dc.creatorSaad, Maria Amélia Pedro
dc.creatorMaksud, Ivia Maria Jardim
dc.creatorSouza, Edinilsa Ramos de
dc.date.accessioned2019-12-17T12:00:02Z
dc.date.accessioned2023-09-05T13:43:07Z
dc.date.available2019-12-17T12:00:02Z
dc.date.available2023-09-05T13:43:07Z
dc.date.created2019-12-17T12:00:02Z
dc.date.issued2018
dc.identifierSAAD, Maria Amélia Pedro; MAKSUD, Ivia Maria Jardim; SOUZA, Edinilsa Ramos de. Casos de família: análise da abordagem de feminicídio íntimo no jornalismo popular. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EM SAÚDE, 8., 2019, João Pessoa. Anais... João Pessoa: ABRASCO, 2019. 2 p.
dc.identifier978-85-85740-10-8
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38237
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8659021
dc.description.abstractEsta pesquisa discute a violência contra a mulher, que atinge seu grau mais profundo e de extrema preocupação nas diversas esferas sociais, tendo como objeto de estudo, feminicídios íntimos, sob a ótica das notícias veiculadas em um jornal popular de Goiás. Analisar notícias sobre assassinatos e tentativas a mulheres, cujos autores eram parceiros, ou ex-parceiros íntimos das vítimas, caracterizando, seus perfis através da análise do discurso social da produção dessas notícias jornalísticas. Entre março de 2015 (mês que a Lei do Feminicídio entrou em vigor) a junho de 2016, foram encontradas 121 veiculações se enquadram como feminicídios íntimos e tentativas de feminicídio. Para analisar como estes fatos eram relatados pelo veículo de comunicação, realizou-se a análise do discurso crítica (FAIRCLOUGH, 2003) e análise do discurso das mídias (CHARAUDEAU, 2015), alicerçadas por estudos multidisciplinares baseados especialmente na saúde coletiva, sociologia, comunicação e, teorias feministas. A partir das análises foi constatado que o jornal não categoriza o feminicídio íntimo como tal, mas o representa como crime passional. Foi possível traçar um perfil das vítimas, autores, o que falam as fontes jornalísticas. A análise contribui para a compreensão de como as fontes e a mídia auxiliam na perpetração da “dominação masculina” (BOURDIEU, 2002), através de um discurso que legitima – ou naturaliza - o feminicídio íntimo, não o reconhecendo como um crime de gênero, bem como fortalecendo estereótipos dos atores sociais envolvidos. O jornalismo popular contribui para a perpetuação do discurso de dominação e que, ainda se prefere configurar tais fatos como crimes passionais ou como atos isolados desse fenômeno histórico. Destacamos que mesmo com erros relativos à cobertura dos casos, o jornalismo possui uma função social imprescindível. Através das notícias é possível conhecer dados e relatos de casos muitas vezes ocultados pelos números oficiais.
dc.languagepor
dc.publisherABRASCO
dc.rightsopen access
dc.titleCasos de família: análise da abordagem de feminicídio íntimo no jornalismo popular
dc.typePapers presented at events


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