dc.contributorBastos, Leonardo Soares
dc.contributorCarvalho, Marilia Sá
dc.creatorStokes, Daniel Camargo
dc.date.accessioned2017-06-12T14:06:36Z
dc.date.accessioned2023-09-05T12:03:54Z
dc.date.available2017-06-12T14:06:36Z
dc.date.available2023-09-05T12:03:54Z
dc.date.created2017-06-12T14:06:36Z
dc.date.issued2016
dc.identifierSTOKES, Daniel Camargo. Social network analysis of body mass indices in a cohort of Brazilian professionals (ELSA-Brasil). 2016. 93 f. Dissertação (Mestrado em Epidemiologia em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2016.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/19365
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8648534
dc.description.abstractObjetivo: Mais da metade da população brasileira encontra-se acima do peso normal, e as prevalências de obesidade e de sobrepeso continuam subindo, especialmente nas populações urbanas de baixo nível socioeconômico. Embora o governo tenha começado a montar uma resposta, incluindo programas especificamente destinados à melhoria da saúde dos funcionários nos ambientes de trabalho, o papel da dinâmica social entre funcionários na ganha e perda de peso ainda é pouco entendido. Através de uma análise da distribuição dos índices de massa corporal (IMCs) em uma rede social de funcionários públicos, este estudo tem como objetivo iniciar uma discussão sobre como as amizades podem afetar os pesos dos trabalhadores de meia idade no Brasil. Métodos: Entre 2010 e 2012, 1.521 funcionários públicos, empregados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com base no Rio de Janeiro, foram convidados a nomear, como parte do questionário da segunda onda do Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto (ELSA-Brasil), os seus cinco amigos mais próximos no trabalho. Aonde possível, nomes citados foram ligados a nomes oficiais no diretório de funcionários da Fiocruz com a ajuda de um programa de relacionamento probabilístico de registros. As amizades entre os participantes do ELSA definiram as conexões no ELSA-RioSC, uma rede social sócio-cêntrica dos participantes da segunda onda do estudo de coorte. As relações entre o IMC de um indivíduo, a sua posição social no ELSA-RioSC, e os IMCs dos seus amigos foram avaliadas através da modelagem Gaussiana latente, controlando por idade, renda familiar mensal per capita, e nível de educação, com dados estratificados por sexo. Um modelo de grafo aleatório exponencial (ERGM, pelo termo em inglês, “exponential random graph model”) foi desenvolvido para testar se uma semelhança no IMC de dois indivíduos afeta a probabilidade destes indivíduos formarem uma amizade, controlando por fatores exógenos e endógenos. Resultados:ELSA-RioSC foi composta por 1.973 amizades, e 332 dos 1.521 membros do grafo foram isolados (não conectados por uma amizade a nenhum outro indivíduo). Entre os membros, 69,4% estavam acima do peso normal (IMC≥25kg/m2 ) com 28,2% considerados obesos (IMC≥30kg/m2 ). Nos dois a seis anos entre a primeira e a segunda onda do ELSA, os IMCs dos participantes geralmente aumentaram (em média por 0,691% anualmente). Os modelos Gaussianos latentes mostraram que, para ambos homens e mulheres, indivíduos com nenhum amigo ou poucos amigos na média tinham maior IMC na Onda 2 e maior ganho de peso percentual entre Onda 1 e Onda 2. O IMC seccional das mulheres mostrou relação inversa com a educação e com a renda familiar per capita – educação mais básica e renda menor corresponderam a um IMC maior – enquanto o IMC seccional dos homens mostrou uma relação mais complicada com as variáveis de controle, mas uma relação direta com a média dos IMCs dos amigos. A mudança percentual no IMC dos homens entre as Ondas 1 e 2 também mostrou relação direta com a mudança percentual média no IMC dos seus amigos, com uma associação especialmente significativa para perdas de peso, mas esta relação não foi observada para as mulheres do estudo. Os resultados do ERGM indicaram que indivíduos com IMCs semelhantes não mostraram significativamente maior propensão a serem amigos do que indivíduos com uma diferença em IMC superior a 4 kg/m2 , mesmo antes de controlar por fatores exógenos e endógenos. Os fatores mais significativos na escolha de amigos foram: compartilhar uma unidade de trabalho e retribuir uma amizade unidirecional. Conclusão: Os resultados mostram que os IMCs de homens, mas não aqueles de mulheres, estão associados aos IMCs dos seus amigso no trabalho. Isso indica que homens modelam os seus hábitos de comer e fazer exercício nos hábitos dos seus amigos no trabalho, selecionam amigos com hábitos 10 similares aos seus, ou tendem a compartir ambientes de nutrição e exercício com seus amigos. Dados longitudinais de amizade e de comportamento de consumo e gasto de energia ajudariam a elucidar alguns dos mecanismos que levaram às associações observadas.
dc.languageeng
dc.rightsopen access
dc.titleSocial network analysis of body mass indices in a cohort ofBrazilian professionals (ELSA-Brasil)
dc.typeDissertation


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