dc.contributorCosta, Filipe Anibal Carvalho
dc.contributorMayo Iñiguez, Alena
dc.creatorCabral , Anna Caryna
dc.date.accessioned2018-08-13T16:56:40Z
dc.date.accessioned2023-09-05T12:22:38Z
dc.date.available2018-08-13T16:56:40Z
dc.date.available2023-09-05T12:22:38Z
dc.date.created2018-08-13T16:56:40Z
dc.date.issued2015
dc.identifierCABRAL, Anna Caryna. Estudo da Estrongiloidíase Intestinal em Hospital Universitário no Rio de Janeiro. 2015. 80 f. Tese (Doutorado em Medicina Tropical)-Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2015.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/28086
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8654583
dc.description.abstractO presente estudo teve como objetivos: i) descrever as características clínicas e epidemiológicas da estrongiloidíase intestinal em uma série de casos, ii) identificar condições clínicas de base e alterações hematológicas associadas, iii) comparar a efetividade de diferentes compostos benzoimidazólicos utilizados para o tratamento, iv) caracterizar a infecção persistente por S. stercoralis em um grupo de pacientes, classificando as larvas obtidas como filarióides e rabditóides, procurando-se caracterizar a autoinfecção externa como perpetuadora da estrongiloidíase, v) analisar sequências nucleotídicas de fragmentos genômicos obtidos por PCR para confirmação e identificação de assinaturas genéticas específicas de cepas brasileiras. Foram realizados: i) estudo de série de casos para descrição clínico-epidemiológica de 267 casos, ii) estudo de caso-controle incluindo 167 casos e 133 controles, iii) comparação das taxas de negativação parasitológica em pacientes tratados com albendazol, mebendazol e tiabendazol, iv) pesquisa para obtenção e classificação de larvas de S. stercoralis em 11 pacientes com infecção persistente com uma média de 10,2 anos de duração, identificando suas características clínicas e v) estudo de taxonomia molecular com PCR e sequenciamento nucleotídico do gene ribossomal 18S de larvas obtidas. Entre os casos de estrongiloidíase, 74,3% eram do sexo masculino, 30,6% adultos jovens, 28,7% agricultores, 28,7% aposentados, 04% tinham doenças reumatológicas, 17,3% AIDS, 3,7% HTLV, 0,3% estavam em terapia imunossupressora As doenças reumáticas estiveram significativamente associadas à estrongiloidíase (OR = 3,65, IC 95% = 1,02 \2013 13.11). As médias de eosinófilos foram 10,32 ± 7,2% no grupo de casos e 4.23 ± 2.92% no grupo de controles. As taxas de cura em pacientes que receberam tiabendazol e mebendazol foram 32/36 e 15/17, significativamente superiores ao albendazol (06/12). Entre 32 pacientes submetidos à reavaliação parasitológica, 11 mantinham infecção. Esquemas ineficazes de tratamento foram observados entre os pacientes com persistência da infecção, ao passo que a utilização da ivermectina e do tiabendazol por 05 dias foram observados nos casos sem infecção persistente. Apenas larvas rabditóides puderam ser recuperadas. As análises moleculares confirmaram que as larvas pertenciam ao gênero Strongyloides, descartando a infecção por S. fuelleborni, espécie capaz de infectar humanos, identificando assinaturas genéticas características de isolados brasileiros. O estudo conclui que i) a estrongiloidíase deve ser rotineiramente investigada em pacientes hospitalizados com condições complexas envolvendo comprometimento imunológico ou terapia imunossupressora, ii) há associação significativa com as doenças reumatológicas, iii) a infecção persistente pode ser frequentemente detectada anos após o diagnóstico inicial, sendo recuperadas apenas larvas rabditóides, de modo que a autoinfecção externa não parece ser o principal mecanismo da persistência parasitária nos casos estudados, iv) o albendazol é uma droga pouco eficaz e v) a detecção molecular de larvas pode ser aperfeiçoada para estudos mais abrangentes em epidemiologia molecular e genética evolutiva de S.
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.titleEstudo da Estrongiloidíase Intestinal em Hospital Universitário no Rio de Janeiro
dc.typeThesis


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