dc.contributorLoyola Filho, Antônio Ignácio de
dc.contributorLoyola Filho, Antônio Ignácio de
dc.contributorBastone, Alessandra de Carvalho
dc.contributorGiacomin, Karla Cristina
dc.contributorNascimento, Mariana Martins Gonzaga do
dc.contributorCamargos, Mirela Castro Santos
dc.creatorFalci, Denise Mourão
dc.date.accessioned2019-07-10T17:34:29Z
dc.date.accessioned2023-09-05T15:26:17Z
dc.date.available2019-07-10T17:34:29Z
dc.date.available2023-09-05T15:26:17Z
dc.date.created2019-07-10T17:34:29Z
dc.date.issued2018
dc.identifierFALCI, Denise Mourão. Uso de psicofármacos e a incapacidade funcional entre idosos residentes em comunidade. 2018. 88 f. Tese (Doutorado Saúde Coletiva)-Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Instituto René Rachou, Fundação Oswaldo Cruz, Belo Horizonte, 2018.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/33959
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8666021
dc.description.abstractO uso de psicofármacos tem sido apontado como um dos fatores de risco para o desenvolvimento da incapacidade funcional entre idosos, mas os resultados ainda são controversos. O objetivo deste trabalho foi investigar a associação entre o uso de psicofármacos e a incapacidade funcional entre idosos residentes em comunidade. Para esse propósito, foram realizados dois estudos, um transversal e outro longitudinal, ambos baseados nos dados da coorte de idosos do Projeto Bambuí. O estudo transversal baseou-se nos dados coletados no ano de 2008, entre os idosos da coorte então sobreviventes, com mais de 70 anos de idade. Nele, a regressão logística multinomial foi utilizada para avaliar a associação entre uso de psicofármacos e incapacidade funcional (para atividades instrumentais de vida diária–AIVD e para atividades básicas de vida diária–ABVD), ajustado por variáveis sociodemográficas, de condições de saúde e uso de serviços de saúde. Já o segundo estudo baseou-se nos dados coletados entre 1997 e 2001, entre os idosos com 60 ou mais anos na linha-base e que eram livres de incapacidade funcional. A associação entre uso de psicofármacos e o desenvolvimento de incapacidade funcional (para AIVD ou para ABVD) foi testada por meio do modelo de riscos proporcionais de Cox estendido. As análises foram estratificadas por sexo e ajustadas por características sociodemográficas, comportamento em saúde e condições de saúde. Na vertente transversal, 27,9% dos idosos relataram alguma incapacidade funcional (18,0% exclusivamente para AIVD e 9,9% para AIVD/ABVD). O uso de antipsicóticos foi associado à incapacidade para AIVD (OR=2,79; IC95%: 1,07-7,27) e o de benzodiazepínicos à incapacidade para ABVD (OR=2,38; IC95%: 1,27-4,89). Na vertente longitudinal, as taxas de densidade de incidência (p/ 1.000 pessoas-ano) para a incapacidade nas AIVD e ABVD, foram respectivamente de 84,0 e 56,9, sendo que as mulheres tornaram-se incapazes mais precocemente que os homens. No estrato feminino, o uso de dois ou mais psicofármacos foi associado tanto à incapacidade para AIVD (HR=1,58; IC95%: 1,17-2,13) quanto para ABVD (HR=1,43; IC95%: 1,05-1,94), o uso de benzodiazepínicos foi associado à incapacidade para AIVD (HR=1,32; IC95%: 1,07-1,62) e de antidepressivos a ambas, para AIVD (HR= 1,51; IC95%: 1,16-1,98) e ABVD (HR= 1,44; IC95%: 1,10-1,90). No estrato masculino, por sua vez, o uso de antipsicóticos foi associado à incapacidade para AIVD (HR=3,14; IC95%: 1,49-6,59). Nossos resultados evidenciaram a relação entre o uso de psicofármacos e o desenvolvimento da incapacidade funcional, apontando a necessidade de uma prescrição cautelosa desses medicamentos para idosos e do monitoramento contínuo do seu uso por essa população, para que, nessa utilização, os riscos de ocorrência de eventos adversos não venham superar os benefícios terapêuticos esperados.
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.titleUso de psicofármacos e a incapacidade funcional entre idosos residentes em comunidade
dc.typeThesis


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