dc.creatorMartelli, Petrônio José de Lima
dc.creatorDantas, Ana Carolina Moraes de Teixeira Vilela
dc.creatorAlbuquerque, Paulette Cavalcanti de
dc.creatorSá, Ronice Maria Pereira Franco de
dc.date.accessioned2019-12-17T11:42:05Z
dc.date.accessioned2023-09-05T12:55:59Z
dc.date.available2019-12-17T11:42:05Z
dc.date.available2023-09-05T12:55:59Z
dc.date.created2019-12-17T11:42:05Z
dc.date.issued2018
dc.identifierMARTELLI, Petrônio José de Lima et al. Relatos e vivências do campo: a saúde da família em assentamentos da reforma agrária. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EM SAÚDE, 8., 2019, João Pessoa. Anais... João Pessoa: ABRASCO, 2019. 2 p.
dc.identifier978-85-85740-10-8
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38041
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8656380
dc.description.abstractHistoricamente as populações do campo vivem processos de exclusão e desassistência com relação à saúde. A incidência significativa de doenças negligenciadas relacionadas à pobreza, às precárias condições de trabalho, falta de acesso a terra e rede de abastecimento de água, são expressões da negligência por parte do poder público para com as famílias que vivem em áreas de acampamento e assentamentos rurais. Analisou-se o cuidado à saúde de famílias assentadas a partir da identificação do contexto sociocultural e econômico, das práticas de saúde desenvolvidas pelas equipes de saúde da atenção primária e relações com as necessidades do território. Tratou-se de um estudo etnográfico realizado através de observação participante durante os atendimentos na Unidade de Saúde da Família - Lajes, visitas domiciliares, atendimentos nos pontos de apoio em comunidades mais distantes e sala de espera; entrevistas individuais com os profissionais das equipes de saúde e setor saúde do MST-PE; grupos focais em dois assentamentos da Reforma Agrária: Macambira/Borba e Lago Azul; registros fotográficos e em diário de campo. Foi entrevistado um total de dezessete sujeitos e a análise dos dados foi descritiva e interpretativa a partir da identificação das temáticas prevalentes, dos significados, convergências e divergências do fenômeno em questão. As práticas de saúde estavam relacionadas ao cuidado popular através do uso de plantas medicinais, ações de prevenção como vacinação, puericultura, acompanhamento a hipertensos e diabéticos, tratamento da água e destino do lixo. Identificou-se que fatores socioeconômicos e educacionais impactavam negativamente na saúde, enquanto a formação dos profissionais e capacidade resolutiva da Atenção Primária limitava a oferta de ações. O cuidado na lógica da clínica ampliada, o planejamento com base nos modos de vida das famílias, a gestão compartilhada e o investimento em educação permanente das equipes também foram destacados como fatores relevantes para garantia de efetividade das na APS. Diante dos desafios, torna-se imprescindível o incentivo à educação permanente acerca dos modos de vida dos povos do campo, incentivo à prática interdisciplinar, garantia de transporte às equipes, fomento à organização nos assentamentos em torno da valorização das práticas tradicionais, planejamento e avaliação envolvendo equipes, setor saúde do MST e famílias visando à participação coletiva na construção do cuidado e efetivação da APS.
dc.languagepor
dc.publisherABRASCO
dc.rightsopen access
dc.titleRelatos e vivências do campo: a saúde da família em assentamentos da reforma agrária
dc.typePapers presented at events


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