dc.contributor | Medeiros, Marco Alberto | |
dc.creator | Cajaraville, Ana Carolina dos Reis Albuquerque | |
dc.date.accessioned | 2019-11-22T13:03:48Z | |
dc.date.accessioned | 2023-09-05T13:55:40Z | |
dc.date.available | 2019-11-22T13:03:48Z | |
dc.date.available | 2023-09-05T13:55:40Z | |
dc.date.created | 2019-11-22T13:03:48Z | |
dc.date.issued | 2019 | |
dc.identifier | CAJARAVILLE, Ana Carolina dos Reis Albuquerque. Vacinas experimentais para febre amarela como modelo de estudo de novos adjuvantes. 2019. 150 f. Tese (Doutorado em Biologia Celular e Molecular)-Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2019. | |
dc.identifier | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/37271 | |
dc.identifier.uri | https://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8659715 | |
dc.description.abstract | A vacina de febre amarela atenuada é uma das mais bem-sucedidas já desenvolvidas. Entretanto, restrições de administração para pacientes imunodeprimidos e raros eventos adversos associados são desvantagens que motivam o desenvolvimento de vacinas mais seguras. À medida que aumenta a segurança, a imunogenicidade diminui na ausência de replicação viral. Nesse contexto, adjuvantes são elementos chave na ativação da imunidade inata para modulação das respostas adaptativas e proteção. Adjuvantes de diferentes naturezas e mecanismos de ação têm sido estudados: imunoestimuladores como agonistas de TLR, carreadores de antígenos e agentes de efeito depósito. Nesse estudo pretendemos identificar adjuvantes promissores para o desenvolvimento de novos candidatos vacinais para febre amarela. Para isso, camundongos C57BL/6 foram imunizados com diferentes formulações de antígenos modelo (vírus inativado e proteínas de envelope recombinantes produzidas em diferentes sistemas de expressão) com os adjuvantes: Al(OH)3; Addavax (emulsão baseada em esqualeno); combinações de Al(OH)3 e Flagelina FliC (agonista de TLR5); e CAF01 (nanopartícula) em esquema de 2 doses (D0 e D28) ou 3 doses (D0, D14 e D28). Após a imunização, os camundongos foram desafiados com inóculo letal do vírus de febre amarela por via intracerebral para determinar as taxas de sobrevivência. Os soros foram analisados por ELISA e PRNT50 para detecção dos títulos de IgG total e anticorpos neutralizantes O vírus FA17DD inativado apresentou o melhor desempenho como antígeno modelo, sendo capaz de induzir 100% de proteção ao desafio após imunização com 2 doses na formulação com o adjuvante Addavax e 70% de proteção na formulação com hidróxido de alumínio. Os demais adjuvantes avaliados (Al(OH)3/ Flagelina FliC e CAF01) não foram capazes de gerar incremento de proteção com os antígenos avaliados. As formulações experimentais com melhor desempenho (FA17DD inativado/Addavax e FA17DD inativado/Al(OH3) foram avaliadas em um segundo ensaio para melhor caracterização das respostas imunológicas envolvidas na proteção. Ambas foram capazes de induzir apenas níveis basais de anticorpos neutralizantes; porém altos títulos de IgG para o vírus da febre amarela com predomínio do subtipo IgG1. A caracterização das respostas celulares locais (ELISpot citocinas e células B) no sítio de inoculação nos tempos pré e pós-desafio revelou níveis superiores de IFN\03B3 nos animais sobreviventes. Após o desafio, todos os animais sobreviventes apresentaram altos títulos de anticorpos neutralizante e IgG total, com incremento do subtipo IgG2a. O uso de Addavax como adjuvante para vacinas não vivas para febre amarela surge como uma alternativa promissora de induzir proteção com menor número de doses. A aplicação do modelo de desafio murino para febre amarela na avaliação de novos adjuvantes se mostrou uma abordagem promissora para a avaliação de novos adjuvantes para uso neste modelo, bem como na geração de conhecimentos extrapoláveis para outros candidatos vacinais em desenvolvimento. | |
dc.language | por | |
dc.rights | open access | |
dc.title | Vacinas experimentais para febre amarela como modelo de estudo de novos adjuvantes | |
dc.type | Thesis | |