dc.contributorSilva, Kátia Silveira da
dc.creatorGuimarães, Roberto Ubirajara Cavalcanti
dc.date.accessioned2014-08-26T17:31:45Z
dc.date.accessioned2023-09-05T15:24:01Z
dc.date.available2014-08-26T17:31:45Z
dc.date.available2023-09-05T15:24:01Z
dc.date.created2014-08-26T17:31:45Z
dc.date.issued2010
dc.identifierGUIMARÃES, Roberto Ubirajara Cavalcanti. Morbidade materna near miss em uma maternidade de referência do Rio de Janeiro. 2010. 116 f. Dissertação (Mestrado em Saúde da Criança e da Mulher)-Instituto Fernandes Figueira, Fundaçõa Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2010.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/8265
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8665523
dc.description.abstractObjetivo – Descrever o perfil epidemiológico das mulheres com condições potencialmente capazes de levar ao near miss (CPNM) e dos casos de near miss materno (NM). Identificar as principais causas de CPNM e NM, bem como analisar a trajetória de acesso à assistência percorrida por estas mulheres. Método - Estudo transversal descritivo realizado na maternidade do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB) durante maio-outubro de 2009. Entre os partos ocorridos, foram identificadas as pacientes que CPNM e os casos de NM de acordo com os critérios propostos pela Organização Mundial de Saúde em 2009. Fonte de informação foram entrevistas com as mulheres com uso de questionários e dados dos prontuários. Características epidemiológicas, clínicas, sócio demográficas e a trajetória de acesso a assistência das pacientes destes dois grupos foram analisadas através de análise estatística descritiva. Foram estimados a razão de incidência NM e demais indicadores propostos pela OMS. Resultados – Foram observados 1107 partos com 1080 crianças nasceram vivas. As pacientes CPNM foram 109, destas 22(20,2%) foram NM. Ocorreram 7 mortes maternas (MM). A razão de incidência de near miss foi 20,37 casos por 1000 nascidos vivos (NV) e a razão de desfecho materno grave foi 26,85 por 1000 NV. O Índice de Mortalidade entre as mulheres com desfecho materno grave foi 24%. Dentre os critérios utilizados para identificação das pacientes CPNM, os relativos à gravidade do manejo foram os mais presentes. Para identificação do NM, os critérios clínicos estiveram presentes em 81,7% dos casos, os laboratoriais em 63,5% e os de manejo em 45,3%. A maior parte da amostra era composta por mulheres pardas e negras. Quanto à escolaridade, a maioria das pacientes tinha no máximo, o ensino fundamental completo. Entre as pacientes CPNM, 50,5% moravam em regiões com pouca infra-estrutura. A baixa renda familiar predominou nos dois grupos. Cerca de 30% das CPNM não fez pré-natal. A demora na tomada de decisão foi a principal causa apontada por elas para o atraso na busca de assistência. Dentre as pacientes, 47,7 % das pacientes CPNM e 68,2% das NM passaram por pelo menos uma unidade de atendimento antes do HFB. Apenas, 4,5 % foram transferidas com o uso de ambulância. Conclusões– A maioria das mulheres CPNM apresentavam nível sócioeconômico desfavorável. O acesso ao pré-natal foi inadequado. Metade delas teve que percorrer duas ou mais unidade para ter acesso à assistência médica. Esta peregrinação se deu por meios próprios. O monitoramento das condições potencialmente ameaçadoras propostos pela OMS pode contribuir para prevenção do near miss e de morte materna.
dc.languagepor
dc.publisherInstituto Fernandes Figueira
dc.rightsopen access
dc.titleMorbidade materna near miss em um maternidade de referência do Rio de Janeiro
dc.typeDissertation


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