dc.contributor | Cruz, Alda Maria da | |
dc.contributor | Pinto, Eduardo Fonseca | |
dc.contributor | Machado, Marcelo Pelajo | |
dc.contributor | Calabrese, Kátia da Silva | |
dc.contributor | Melo, Christiane Bandeira de | |
dc.contributor | Teixeira, Maria Jânia | |
dc.contributor | Afonso, Luís Carlos Crocco | |
dc.contributor | Roque, André Luiz Rodrigues | |
dc.contributor | Silva, Sílvia Amaral Gonçalves da | |
dc.creator | Romão, Raquel Peralva Ribeiro | |
dc.date.accessioned | 2014-05-29T12:34:21Z | |
dc.date.accessioned | 2023-09-05T12:53:19Z | |
dc.date.available | 2014-05-29T12:34:21Z | |
dc.date.available | 2023-09-05T12:53:19Z | |
dc.date.created | 2014-05-29T12:34:21Z | |
dc.date.issued | 2013 | |
dc.identifier | ROMÃO, R. P. R. Influência do tamanho do inóculo de Leishmania (Viannia) braziliensis na imunopatogênese da leishmaniose cutânea experimental no modelo golden hamster (Mesocricetus auratus). 2013. 90f. Tese ( Doutorado em Medicina Tropical) – Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2013 | |
dc.identifier | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/7705 | |
dc.identifier.uri | https://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8656236 | |
dc.description.abstract | As leishmanioses são um complexo de doenças causadas por diferentes espécies de Leishmania cujas apresentações clínicas variam de acordo com a espécie do parasito envolvido na infecção e com o número de parasitos inoculados além das características imunológicas e genéticas do hospedeiro. Leishmania (Viannia) braziliensis é a principal espécie envolvida na leishmaniose tegumentar Americana (LTA) e, apesar de sua grande importância, o conhecimento de sua imunopatogênese é baseado em estudos com pacientes. Poucos estudos foram conduzidos utilizando modelos experimentais de infecção por L. braziliensis, provavelmente devido à falta de uma linhagem murina que reproduza a infecção por esta espécie. O golden hamster representa o modelo experimental mais suscetível a espécies do subgênero Viannia, porém a ausência de reagentes imunológicos específicos para este modelo limita sua utilização. Além disso, os estudos disponíveis com o modelo apresentam diferentes protocolos de infecção utilizando diversas cepas em inóculos geralmente altos, levando a diferentes cursos clínicos da doença e culminando com a visceralização do parasito. Este estudo teve como objetivo investigar o inóculo ideal de L. braziliensis, em condições padronizadas, que garanta a infecção sem levar a uma doença exacerbada e analisar os aspectos clínicos e imunopatológicos associados a cada inóculo
Para isto, grupos de cinco animais, em quatro experimentos independentes, foram infectados por via intradérmica com 104, 105 e 106 promastigotas de L. braziliensis. O desenvolvimento das lesões foi acompanhado por 105 dias e então fragmentos da pele inoculada, do linfonodo drenante, do baço além de soro foram coletados para avaliação da carga parasitária, expressão de citocinas, investigação da visceralização para o baço, análise histopatológica, e dosagem de IgG anti-Leishmania. Os resultados mostraram que o tempo de surgimento das lesões foi inversamente proporcional ao tamanho do inóculo e que o tamanho final das lesões variou entre os inóculos de 104 e 105 e entre 104 e 106, sem variação entre 105 e 106. O aspecto clínico das lesões também variou com o inóculo, onde os animais inoculados com 104 apresentaram lesões mais nodulares em contrapartida aos animais inoculados com 106, com lesões mais ulceradas. Apesar da diferença no número de parasitos inoculados, a carga parasitária foi a mesma entre os três inóculos. A expressão de citocinas e a dosagem de IgG anti-Leishmania apresentaram níveis elevados em todos os grupos analisados, porém sem diferenças estatísticas entre os diferentes inóculos. A análise histopatológica revelou envolvimento inflamatório leve na pele dos animais infectados com 104 enquanto os infectados com 105 e 106 apresentaram elevado grau de dano tecidual
A visceralização foi diretamente proporcional ao tamanho do inóculo, pouco frequente no inóculo de 104, acometendo a maioria dos animais infectados com 106. Portanto, verificou-se que diferentes números de parasitos no inóculo exercem influência na evolução e na apresentação clínica da doença, no tamanho final da lesão e no grau de dano tecidual, porém não exerce influência na carga parasitária e na expressão de citocinas na lesão e no linfonodo e nos níveis de IgG anti-Leishmania. Estes resultados indicam que o inóculo de 104 gera lesão mais benigna e menor comprometimento sistêmico e que a modulação da resposta imune frente a diferentes números de parasitos inoculados ocorre na fase inicial da infecção e determina o estabelecimento e a magnitude da fase crônica da doença | |
dc.language | por | |
dc.rights | open access | |
dc.title | Influência do tamanho do inóculo de Leishmania (Viannia) braziliensis na imunopatogênese da leishmaniose cutânea experimental no modelo golden hamster (Mesocricetus auratus) | |
dc.type | Thesis | |