dc.contributorMendes Júnior, Walter Vieira
dc.creatorMarchon, Simone Grativol
dc.date.accessioned2016-02-26T13:26:04Z
dc.date.accessioned2023-09-05T15:43:55Z
dc.date.available2016-02-26T13:26:04Z
dc.date.available2023-09-05T15:43:55Z
dc.date.created2016-02-26T13:26:04Z
dc.date.issued2015
dc.identifierMARCHON, Simone Grativol. A segurança do paciente na atenção primária à saúde. 2015. 128 f. Tese (Doutorado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2015.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/12823
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8669859
dc.description.abstractObjetivo: Esta tese buscou contribuir para a melhoria da qualidade do cuidado, adaptando metodologias para avaliar a ocorrência de incidentes na APS no Brasil. Métodos: A tese se desenvolveu em três etapas. Inicialmente foi realizada uma revisão sistemática da literatura nas bases de dados bibliográficas: Pubmed, Scopus, Lilacs, Scielo e Capes, de 2007 até 2012, nos idiomas português, inglês e espanhol. Em seguida foi organizado um painel com especialistas, baseado na metodologia Delphi, para adaptação do estudo Primary Care International Study of Medical Errors (PCISME) ao contexto brasileiro. Na última etapa procurou-se avaliar a ocorrência de incidentes no cuidado ao paciente da APS, através de um questionário adaptado para o contexto brasileiro, em que vinte profissionais de saúde que trabalham em unidades da estratégia da saúde da família foram convidados a registrar de forma anônima e confidencial, incidentes ocorridos com os pacientes. Resultados: Na etapa um foram selecionados 33 artigos: 26% relativos a estudos retrospectivos; 44% a estudos prospectivos; 30% a estudos transversais. Os tipos de incidentes mais encontrados na APS estavam associados à medicação e diagnóstico. O fator contribuinte mais relevante foram falhas de comunicação entre os membros da equipe de saúde. Na etapa dois o processo de tradução e adaptação do estudo australiano PCISME para o contexto brasileiro foi realizado por um painel de especialistas, em cinco etapas. Na etapa três foram identificados oito tipos de erros, sendo o erro administrativo o mais frequente. A comunicação foi citada como o fator contribuinte mais comum para ocorrência de incidente na APS (53%). A taxa de incidência envolvendo todos os incidentes foi de 1,11% (125/11.233). A taxa de incidentes que não atingiram os pacientes foi de 0,11% (13/11233). A taxa de incidência de incidentes que atingiram os pacientes, mas não causaram dano foi de 0,09% (10/11.233). A taxa de incidência de incidentes que atingiram os pacientes e causaram dano (EA) foi de 0,90% (102/11.233). Conclusão: O tema segurança do paciente na APS vem crescendo de importância nas principais organizações internacionais de saúde. Já no Brasil o tema ganhou mais visibilidade, em função do Programa Nacional de Segurança do Paciente, lançado pelo Ministério da Saúde em 2013, que incluiu a APS. Os incidentes também ocorrem na APS como apontam os estudos em países em desenvolvimento. Entretanto deve-se considerar que as pesquisas neste campo ainda são incipientes. Novos estudos devem entrar na agenda da política de saúde brasileira, em busca do cuidado mais seguro.
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.titleA segurança do paciente na atenção primária à saúde
dc.typeThesis


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