dc.contributorCastro Filho, Bernardo Galvão
dc.contributorBrites, Carlos
dc.contributorDourado, Maria Inês Costa
dc.contributordosSantos, Washington Luis Conrado
dc.creatorSantos Junior, Antonio Carlos Silva
dc.date.accessioned2013-11-26T17:48:33Z
dc.date.accessioned2023-09-05T12:03:20Z
dc.date.available2013-11-26T17:48:33Z
dc.date.available2023-09-05T12:03:20Z
dc.date.created2013-11-26T17:48:33Z
dc.date.issued2002
dc.identifierSANTOS JUNIOR, A. C. S. Prevalência de alterações dos níveis plasmáticos de osteocalcina em indivíduos portadores do vírus da imunodeficiência íiumana Tipo I. 2002. 89 f. Dissertação (Mestrado em Medicina Interna) - Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz, Salvador, 2002.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/7266
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8648311
dc.description.abstractPacientes infectados pelo HIV apresentam alterações no metabolismo ósseo e mineral aparentemente relacionadas à infecção. Osteopenia tem sido associada à terapia com inibidores de protease. Porém, interação do HIV com células do esqueleto e da matriz óssea, assim como, ativação crônica de células T e produção anormal de citocínas podem afetar a função de osteoblastos e osteoclastos mesmo antes do uso de terapia. 0 objetivo deste estudo foi o de investigar a influência da infecção pelo HIV nos níveis séricos do marcador de formação óssea osteocaldna. Realizamos um estudo seccional no qual avaliamos 69 indivíduos portadores do HIV [48 homens, 21 mulheres, idade média / (sd): 33 anos ± 4] antes do uso de terapia antiretroviral. Para fins de comparação, 50 indivíduos HIV negativos foram testados como controles. Com objetivo de analisar uma possível relação entre os níveis séricos de osteocalcina e a severidade da doença o grupo HIV + foi agrupado - de acordo com seus níveis de linfócitos T CD4 - em três grupos de 23 indivíduos: Grupo 1 CD4 > que 500, Grupo 2 CD4 entre 499 e 200 e Grupo 3 CD4 < que 199. Níveis de osteocalcina foram mensurados por um ensaio imunométrico (DPC Corp., Los Angeles, CA) detectando a fração intacta da osteocalcina (1-49) com valores de referência variando variando de 3,1 a 13,7 ng/ml. Quando comparando mais de dois grupos, o teste de Kruskal-Wallis foi utilizado. Quando urna diferença estatisticamente significante era encontrada o teste U, Mann-Whitney foi usado para determinar as diferenças entre cada par de grupos. Coeficientes de correlação foram calculados utilizando o teste de Spearman. Valores de P foram considerados significantes quando < 0,05. Redução de níveis séricos de osteocalcina foram encontrados em 43,5 % dos individuos HIV positivos e em 16% dos controles [P=0,00G1; odds ratio (OR) 4,04; intervalo de confiança 95% 1,68-9,69]. Não houve diferença estatisticamente significante nos níveis de osteocalcina, quando comparada nos grupos HIV positivos. Os níveis de osteocalcina apresentaram uma correlação positiva com a contagem de células CD4 [r=0,067 ; P=0,587] e uma correlação negativa com a carga virai [r=- 0,228; P=0,06]. Pacientes HIV positivos apresentaram acentuado decréscimo nos níveis séricos da osteocalcina. As hipóteses - de que 0 osteoblasto pode servir de reservatório para o HIV, de que a ativação sistêmica de células T aumenta a osteoclastogenese e que a osteopenia pode ser devida a toxicidade de mitocôndrias - podem explicar a interação da infecção pelo HIV e as alterações do metabolismo ósseo e mineral. Uma densidade mineral óssea reduzida já foi descrita em pacientes HIV+ e para comprovarmos que alterações nos níveis plasmáticos da osteocalcina podem levar a redução da massa óssea necessitamos de estudos prospectivos.
dc.languagepor
dc.publisherEscola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
dc.rightsopen access
dc.titlePrevalência de alterações dos níveis plasmáticos de osteocalcina em indivíduos portadores do vírus da imunodeficiência íiumana Tipo I
dc.typeDissertation


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