dc.contributorMonteiro, Clarissa Menezes Maya
dc.contributorPelajo, Marcelo
dc.contributorRiederer, Ingo
dc.contributorDiaz, Bruno
dc.contributorPenido, Carmen
dc.contributorMelo, Christianne Bandeira
dc.creatorPereira, Jéssica Aparecida da Silva
dc.date.accessioned2018-04-06T18:50:48Z
dc.date.accessioned2023-09-05T12:23:08Z
dc.date.available2018-04-06T18:50:48Z
dc.date.available2023-09-05T12:23:08Z
dc.date.created2018-04-06T18:50:48Z
dc.date.issued2017
dc.identifierPEREIRA, Jéssica Aparecida da Silva. Avaliação dos Efeitos da Administração Crônica de Leptina sobre a Migração e Ativação de Células do Sistema Imune. 2017. 138 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Celular e Molecular)-Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2017.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/25668
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8654608
dc.description.abstractLeptina é uma adipocina secretada majoritariamente pelo tecido adiposo como produto do gene ob e envolvida na regulação do gasto energético e saciedade. A leptina desempenha um importante papel na ativação de diferentes tipos celulares. Sua sinalização ocorre a partir de sua ligação a receptores Ob-R, sendo sua associação à isoforma de cadeia longa do receptor (Ob-Rb) sugerida como a principal responsável por seus efeitos anorexigênicos no sistema nervoso central e sua participação na regulação de respostas imunes periféricas. Como a massa de tecido adiposo está aumentada na obesidade, ocorre uma maior produção de leptina pelos adipócitos maduros e isto acarreta níveis elevados de leptina circulante. No entanto, em condições de obesidade é observado o desenvolvimento de um quadro de resistência central à leptina. O impacto da hiperleptinemia sobre a ativação das respostas imunes ainda é um assunto pouco explorado e não se sabe se ocorre uma resistência periférica. Com o presente trabalho buscamos compreender os efeitos promovidos pela hiperleptinemia induzida pela administração crônica de leptina sobre a migração e ativação de leucócitos em camundongos da linhagem C57BL/6 na ausência de obesidade Nós observamos que, apesar da realização de administrações recorrentes de leptina, os animais estimulados cronicamente continuam respondendo a algumas ações desencadeadas pela adipocina, apresentando sutil redução de peso a cada nova administração. Observamos que o estímulo crônico com leptina a 2 mg/kg é capaz de gerar uma redução significativa da glicemia dos animais, o que não foi observado com a administração de leptina a 1 mg/kg. A avaliação de seus efeitos sobre o sistema imune revelou que o estímulo crônico promoveu o aumento na migração de células mononucleares e eosinófilos para cavidade peritoneal, de forma independente da concentração de leptina administrada. Também foi verificada uma maior ativação de células mononucleares em animais estimulados com leptina, evidenciada pelo aumento de CLs nesta população celular. No entanto, não houve alteração na secreção de mediadores inflamatórios como TNF-\03B1 e IL-1\03B2. Foi verificado também que o estímulo recorrente com leptina utilizando 1 mg/kg promoveu o aumento nos níveis de eotaxina tanto no sangue quanto na cavidade peritoneal, o que não ocorreu quando o dobro da dose foi administrado. Isto sugere que a liberação de fatores quimioatrativos para eosinófilos pode ser modulada por leptina de forma dose dependente. Nossos dados sugerem a participação de leptina sobre a migração e ativação de células imunes na cavidade peritoneal mesmo quando administrações recorrentes são realizadas. Desta forma, este trabalho contribui para o melhor entendimento das ações periféricas da leptina sobre a população de leucócitos na ausência de obesidade
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.titleAvaliação dos Efeitos da Administração Crônica de Leptina sobre a Migração e Ativação de Células do Sistema Imune
dc.typeDissertation


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