dc.contributorGräf, Tiago
dc.contributorSiqueira, Isadora Cristina de
dc.creatorSampaio, Maria Paula de Souza
dc.date.accessioned2022-12-21T14:44:42Z
dc.date.accessioned2023-09-05T12:04:27Z
dc.date.available2022-12-21T14:44:42Z
dc.date.available2023-09-05T12:04:27Z
dc.date.created2022-12-21T14:44:42Z
dc.date.issued2022
dc.identifierSAMPAIO, Maria Paula de Souza. Identificação de agentes etiológicos virais de casos de encefalites e outras síndromes neurológicas agudas.. 2022. 51f. Dissertação, (Mestrado)-Instituto Gonçalo Moniz, Fundação Oswaldo Cruz, Salvador, 2022.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/56110
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8648764
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: A encefalite é uma síndrome neurológica grave. O termo se refere a um processo inflamatório no parênquima cerebral que pode estar relacionado à autoimunidade ou outras etiologias, mas pode ser devido a uma infecção por agentes virais. Dentre os vírus causadores de encefalites, a família Herpesviridae é a causa mais comum, seguido pelos enterovírus. Os vírus transmitidos por artrópodes (arbovírus) são o terceiro e mais diverso grupo de patógenos com uma importante associação epidemiológica com as encefalites. No Brasil, pouco se conhece a respeito dos agentes causadores de encefalites e outras síndromes neurológicas agudas. Isso se deve, em parte, à dificuldade de se identificar os agentes etiológicos desta doença, devido à dificuldade de acesso ao sistema nervoso central e à baixa viremia nesse compartimento corporal. OBJETIVO: Neste trabalho pretende-se identificar os agentes virais associados a casos de encefalites através de diversos métodos laboratoriais. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram realizadas técnicas de diagnóstico molecular (PCR, RT-PCR e qPCR) e sorológico (detecção de IgM vírus específico e antígenos virais) com amostras de LCR e soro de pacientes com suspeitas de encefalites e outras síndromes neurológicas agudas. RESULTADOS: Foram incluídos 43 pacientes internados nos hospitais participantes. Dentre as comorbidades apresentadas pelos pacientes, hipertensão arterial sistêmica foi a mais frequente. Antes dos sintomas neurológicos, 32,5% dos indivíduos referiram a presença de sintomas de infecção viral. Os sintomas virais mais frequentes que antecederam os sintomas neurológicos foram febre (71,4%) e artralgia (50%). Os principais sintomas neurológicos na admissão hospitalar foram confusão mental (32,5%) e sonolência (30,2%). Todos os exames do LCR foram considerados alterados e com aumento de celularidade. Nove pacientes (20,9%) testaram positivo na sorologia antivírus chikungunya (CHIKV) IgM. Através do qPCR Multiplex foi detectado CHIKV em duas amostras de soro e em uma amostra de LCR e todas as amostras tiveram resultado negativo para os vírus Zika e dengue. Na sorologia IgM anti-DENV houve um resultado positivo (3%) e na pesquisa do antígeno NS1 DENV obtivemos dois resultados positivos (6%). O qPCR Neuro 9 detectou três resultados positivos para o vírus Epstein-Barr (7,5%), dois para o adenovírus humano (5%), um para enterovírus (2,5%) e um para o vírus varicela-zoster (2,5%). CONCLUSÕES: Estes resultados sugerem um importante papel do CHIKV como eventual causador de encefalites e contribuem com novas informações sobre a epidemiologia de encefalites no Brasil
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.titleIdentificação de agentes etiológicos virais de casos de encefalites e outras síndromes neurológicas agudas.
dc.typeDissertation


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