dc.contributorGalhardo, Maria Clara Gutierrez
dc.contributorSarno, Euzenir Nunes
dc.creatorDresch, Thaís Felix Leitão Rosa
dc.date.accessioned2021-08-11T16:55:04Z
dc.date.accessioned2023-09-05T14:37:58Z
dc.date.available2021-08-11T16:55:04Z
dc.date.available2023-09-05T14:37:58Z
dc.date.created2021-08-11T16:55:04Z
dc.date.issued2011
dc.identifierDRESCH, Thaís Felix Leitão Rosa. Avaliação das causas de hospitalização de pacientes com hanseníase. 2011. 109 f. Dissertação (Mestrado em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas)-Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2011.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/48571
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8661933
dc.description.abstractOs centros de saúde executam as ações de controle da hanseníase, orientados pelo Ministério da Saúde, através de consultas ambulatoriais regulares. Alguns pacientes, no entanto, necessitam ser internados devido à grave evolução dos aspectos clínicos. Episódios reacionais graves e efeitos adversos da poliquimioterapia são as complicações que mais necessitam de intervenção terapêutica intrahospitalar. Existem poucos estudos sobre os motivos e a frequência dessas internações. Este estudo tem como objetivo avaliar as causas de internação relacionada à hanseníase, as alterações clínicas associadas, tratamento e a evolução dos pacientes. Nos casos de reação hansênica descrever a associação do haplótipo encontrada através da análise do polimorfismo genético, na região produtora do TNF-\03B1. Desta forma foi realizado um estudo retrospectivo através de revisão de prontuários da internação de pacientes com hanseníase no Instituto de Pesquisa Evandro Chagas e provenientes do ambulatório de hanseníase da Fundação Oswaldo Cruz no período de janeiro de 2000 a janeiro de 2010. Foram analisadas 164 internações, totalizando 114 pacientes. As formas clínicas ao redor do pólo lepromatoso (lepromatoso-lepromatoso e borderline-lepromatoso) foram as que predominaram (75,8%). A maioria, dos pacientes internados (51,2%) não utilizavam mais poliquimioterapia. O episódio reacional isolado (54,3%) ou associado a outras alterações (81,1%) como infecções (24,4%), reação adversa a droga (12,2%), distúrbio endócrino metabólico (4,9%) e distúrbio gastrointestinal (3,7%) foram as principais causas de hospitalização. Febre, mioartralgia, malestar, astenia e edema foram os sinais e sintomas clínicos mais encontrados. Entre as alterações laboratoriais foram encontradas: anemia relacionada à reação hansênica, infecção e reação adversa à droga; leucocitose relacionada à reação hansênica e a infecção; e eosinofilia por efeitos adversos a poliquimioterapia. A pulsoterapia, com metilprednisolona, foi o recurso terapêutico mais utilizado nas reações hansênicas, em 79 internações (48,2%). Dentre os polimorfismos observados na região promotora do TNF-\03B1, todos os casos internados que foram submetidos à análise do polimorfismo e tinham a sequência GA, apresentaram reação hansênica de difícil controle. Dos pacientes internados 92,7% tiveram alta com melhora dos sintomas e quatro foram a óbito (2,4%). A hanseníase também é uma patologia passível de internação, devendo o programa de controle da hanseníase se estruturar para tal demanda.
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.titleAvaliação das causas de hospitalização de pacientes com hanseníase
dc.typeDissertation


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