dc.contributorLeite, José Paulo Gagliardi
dc.contributorSoares, Caroline Cordeiro
dc.contributorPaula, Vanessa Salete de
dc.contributorSantos, Debora R. Lopes dos
dc.contributorAmado, Luciane Almeida
dc.contributorVitral, Cláudia Lamarca
dc.creatorSá, Ana Caroline Costa
dc.date.accessioned2015-10-21T12:19:29Z
dc.date.accessioned2023-09-05T12:04:54Z
dc.date.available2015-10-21T12:19:29Z
dc.date.available2023-09-05T12:04:54Z
dc.date.created2015-10-21T12:19:29Z
dc.date.issued2012
dc.identifierSÁ, A. C. C. Detecção e caracterização genotípica de rotavírus da espécie A e norovírus em amostras fecais humanas de Fortaleza, Ceará. 2012. 105f. Dissertação (Mestrado em Biologia Parasitária) - Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Oswaldo Cruz, Rio de janeiro, RJ, 2012
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/12014
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8648935
dc.description.abstractA gastronterite aguda (GA) é uma causa importante de morbidade e mortalidade entre crianças com menos de cinco anos no mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a GA e as infecções respiratórias agudas são os mais importantes agravos à saúde das crianças \2264 5 anos, responsáveis por 17% das 10,4 milhões de mortes a cada ano. As GA causadas por rotavírus da espécie A (RVA) são responsáveis por aproximadamente 390.000 mortes ao ano, 80% dessas nos países em desenvolvimento, principalmente na Ásia e na África. Os rotavírus são classificados em cinco espécies (A-E), sendo os da espécie A os principais agentes etiológicos da diarreia aguda em crianças menores de 5 anos. Pertencem à família Reoviridae, gênero Rotavirus. Baseando-se nas proteínas de superfície, VP4 e VP7, os RVA são classificados em genótipos P e G, respectivamente. Estudos de epidemiologia molecular demonstraram que, mundialmente, cinco genótipos G são prevalentes: G1-4 e 9; em associação com os genótipos P[8], P[4] ou P[6]. Os norovírus (NoV), gênero Norovirus da família Caliciviridae, são amplamente reconhecidos como os principais agentes causadores de surtos de GA não bacteriana e como o segundo vírus mais prevalente em infecções esporádicas. Neste estudo, foi analisada a presença de RVA e NoV em 200 espécimes clínicos coletados de maio de 2008 a abril de 2009, em Fortaleza, Ceará. Os resultados revelaram 12% e 17% de prevalência para RVA e NoV, respectivamente. Todas as amostras positivas para RVA pertencem ao genótipo G2P[4], sugerindo a predominância deste genótipo Diferentes estudos realizados em vários Estados brasileiros revelaram que o genótipo G2P[4] é o mais prevalente desde 2005. Entretanto, foi demonstrado que existem flutuações, tanto temporais quanto geográficas, das combinações G-P de RVA circulantes. As análises filogenéticas permitiram identificar 3 variantes do gene que codifica para a proteína VP7, 2 variantes do gene que codifica a proteína VP4, 3 variantes do gene que codifica para a proteína NSP4, demonstrando a segregação independente dos genes de RV-A analisados. Em 2009, uma nova variante foi identificada. Dos mecanismos de geração de diversidade em RVA, foi possível evidenciar a ocorrência de: i) mutações pontuais; ii) reassortment entre amostras humanas; iii) reassortment entre amostras humanas e amostras bovinas para o gene que codifica para a proteína NSP4. Dentre os NoV, foram detectados os seguintes genótipos GII.4 (59%), GII.12 (17%), GII.6 (9%), GII.3 (6%) e GII.? (9%). O genótipo GII.4 foi predominante, seguido de GII.12, corroborando o fenômeno de emergência deste, descrito mundialmente a partir de 2008. Os resultados aqui apresentados mostram que os RVA e os NoV são importantes causas de GA no Estado do Ceará e o acompanhamento contínuo da epidemiologia destes vírus, em diferentes regiões do Brasil, será essencial para determinar o impacto real destas infecções no país
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.titleDetecção e caracterização genotípica de rotavírus da espécie A e norovírus em amostras fecais humanas de Fortaleza, Ceará
dc.typeDissertation


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