dc.contributorRosalino, Cláudia Maria Valete
dc.contributorReis, João Gustavo Corrêa
dc.creatorReis, Clarissa Souza Mota
dc.date.accessioned2021-08-11T15:56:29Z
dc.date.accessioned2023-09-05T14:07:10Z
dc.date.available2021-08-11T15:56:29Z
dc.date.available2023-09-05T14:07:10Z
dc.date.created2021-08-11T15:56:29Z
dc.date.issued2019
dc.identifierREIS, Clarissa Souza Mota. Estudo clínico-epidemiológico de manifestações orais ou orofaríngeas em pacientes atendidos no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas-Fiocruz. 2019. 111 f. Dissertação (Mestrado em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas)-Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2019.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/48565
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8660336
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: Manifestações orais ou orofaríngeas (MOOF) podem ser os sinais primários ou mais significativos de doenças infecciosas, autoimunes ou neoplásicas. JUSTIFICATIVA: Levantamentos epidemiológicos são importantes para o conhecimento da prevalência de MOOF, podem fornecer subsídios para pesquisa e auxiliar a atuação de profissionais de saúde. OBJETIVOS: determinar a prevalência de MOOF, descrever o perfil epidemiológico dos pacientes e as características clínicas das MOOF. MÉTODOS: Estudo seccional retrospectivo por revisão de prontuários de pacientes com MOOF atendidos no Serviço de Otorrinolaringologia INI-Fiocruz de janeiro de 2005 a dezembro de 2017. Gênero, idade, nível de escolaridade, procedência, tabagismo, etilismo, infecção pelo vírus da imunodeficiência adquirida, tempo de evolução da doença e localização das MOOF foram avaliadas. Foi realizada análise estatística descritiva e comparativa dos dados obtidos. RESULTADOS: De 7551 prontuários, foram incluídos 620 pacientes. As MOOF foram classificadas em anomalias de desenvolvimento (n=3), doenças infecciosas (não granulomatosas n=220 e granulomatosas n=155), doenças autoimunes (n=24), neoplasias (benignas n=13 e malignas, n=103) e doenças epiteliais ou de tecidos moles não classificadas em outras categorias (n=102). As MOOF de doenças infecciosas (60,5%) e de neoplasias (18,7%) foram as mais observadas. As MOOF mais frequentes de cada categoria foram cisto linfoepitelial (0,3%), candidíase (11,3%), paracoccidioidomicose (12,1%), líquen plano (1,6%), papiloma escamoso (1,9%), carcinoma de células escamosas (12,4%) e lesão ulcerada inespecífica (6,3%). Houve predomínio de indivíduos do gênero masculino (63,5%), leucodermas (53,5%), solteiros (58%), na quinta e sexta décadas de vida (43,3%), restrito ao ensino funfamental (59,4%) e procedentes do município ou da região metropolitana do Rio de Janeiro (86,1%). Dor local (18,1%) e odinofagia (15%) foram os primeiros sintomas mucosos mais relatados. Os subsítios mais frequentes das MOOF foram amígdala palatina (28,5%), palato duro (22,7%) e língua (20,3%). O tempo mediano de evolução da doença foi de três meses. A análise comparativa entre doenças infecciosas não granulomatosas e granulomatosas mostrou associação entre idade, gênero, cor da pele, nível de escolaridade, primeiro sintoma, localização das lesões e tempo de evolução da doença (p<0,05). CONCLUSÕES: MOOF foram observadas em 10,2% dos pacientes. Em relação às doenças infecciosas, MOOF localizadas apenas na cavidade oral ou na cavidade oral e orofaringe simultaneamente, no lábio superior, nas mucosas gengivais superior e inferior, no palato mole, nos pilares amigdalianos anterior e posterior e na parede posterior de faringe em indivíduos do gênero masculino, não leucodermas, com menor nível de escolaridade, assintomáticos ou com disfagia, sugerem a hipótese diagnóstica de doenças infecciosas granulomatosas.
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.titleEstudo clínico-epidemiológico de manifestações orais ou orofaríngeas em pacientes atendidos no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas-Fiocruz
dc.typeDissertation


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