dc.contributorGeise, Lena
dc.contributorGazeta, Gilberto Salles
dc.contributorSiqueira, Marinez Ferreira de
dc.creatorRodrigues, Claudio Manuel
dc.date.accessioned2023-06-22T14:18:03Z
dc.date.accessioned2023-09-05T15:40:38Z
dc.date.available2023-06-22T14:18:03Z
dc.date.available2023-09-05T15:40:38Z
dc.date.created2023-06-22T14:18:03Z
dc.date.issued2020
dc.identifierRODRIGUES, Claudio Manuel. Do nicho ao bicho: ferramentas de predição para a vigilância da Febre Maculosa no Brasil. 2020.186f. Tese (Doutorado em Meio Ambiente) – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2020.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/59125
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8669140
dc.description.abstractIntrodução: A febre maculosa (FM) é uma doença infecciosa causada por bactérias do gênero Rickettsia sp. veiculada no Brasil principalmente por carrapatos do gênero Amblyomma sp., reconhecidamente comuns às áreas de pastagem, bordas de matas e margens de rios. Reconhece-se quase que uma absoluta prevalência de casos e, por conseguinte, de hospitalizações e de óbitos na região Sudeste, quando analisada a situação epidemiológica da doença em outras regiões do país. Acompanhando as premissas da Saúde Única, acreditamos que a crescente atividade humana impacta os ecossistemas naturais, perturbando as suas estruturas e funções, o que leva a perda e alteração da biodiversidade. Dessa forma, quando trasladados para a perspectiva da FM, estes efeitos levam às alterações no bem-estar e na saúde dos coletivos humanos, visto que tanto agentes riquetsiais, como seus vetores e hospedeiros, contribuem para a difusão da doença em áreas de recente processo de urbanização. Objetivo: Discutir o uso de ferramentas de predição para a vigilância da FM, à luz dos conceitos da Saúde Única, no território brasileiro. Metodologia: Revisão da literatura especializada sobre aspectos ecológicos e epidemiológicos da FM no país; revisão narrativa a respeito das perspectivas da Saúde Única, em uma análise crítica frente aos movimentos correlatos da Ecologia Médica e da Ecohealth, quanto aos aspectos envolvidos na reemergência de zoonoses nos últimos anos; estudo epidemiológico sobre casos de FM entre os anos de 2007 e 2016 nos três estados de maior incidência da doença no Brasil; desenvolvimento de um modelo de adequabilidade climática para quatro espécies de carrapatos de importância para a transmissão da FM no país; e produção de um mapa de perigo para a transmissão da FM no estado do Rio de Janeiro. Resultados: Dentre outros, destaque para a espacialização e especialização da atenção à Saúde e aumento de casos urbanos e domiciliares de FM nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro; validação por especialistas da adequabilidade climática para quatro espécies de carrapatos de importância epidemiológica para a FM no território nacional; e produção de um mapa de perigo para distintos cenários de transmissibilidade de FM no estado do Rio de Janeiro. Conclusão: É essencial estimular mecanismos preditivos de vigilância da FM que observem as relações ecológicas entre vetores e hospedeiros, principalmente de áreas ditas em silêncio epidemiológico ou que sofreram acelerado processo de degradação ambiental. Assim, os modelos de predição desenvolvidos na tese, quando associados às metodologias de análise de situação epidemiológica, poderão ser úteis no planejamento de ações de vigilância e na gestão da atenção à saúde.
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade do Estado do Rio de Janeiro
dc.rightsopen access
dc.titleDo nicho ao bicho: ferramentas de predição para a vigilância da Febre Maculosa no Brasil
dc.typeThesis


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