dc.contributorSouza, Sheila Maria Ferraz Mendonça de
dc.contributorSantiago, Juliana da Matta Furniel Dutra
dc.creatorReis, Ricardo França Alves dos
dc.date.accessioned2017-08-03T11:51:48Z
dc.date.accessioned2023-09-05T15:39:47Z
dc.date.available2017-08-03T11:51:48Z
dc.date.available2023-09-05T15:39:47Z
dc.date.created2017-08-03T11:51:48Z
dc.date.issued2014
dc.identifierREIS, Ricardo França Alves dos. Isolamento e identificação de fungos em amostras retiradas de múmias egípcias da coleção do Museu Nacional do Rio de Janeiro. 2014. 109 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2014.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20500
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8668952
dc.description.abstractA proliferação de microrganismos em museus, relacionada aos processos de biodeterioração, pode representar riscos para a saúde dos visitantes e dos trabalhadores envolvidos na análise, manutenção e higienização das coleções arqueológicas, por causa da presença de espécies potencialmente patogênicas. Neste sentido, múmias são ambientes apropriados para o desenvolvimento de microrganismos, devido à variedade de materiais orgânicos e inorgânicos que as constituem, os quais se tornam substratos para o crescimento de bactérias e fungos. Em 1995, um caso de proliferação fúngica em múmia egípcia foi documentado no Museu Nacional do Rio de Janeiro, após a penetração de água no local onde o corpo era mantido. Na época, além do risco de perda do espécime, alguns profissionais que trabalhavam para salvar este e outros materiais afetados, informaram a ocorrência de doenças. Após o acidente, algumas múmias foram acondicionadas em cápsulas plásticas com atmosfera anóxica para deter a proliferação de microrganismos. O presente estudo buscou avaliar a contaminação fúngica na múmia afetada (inv. 527), após longo tempo de preservação em condições especiais, e em outra múmia (inv. 170), não acondicionada desta forma, e em seus respectivos ambientes de exposição. Foram coletadas 29 amostras, entre corporais e ambientais, das quais 17 foram positivas para o crescimento fúngico. Foram isoladas 51 cepas de fungos filamentosos e leveduriformes. A partir de métodos taxonômicos convencionais, foram identificados 11 gêneros distintos entre os fungos filamentosos, sendo os principais Aspergillus, Cladosporium e Penicillium, comumente descritos como causadores de biodeterioração em múmias e como agentes etiológicos de diversas enfermidades humanas. A presença destes fungos no museu pode representar riscos para a saúde pública. Com isso, métodos cada vez mais estritos são sugeridos para a exposição e armazenamento das múmias, assim como maior cuidado no manuseio e análise das mesmas, evitando o contato e a disseminação destes fungos no ambiente.
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.titleIsolamento e identificação de fungos em amostras retiradas de múmias egípcias da coleção do Museu Nacional do Rio de Janeiro
dc.typeDissertation


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