dc.contributorCruz, Oswaldo Gonçalves
dc.contributorTassinari, Wagner de Souza.
dc.creatorBarrado, Jean Carlos dos Santos
dc.date.accessioned2022-01-10T21:54:23Z
dc.date.accessioned2023-09-05T12:13:47Z
dc.date.available2022-01-10T21:54:23Z
dc.date.available2023-09-05T12:13:47Z
dc.date.created2022-01-10T21:54:23Z
dc.date.issued2021
dc.identifierBARRADO, Jean Carlos dos Santos. Análise espacial e temporal das epidemias de dengue em municípios da macrorregião centro de Minas Gerais, 2002 a 2019. 2021. 247 f. Tese (Doutorado em Epidemiologia em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2021.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/50722
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8652155
dc.description.abstractA dengue é a doença zoonótica de área urbana e periurbana mais prevalente nas áreas tropicais e subtropicais de todo mundo. Não há tratamento, as vacinas disponíveis ainda estão em aperfeiçoamento e a adesão às estratégias de controle e prevenção é baixa em todo o mundo. O objetivo do estudo foi utilizar técnicas estatísticas descritivas possibilitando ao sistema de vigilância entender o perfil da doença no tempo e espaço em uma região. Utilizamos dados públicos do período de 2002 a 2019, de 35 municípios da regional de saúde de Sete Lagoas/MG e Belo Horizonte/MG, pertencentes à Macrorregião Metropolitana de Minas Gerais. Nesse trabalho foram abordadas técnicas exploratórias de análise de séries temporais e análise espacial. Verificamos um aumento na frequência e magnitude das epidemias a partir de 2008, com epidemias mais importantes em 2013, 2016 e 2019. A duração nos anos de maior pico nos municípios de grande porte foi de 17,3 semanas, com 276 casos/semana, coeficiente de variação (CV) semanal de 371,4%. Nos de pequeno porte foram 1,5 casos/semana e em 83,9% das semanas não houve casos. As médias semanais de temperaturas mínimas no período epidêmico nos de grande porte foram de 19,7° e máximas de 28,9°, com 128,1mmH2O de precipitação acumulada e média de 76% de umidade relativa do ar. Todos os municípios apresentaram séries não estacionárias em primeira ordem, a sazonalidade foi presente em todos de forma bem regular. Os testes para estacionariedade foram significativos em todas as séries. Verificamos em 11 dos 18 anos estudados autocorrelação espacial significativa da incidência de dengue. Os estimadores bayesianos locais (EBL) demonstraram mudanças importantes em vários anos. Em 2002 e 2007, 40% dos municípios mudaram de categoria de incidência, em 2018 foram 57% e tivemos em média 19% de mudanças com o uso do EBL. Em 2009 e 2013 tivemos o maior número de municípios em muito alto risco, com 74,3% e 85,7%. Concluímos que as séries temporais foram estacionárias em primeira e segunda ordem. A forte dependência serial e a quantidade de semanas sem casos mostram a importância de atuação oportuna da vigilância, uma vez que os primeiros casos são sucedidos favoravelmente por mais casos subsequentes. Houve diferenças relevantes nas séries entre os municípios de diferentes portes, sem afetar quesitos estatísticos como tendência e a sazonalidade. O número de semanas sem casos foi inversamente proporcional ao porte populacional, enquanto as temporadas epidêmicas têm duração proporcional ao tamanho populacional. O uso do Lisa-map possibilitou perceber agregação espacial na maioria dos anos. O uso dos EBL demonstrou bons resultados na redução da variabilidade das incidências, tanto em anos de alta quanto em baixa ocorrência. Os riscos relativos estimados foram apontaram os municípios de transmissão importante, mostrando que seu uso pode direcionar ações de saúde para o controle e vigilância da dengue nos municípios de maior risco da região em tempo oportuno.
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.titleAnálise espacial e temporal das epidemias de dengue em municípios da macrorregião centro de Minas Gerais, 2002 a 2019
dc.typeThesis


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