dc.contributorAndrade, Sonia Gumes
dc.contributorSantos, Marcos André Vannier dos
dc.contributorAthanazio, Daniel Abensur
dc.contributorRibeiro, Guilherme de Sousa
dc.contributorRamos, Eduardo Antônio Gonçalves
dc.creatorAlmeida, Marcio Cerqueira de
dc.date.accessioned2014-07-21T18:21:23Z
dc.date.accessioned2023-09-05T12:16:09Z
dc.date.available2014-07-21T18:21:23Z
dc.date.available2023-09-05T12:16:09Z
dc.date.created2014-07-21T18:21:23Z
dc.date.issued2013
dc.identifierALMEIDA, M. C. de Avaliação da associação do quimioterápico benzonidazol a outros fármacos com ação anti-t cruzi no tratamento da doença de chagas experimental. 2013. 73 f. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia em Saúde) - Fundação Oswaldo Cruz, Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz, Salvador, 2013.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/8003
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8652923
dc.description.abstractA doença de Chagas (DC) é causada pelo protozoário hemoflagelado Trypanosoma cruzi. Estima-se que ainda existam 10 milhões de pessoas infectadas na América Latina. Para a quimioterapia específica da DC o benzonidazol (BZ) é o medicamento de escolha. A eficácia terapêutica dos compostos atualmente em uso clínico tem sido questionada, tendo em conta os diferentes índices de cura já registrados na literatura. A associação do BZ, com medicamentos que apresentem um efeito anti-T. cruzi poderá potencializar a ação antiparasitária do mesmo e possivelmente permitirá o uso de doses menores e consequentemente diminuição dos efeitos tóxicos. O objetivo da presente investigação é avaliar o efeito do tratamento com o BZ associado aos medicamentos nifurtimox (NF) e cetoconazol (CETO), em duplas combinações, sobre o curso da infecção aguda pela cepa Y do T. cruzi, em camundongos suíços. Foram feitos três experimentos: A e B, nos quais os camundongos foram inoculados com 5 X 104 formas de tripomastigotas sanguícolas do T. cruzi e o C formado por animais não infectados. O tratamento foi feito por entubação (via oral) a partir do 6º dia pós-infecção e teve duração de 60 dias. Experimento A (A1 – controles infectados e não tratados; A2 – infectados e tratados com 100 mg/kg/dia BZ; A3 – infectados e tratados com dose inicial de 200mg/kg/dia e seguidos de 50 mg/kg/dia NF; A4 – infectados e tratados com BZ + NF); Experimento B (B1 – controles infectados e não tratados; B2 – infectados e tratados com 100 mg/kg/dia BZ; B3 – infectados e tratados com 120 mg/kg/dia CETO; B4 – infectados e tratados com BZ + CETO); Experimento C (C1 – tratados com 100 mg/kg/dia BZ; C2 – tratados com dose inicial de 200 mg/kg/dia seguido de 50 mg/kg/dia NF; C3 – tratados com 120 mg/kg/dia CETO; C4 – tratados com BZ + NF; C5 – tratados com BZ + CETO). Os níveis parasitêmicos e a mortalidade foram avaliados a partir do 6º dia pós-infecção, e trinta dias após o fim do tratamento foram realizados os testes de cura parasitológicos (parasitemia, xenodiagnóstico e hemocultura) e o teste sorológico de imunofluorescência indireta (IFI). O critério de cura foi baseado na combinação dos resultados dos testes de cura parasitológicos com a IFI. Os resultados do Experimento A indicaram uma taxa de mortalidade de 100% para o grupo controle, 5,26% para os grupos BZ e BZ + NF e 0% para o NF; o índice de cura foi de 80% para o grupo BZ, 5,26% para o NF e 100% para o BZ + NF; Os resultados do Experimento B mostraram uma taxa de mortalidade de 100% para o grupo controle, 0% para os grupos BZ e CETO, e 5,26% para o BZ + CETO; o índice de cura foi de 80% para o grupo BZ, 81,8% para o CETO e 100% para o BZ + CETO. O estudo histopatológico demonstrou que o tratamento com BZ isoladamente ou em combinação com o NF ou com o CETO determinou significativa diminuição da intensidade das lesões no miocárdio e músculo esquelético quando comparado aos controles não tratados. O grupo GC, não demonstrou alterações inflamatórias em miocárdio. Em conclusão, o tratamento combinado do BZ com outras drogas (NF e CETO) não determinou aumento significante dos índices de cura e diminuição das lesões histopatológicas do miocárdio quando comparado com o tratamento isolado com o BZ. Provavelmente, o uso neste trabalho, de doses previamente estabelecidas, influenciou no efeito das referidas associações. Novos experimentos são necessários, com o uso de doses decrescentes do BZ, para melhor avaliar o efeito das referidas combinações sobre a toxicidade da droga.
dc.languagepor
dc.publisherCentro de Pesquisas Gonçalo Moniz
dc.rightsopen access
dc.titleAvaliação da associação do quimioterápico benzonidazol a outros fármacos com ação anti-t cruzi no tratamento da doença de chagas experimental
dc.typeDissertation


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