23 (11,6 por cento) realizaram o procedimento. A associação da endoscopia digestiva e soropositividade para o HCV foi estatisticamente positiva, (OR= 2,68 e p=O,015). Dos cinco serviços públicos de endoscopia digestiva, 100 por cento utilizam água e detergente enzimático para realização da limpeza e desinfecção do endoscópio, 60 por cento realizam a esterilização em solução com glutaraldeído durante 15 minutos, 60 por cento dos funcionários possuem nível médio de escolaridade, apenas 20 por cento dos serviços possuem procedimento operacional padrão (POP) e nenhum deles recebeu vistoria da vigilância sanitária. Nossos dados mostram que a endoscopia digestiva pode ser um fator de risco para a transmissão do HCV, em especial, quando medidas adequadas de limpeza e desinfecção dos endoscópios e seus acessórios não são aplicadas corretamente.
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.titleA endoscopia digestiva como fator de risco para a transmissão da hepatite C
dc.typeDissertation


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