dc.contributorAraújo, Wildo Navegantes de
dc.creatorDantas, Andreia de Pádua Careli
dc.date.accessioned2019-08-27T14:15:20Z
dc.date.accessioned2023-09-05T12:19:34Z
dc.date.available2019-08-27T14:15:20Z
dc.date.available2023-09-05T12:19:34Z
dc.date.created2019-08-27T14:15:20Z
dc.date.issued2013
dc.identifierDANTAS, Andreia de Pádua Careli. Tracoma: aspectos epidemiológicos no Brasil, 2009-2010 e perspectivas de controle. 2013. xii,59 f. Dissertação (Mestrado em Epidemiologia em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2013.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/35097
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8654081
dc.description.abstractO tracoma é uma afecção inflamatória ocular crônica (ceratoconjuntivite crônica recidivante) que tem como agente etiológico a bactéria Chlamydia trachomatis. É reconhecido como importante problema de saúde pública, por ser esta a principal causa de cegueira evitável. Afeta 41 milhões de pessoas em todo o mundo das quais 1,3 milhões são cegas devido ao tracoma. A Organização Mundial de Saúde – OMS considera o tracoma endêmico em regiões subdesenvolvidas da África, Oriente Médio, Subcontinente Indiano, Sudeste da Ásia e nas Américas Central e Sul. No Brasil a prevalência conhecida no último inquérito nacional realizado no período de 2002 a 2008 detectou municípios com alta prevalência em todas as regiões do país e um coeficiente médio nacional de 5,1% de tracoma ativo. Este estudo tem por objetivo descrever o sistema de vigilância epidemiológica do tracoma no Brasil e os aspectos epidemiológicos da doença com base nas notificações no Sinan nos anos de 2009 e 2010 e nos dados repassados diretamente a coordenação do agravo na SVS. Trata-se de um sistema de busca ativa de casos sob a responsabilidade dos estados e municípios que utiliza dados do último inquérito como base para identificação de foco. A abrangência do inquérito foi de 30% do total de municípios do país o que faz com que a maior parte dos municípios desconheça sua situação em relação ao tracoma. Nos dois anos analisados pouco mais de 300 municípios realizaram atividade de busca de casos, com destaque para os estados do Ceará, São Paulo, Bahia e Tocantins. Neste período foram examinadas 573.576 pessoas com 25.042 casos, o que corresponde a 4,4% de prevalência média. Com 80% dos inquéritos realizados em escolas da zona urbana, a maioria dos casos identificados foi de TF em crianças menores de 10 anos do sexo feminino. Os resultados demonstram que a doença permanece na população brasileira e que grande parte dos municípios não realiza o monitoramento de situação para a devida adoção de medidas preventivas. É fundamental estabelecer uma rotina de retroalimentação desses dados de forma ampla, de modo a impulsionar a utilização do Sinan como ferramenta oficial de notificação e implantação das ações de vigilância e controle do tracoma na rotina dos serviços de saúde com maior envolvimento dos gestores.
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.titleTracoma: aspectos epidemiológicos no Brasil, 2009-2010 e perspectivas de controle
dc.typeDissertation


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