dc.contributorFerreira, Ilce
dc.contributorBergmann, Anke
dc.creatorMacedo, Flavia Oliveira
dc.date.accessioned2019-07-08T18:10:53Z
dc.date.accessioned2023-09-05T15:01:20Z
dc.date.available2019-07-08T18:10:53Z
dc.date.available2023-09-05T15:01:20Z
dc.date.created2019-07-08T18:10:53Z
dc.date.issued2015
dc.identifierMACEDO, Flavia Oliveira. Abordagem cirúrgica axilar no câncer de mama estadiamento clínico T1-T2N0M0: complicações pós-operatórias e sobrevida em uma coorte hospitalar de mulheres do Rio de Janeiro. 2015. 134 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública e Meio Ambiente) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Rio de Janeiro, 2015.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/33890
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8663052
dc.description.abstractIntrodução: As preocupações relacionadas ao prognóstico e qualidade de vida das pacientes com estadiamento precoce sem comprometimento linfonodal têm aumentado, especialmente no que se refere à abordagem cirúrgica axilar, devido ao aumento do diagnóstico precoce e avanços no tratamento do câncer de mama. Enquanto a biópsia do linfonodo sentinela (BLS) tem se mostrado eficiente e mais protetora do que a linfadenectomia axilar (LA) na incidência de complicações, ainda existem preocupações relacionadas a sobrevida das pacientes, principalmente na presença das micrometástases linfonodais. Objetivo: Caracterizar a incidência de complicações pós-operatórias em mulheres com câncer de mama classificação T1-T2N0M0, e determinar a sobrevida global (SG) e livre de doença (SLD) de mulheres diagnosticadas e tratadas no Instituto Nacional de Câncer (INCA) entre 2007 a 2009 segundo a abordagem cirúrgica axilar (BLS e LA). Métodos: Trata-se de um estudo observacional de uma coorte de 933 mulheres com diagnóstico clínico T1-2N0M0 atendidas no Hospital de Câncer III do Instituto Nacional de Câncer, no período de Janeiro de 2007 a Dezembro de 2009, e seguidas por um período de 60 meses. A coleta de dados foi realizada com base na análise do Registro Hospitalar de Câncer, dos prontuários físicos e/ou eletrônicos das pacientes e da ficha de avaliação do Serviço de Fisioterapia do HC-III/INCA. Dentre as informações avaliadas, constaram as características sociodemográficas, clínicas, de hábitos de vida, tratamentos empregados e variáveis de desfecho. As variáveis de desfecho serão àquelas referentes às complicações pós-cirúrgicas no membro superior afetado, status da doença (resposta ao tratamento e recidiva) e de status vital. Resultados: A coorte foi dividida em 683 mulheres submetidas à BLS, 144 à BLS seguida de LA e 106 pacientes receberam LA diretamente. Após 5 anos de seguimento, foram observadas SG e SLD similares entre as pacientes submetidas a BLS quando comparada as que receberam LA (BLS + LA e LA diretamente), independente da idade e do estadiamento (SG: 96,2% vs 93,4%; HR: 0,72; IC95% 0,37-1,40; SLD: 93,7% vs 92,3%; HR: 0,95; IC95% 0,53 – 1,70). Nas pacientes que apresentavam micrometástases, SG e SLD foram maiores nas mulheres que foram submetidas à BLS (SG: 93,3%; SLD: 100%) quando comparada as que realizaram BLS seguida de LA (SG: 87,5%; SLD: 90,7%), porém sem significância estatística. As mulheres submetidas à BLS apresentaram uma estimativa de risco de complicações pós-operatórias significativamente menores quando comparadas às mulheres submetidas a LA (síndrome da rede axilar: 6,0% vs 22,5%; OR: 0,37 IC95% 0,21 - 0,63; alteração de sensibilidadae: 45,2% vs 89,8%; OR: 0,10 IC95% 0,06 – 0,16; escápula alada: 9,1% vs 50,0%; OR: 0,12 IC95% 0,08 – 0,18; seroma: 28,5% vs 69,4%; OR: 0,32 IC95% 0,22 – 0,47; infecção de ferida: 3,8% vs 12,9%; OR: 0,38 IC95% 0,22 – 0,70; linfedema: 3,2% vs 56,7%; HR: 0,23 IC95% 0,11 – 0,48). Conclusão: Em pacientes com câncer de mama estadiamento T1-T2N0M0, aquelas que foram submetidas à BLS apresentaram sobrevida global e sobrevida livre de doença em 60 meses estatisticamente semelhante àquelas submetidas à LA após BLS e LA diretamente. Observou-se ainda que em mulheres com micrometástase em linfonodo, não há diferenças estatisticamente significativas na sobrevida global e livre de doença em 60 meses, em mulheres submetidas à BLS comparadas àquelas submetidas à BLS seguida de LA. Por fim, BLS se mostrou como um fator de proteção independente para complicações como seroma, infecção, SRA, alteração de sensibilidade, escápula alada e linfedema quando comparada à LA.
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.titleAbordagem cirúrgica axilar no câncer de mama estadiamento clínico T1-T2N0M0: complicações pós-operatórias e sobrevida em uma coorte hospitalar de mulheres do Rio de Janeiro
dc.typeDissertation


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