dc.contributorMenna-Barreto, Rubem Figueiredo Sadok
dc.contributorLevy, Claudia Masini d'Avila
dc.contributorLara, Flávio Alves
dc.contributorDutra, Patricia Maria Lourenço
dc.contributorMotta, Maria Cristina Machado
dc.contributorSantos, Eduardo Caio Torres
dc.contributorSorgine, Marcos Henrique Ferreira
dc.creatorBombaça, Ana Cristina Souza
dc.date.accessioned2017-11-08T17:40:49Z
dc.date.accessioned2023-09-05T12:07:44Z
dc.date.available2017-11-08T17:40:49Z
dc.date.available2023-09-05T12:07:44Z
dc.date.created2017-11-08T17:40:49Z
dc.date.issued2016
dc.identifierBOMBAÇA, Ana Cristina Souza . Avaliação do metabolismo oxidativo e energético de Strigomonas culicis e suas implicações na interação com o hospedeiro. 2016. 74 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Parasitária)-Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, 2016.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23075
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8649962
dc.description.abstractStrigomonas culicis é um protozoário monoxênico encontrado no intestino médio de vários mosquitos, apresentando um ciclo de vida restrito à forma epimastigota. Dentre as suas peculiaridades, existe a presença de uma bactéria endossimbiótica, cujo papel biológico envolve a captação de heme e ferro para o protozoário, moléculas envolvidas no metabolismo energético e oxidativo. Apesar da colonização do intestino de insetos hematófagos, ambiente rico em espécies reativas de oxigênio, uma avaliação detalhada dos mecanismos antioxidantes desses protozoários ainda não foi realizada. Neste trabalho, avaliamos o metabolismo oxidativo e energético de S. culicis comparando três diferentes cepas: selvagem (WT), apossimbiótica (Apo) e selvagem H2O2-resistente (WTR). Apo foi mais susceptível ao estresse oxidativo, apresentando uma maior captação de glicose e fosforilação oxidativa reduzida, além de apresentar atividade antioxidante menos eficiente e expressão gênica aumentada de três isoformas da triparedoxina. Por outro lado, WT apresentou maior resistência ao estresse oxidativo, especialmente a altos níveis de H2O2, além de uma dependência maior da mitocôndria para a obtenção de energia. WTR apresentou uma maior resistência ao desafio oxidativo e maior dependência da fosforilação oxidativa, demonstrado através do maior consumo de oxigênio e do potencial de membrana mitocondrial, do aumento da atividade dos complexos II-III e IV além da alta produção de ATP, sendo ainda observado um aumento da expressão gênica do complexo II Esta cepa ainda produziu níveis reduzidos de ROS e de peroxidação lipídica em relação às demais, com o aumento na expressão gênica de uma das isoformas de triparedoxina. Apesar das alterações fisiológicas, não foram encontradas alterações ultraestruturais na WTR, inclusive na mitocôndria. A indução de resistência também levou a uma maior colonização do intestino médio de Aedes aegypti ex vivo e in vivo, o que reforça a hipótese de que o ambiente pro-oxidante no intestino do mosquito regula a população de S. culicis, dado corroborado pelo aumento da colonização do intestino pelas três cepas do protozoário após a alimentação de A. aegypti com ascorbato ad libitum. WTR ainda apresentou um aumento na adesão a macrófagos peritoneais murinos, demonstrando a influência da resistência ao estresse oxidativo também na interação com células de mamíferos. Desta forma, as estratégias metabólicas e antioxidantes de S. culicis começaram a ser descritas bem como o papel do endossimbionte no processo, o que contribui para a compreensão dos mecanismos de resistência e persistência do protozoário em mamíferos, incluindo o homem.
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.titleAvaliação do metabolismo oxidativo e energético de Strigomonas culicis e suas implicações na interação com o hospedeiro
dc.typeDissertation


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