dc.contributorLemos, Elba Regina Sampaio de
dc.contributorBóia, Márcio Neves
dc.contributorHorta, Marco Aurélio Pereira
dc.contributorMassard, Carlos Luiz
dc.contributorGodoy, Daniela Tupy de
dc.contributorPilippis, Ivano de
dc.contributorMutis, Martha Cecilia Suárez
dc.contributorBispo, Ana
dc.creatorMares-Guia, Maria Angélica Monteiro de Mello
dc.date.accessioned2016-04-07T13:25:46Z
dc.date.accessioned2023-09-05T12:33:04Z
dc.date.available2016-04-07T13:25:46Z
dc.date.available2023-09-05T12:33:04Z
dc.date.created2016-04-07T13:25:46Z
dc.date.issued2015
dc.identifierMARES GUIA, M. A. M. de M. Febre Qpacientes suspeitos de dengue, animais domésticos, animais silvestres e artrópodes no Estado do Rio de Janeiro. 2015. 166f. Tese (Doutorado em Medicina Tropical) - Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Oswaldo Cruz, Rio de janeiro, RJ, 2015
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/13632
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8655142
dc.description.abstractFebre Q é uma zoonose cosmopolita causada por Coxiella burnetii, uma bactéria intracelular obrigatória gram-negativa da ordem Legionellales. A doença, que ocorre como pequenos surtos ou casos isolados, tem amplo espectro clínico, desde doença febril limitada, pneumonia, hepatite à endocardite e meningoencefalite. Pequenos roedores silvestres são importantes reservatórios, mas a infecção humana está principalmente relacionada a ovelhas, cabras e gado bovino, embora gatos, cães e coelhos estejam implicados em surtos urbanos. Na população humana a transmissão ocorre por aerossóis provenientes de líquido amniótico, placenta e lã, além da urina, fezes, leite e outras secreções animais contendo o agente. No Brasil, a primeira descrição de febre Q ocorreu em 1953. Embora casos esporádicos confirmados por teste sorológico e estudos sorológicos tenham apontado para a presença de C. burnetii no Brasil, somente em 2008 o agente foi identificado por análise molecular em paciente no município de Itaboraí/RJ. Com a consequente caracterização da infecção também nos animais domésticos de propriedade do paciente, durante o período de 2010-2011, o presente estudo foi proposto com o objetivo de: (i) realizar a vigilância de febre Q em pacientes com suspeita de dengue internados no Hospital Municipal Desembargador Leal Júnior, em Itaboraí, durante o período de 24 meses; (ii) verificar a presença de infecção nos familiares dos casos de febre Q; (iii) analisar os animais de propriedade dos casos de febre Q; (iv) investigar a presença de C. burnetii em animais silvestres capturados nas áreas de onde procederam os casos de febre Q e (v) pesquisar C. burnetii nos artrópodes coletados nos animais Neste estudo foram utilizados o teste de imunofluorescência indireta e a análise molecular (PCR) visando os elementos IS1111 transposase no genoma de C. burnetii. Dos 272 pacientes atendidos no período de 2013 a 2014, 26 (10%) apresentaram anticorpos anti-C. burnetii e nove (3,3%) foram PCR positivos. Um dos pacientes apresentou também infecção por dengue. A análise das sequências genômicas obtidas demonstrou a elevada similaridade entre si (99-100%) e com as sequências de C. burnetii depositadas no GenBank. Dos 35 animais domésticos estudados, seis foram sororreativos: 1/13 cães, 3/13 gatos, 2/9 ovelhas. A análise molecular foi positiva em swab anal de um filhote de gato e em amostra de tecido do úbere da ovelha sororreativa com história de aborto. Todos os 59 animais silvestres dos gêneros Didelphis, Philander, Micoureus, Akodon, Oligoryzomys e Nectomys foram negativos na análise molecular. Dos 283 artrópodes analisados, DNA de C. burnetii foi amplificado em oito dos 266 exemplares de Rhipicephalus sanguineus e em um exemplar de oito Amblyomma sculptum e nenhum dos sete Dermacentor nitens e duas pulgas Ctenocephalides canis identificados. Os resultados comprovam a presença de C burnetii em Itaboraí, confirmam a necessidade da inclusão da febre Q no diagnóstico diferencial da dengue e alertam para a necessidade da sensibilização dos profissionais de saúde sobre a ocorrência desta zoonose no Brasil
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.titleFebre Qpacientes suspeitos de dengue, animais domésticos, animais silvestres e artrópodes no Estado do Rio de Janeiro
dc.typeThesis


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