dc.contributorBrodskyn, Cláudia Ida
dc.contributorRebouças, Juliana de Souza
dc.contributorFigueiredo, Camila Alexandrina Viana de
dc.contributorRibeiro Filho, Jaime
dc.contributorBrodskyn, Cláudia Ida
dc.creatorNunes, Ivanéia Valeirano
dc.date.accessioned2020-03-05T13:46:03Z
dc.date.accessioned2023-09-05T15:32:37Z
dc.date.available2020-03-05T13:46:03Z
dc.date.available2023-09-05T15:32:37Z
dc.date.created2020-03-05T13:46:03Z
dc.date.issued2019
dc.identifierNUNES, Ivanéia Valeriano Nunes. Desenvolvimento de modelo experimental de alergia a camarão. 2019. 70 f. Dissertação (Mestrado em Patologia Humana) – Universidade Federal da Bahia; Instituto Gonçalo Moniz, Fundação Oswaldo Cruz, Salvador, 2019.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/40224
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8667402
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: As alergias alimentares são caracterizadas por uma resposta exacerbada do sistema imune mediadas por IgE direcionadas contra alérgenos orais, que podem causar desde sintomas leves, como urticária, até hipotensão grave e anafilaxia. O camarão está entre os alimentos mais sensibilizantes e, portanto, é associado a um grande número de reações anafiláticas. Entretanto, há escassez de estudos que viabilizem a compreensão sistemática dos mecanismos relacionados com esta enfermidade e investigação de novas abordagens terapêuticas. OBJETIVO: Nesta perspectiva, este trabalho objetivou estabelecer um novo modelo experimental de alergia a camarão que permita a avaliação de novas alternativas profiláticas, terapêuticas e aspectos comportamentais. MATERIAL E MÉTODOS: Fêmeas BALB/c foram sensibilizadas no dia 0 com 100 μg de proteínas do camarão e 1mg de hidróxido de alumínio por via subcutânea. Pela mesma via, esses animais receberam uma dose reforço pela administração de apenas 100 μg de proteínas do camarão no dia 14. Para o desafio, 5 mg/ml de proteínas do camarão foram adicionadas às mamadeiras do dia 21 ao dia 34. Animais controle receberam a administração de salina ou ingestão de água. Amostras de sangue foram coletadas nos dias -1, 13, 20 e 35, representando as mostras basal, pós sensibilização, pós reforço e pós desafio, respectivamente. A eutanásia ocorreu nos dias 23 e 35 (após 2 e 14 dias de desafio, respetivamente) para coleta de linfonodos mesentéricos e fragmentos do jejuno. As imunoglobulinas IgE e IgG1específicas foram dosadas no soro por ELISA. sIgA específicas no lavado intestinal e citocinas do jejuno e linfonodos foram também dosadas por ELISA. Fragmentos do jejuno foram utilizados para a confecção de lâminas histológicas, as quais foram confeccionadas e coradas por HE e PAS. RESULTADOS: Em comparação aos grupos controles, os animais sensibilizados e desafiados apresentaram elevadas concentrações de anticorpos específicos no soro (IgE e IgG1) e lavado intestinal (sIgA). Foi observado aumento significante na produção de IL-5 e IL-10 nos linfonodos mesentéricos desses animais, além de alterações histopatológicas significantes na mucosa intestinal, como maior contagem de eosinófilos na lâmina própria e encurtamento de vilos e criptas. CONCLUSÃO: As alterações em parâmetros imunopatológicos observadas confirmam o desenvolvimento de alergia alimentar decorrente dos protocolos de sensibilização e desafio oral por ingestão contínua utilizados no presente modelo, sugerindo o seu uso, entre outros, para a avaliação de abordagens terapêuticas.
dc.languagepor
dc.publisherInstituto Gonçalo Moniz
dc.rightsopen access
dc.titleDesenvolvimento de modelo experimental de alergia a camarão
dc.typeDissertation


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