dc.contributorSilva, Cosme Marcelo Furtado Passos da
dc.creatorMendes, Wallace Góes
dc.date.accessioned2021-08-31T23:14:22Z
dc.date.accessioned2023-09-05T12:02:30Z
dc.date.available2021-08-31T23:14:22Z
dc.date.available2023-09-05T12:02:30Z
dc.date.created2021-08-31T23:14:22Z
dc.date.issued2019
dc.identifierMENDES, Wallace Góes. Panorama dos homicídios de LGBT no Brasil: análise espacial e modelagem estatística, 2002 a 2016. 2019. 151 f. mapas. Tese (Doutorado em Epidemiologia em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2019.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/48877
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8647977
dc.description.abstractReferencial teórico: A população de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros (LGBT) há tempos mostra-se excluída da sociedade, uma realidade oriunda da marginalização, largamente observados em nosso cotidiano. Nas últimas décadas os homicídios no Brasil passaram a representar um grave problema social e de saúde pública, sendo o país o que mais registra crimes letais contra LGBT no mundo. Objetivo: Descrever as características dos homicídios de LGBT no mundo e no Brasil, por meio de uma análise espacial e modelagem estatística. Método: Iniciou-se por uma revisão sistemática, incluindo todos os tipos de estudos quantitativos sobre homicídios de LGBT no mundo; logo após foi feita uma análise espacial e modelagem estatística dos homicídios de LGBT ocorridos no Brasil. Resultados: As vias públicas e as residências das vítimas são os lugares mais comuns das ocorrências dos crimes. As armas brancas são as mais usadas no acometimento contra homossexuais masculinos e as armas de fogo para transgêneros, mas ainda é comum os espancamentos, asfixia e outras crueldades com as vítimas. Estas estão na faixa etária entre 20 a 49 anos e tendem a ser brancas ou pardas. As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste apresentaram as taxas de homicídios de LGBT acima da nacional, justamente as regiões com IDH mais baixos, comparadas às regiões Sul e Sudeste. O modelo estatístico ajustado incluiu duas variáveis explicativas, que foram: IDHM e número de estupros. O IDHM resultou num coeficiente negativo, indicando que quando esse índice aumenta a taxa de homicídios de LGBT diminui. O número de estupros apresentou um coeficiente positivo, indicando que quando esses delitos aumentam a taxa de homicídios de LGBT também aumenta. Conclusão: Os homicídios contra LGBT são, em geral, \201Ccrimes de ódio\201D e um grave problema de saúde pública por vitimizar jovens, principalmente os transgêneros. Esses crimes precisam ser enfrentados pelo poder público, iniciando pela criminalização da homofobia e de elaboração de políticas públicas que diminuam a cultura do ódio e disseminem o respeito à diversidade.
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.titlePanorama dos homicídios de LGBT no Brasil: análise espacial e modelagem estatística, 2002 a 2016
dc.typeThesis


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